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Você está em: Home / Astrologia Mundial / História e Cultura / Mercúrio, o mensageiro da morte do 11 de setembro

Mercúrio, o mensageiro da morte do 11 de setembro

10/09/2021 por Fernando Fernandse

O objetivo do atentado às torres gêmeas do World Trade Center não foi apenas matar sem critério, mas transmitir um aviso ao mundo ocidental. Por isso Mercúrio, o mensageiro celeste, desempenhou um papel tão importante no mapa do 11 de setembro.

Mercúrio em Libra no Ascendente em trígono com Saturno é um aspecto que, à primeira vista, não sugere um atentado terrorista de trágicas consequências. Mas, no mapa do pior ato terrorista das últimas décadas, Mercúrio estava a serviço de configurações bem mais sinistras.

World Trade Center em chamas

A cena que ninguém esquece: as torres gêmeas do World Trade Center em chamas.

Terça-feira, 11 de setembro, 8h45 da manhã, horário de verão da costa leste americana. Este foi o momento em que o primeiro avião sequestrado chocou-se contra a torre sul do World Trade Center, em Nova Iorque. O mapa mostra Mercúrio colado ao Ascendente Libra, em trígono e sextil respectivamente com Saturno em Gêmeos e Plutão em Sagitário.

Aparentemente, uma configuração inocente. Mas Mercúrio — o mercador, o mensageiro, o intermediário, o agente, enfim — é regente de Virgem na nebulosa casa 12, que guarda aquilo que não pode ser mostrado, ou que não se quer ver. Mercúrio rege também a casa 9, das grandes distâncias, das culturas estrangeiras e também das religiões e concepções filosóficas.

Mercúrio bem aspectado significa, neste mapa, que havia um recado a ser dado, e que os mensageiros conseguiram transmiti-lo com sucesso. O recado era assustador: vinha de muito longe, talvez de outro continente (casa 9) e trazia à luz uma ameaça de grupos que se sentem excluídos (casa 12) da ordem imposta pelas potências hegemônicas.

Atentado à primeira torre do WTC

Choque do primeiro avião com o World Trade Center — 11.9.2001, 8h45
(-04:00) — Nova Iorque, EUA — 40n45, 73w57.

O Sol está junto à cúspide da casa 12, representativa daquilo que está à margem da sociedade — terroristas, inclusive. É regente da casa 11 — projetos e esperanças. Está em órbita de quadratura com Saturno na 9, regente da 4, significadora do chão, da pátria, da terra natal, das raízes e também da segurança emocional.

Saturno em Gêmeos e as torres derrubadas

Saturno simboliza estruturas. Regendo a 4, representa os alicerces, seja do indivíduo, seja da nação. Um projeto secreto e aterrorizante, consubstanciado em uma liderança oculta (Sol na cúspide da 12), acabara de sacudir os alicerces da nação mais rica do mundo. Literalmente, o mapa fala de esperanças (casa 11) eclipsadas (casa 12).

Saturno também simboliza construções, que são estruturas físicas, e, entre estas, as torres e fortificações. O Pentágono, quartel-general do poderio militar americano, tem analogia com um castelo medieval. O World Trade Center era constituído por uma dupla torre, expressão mais do que evidente de Saturno em Gêmeos.

Um terceiro significado de Saturno são as estruturas administrativas — a administração pública, a burocracia, a estabilidade e respeitabilidade das instituições. O último conceito saturnino que aqui nos interessa é a segurança, entendida como a estrutura de defesa que indivíduos e instituições erigem como proteção contra os riscos da relação com o entorno.

Sempre que a segurança é posta em cheque, surge o medo, outro conceito saturnino. Como resposta ao medo, surge um comportamento de supercompensação, normalmente traduzido sob a forma de rigidez e inflexibilidade, mais dois assuntos regidos por Saturno.

Em oposição a Saturno está Plutão, um planeta invisível que, por analogia, rege processos igualmente invisíveis. Plutão rege Escorpião, simbolizando, entre outras possibilidades, a eliminação súbita e inexorável de estruturas aparentemente estáveis.

A possibilidade da destruição em massa é associada a este planeta, sendo significativo que a descoberta de Plutão, no início dos anos 1930, tenha ocorrido ao mesmo tempo em que se realizavam as primeiras experiências que levariam ao desenvolvimento das armas nucleares.

Plutão é também uma expressão do poder manipulador — aquele que não se vê, mas está sempre presente, como o Grande Irmão do 1984, de George Orwell. Ainda mais: Plutão rege conteúdos arcaicos, que estão nas profundezas do inconsciente ou que se escondem, de forma insuspeita, nas entranhas da aparente civilização.

O papel de Plutão: o componente arcaico do ataque às torres gêmeas

Muitos dos ingredientes dos acontecimentos de 11 de setembro têm analogia direta com Plutão. Fanáticos de comportamento obsessivo, dispostos a morrer por uma causa, ou por um líder, lembram atitudes típicas de épocas anteriores aos tempos de liberdade de pensamento e de expressão.

Nossa mentalidade admite que haja fanáticos deste tipo em lugares remotos, “atrasados”, ainda não alcançados pelas luzes da modernidade. Mas vê-los eclodir na cidade-síntese de tudo que o progresso tecnológico e a cultura de vanguarda puderam criar soa bem mais assustador.

A oposição Plutão-Saturno aparece no eixo das casas 3 e 9 do mapa, exatamente a do comércio, das comunicações e das viagens de qualquer natureza. Aviões de passageiros — veículos de transporte, enfim — foram utilizados como arma de destruição em massa ao serem dirigidos contra edifícios da alta administração e torres comerciais (Saturno em Gêmeos).

Plutão rege, na carta, a casa 2, dos valores e dos bens móveis. O objetivo dos ataques foi a afirmação de valores plutonianos, implicando a noção de destruição e transformação radical de estruturas, ou ainda a sabotagem do sistema financeiro internacional, que Nova Iorque tão bem corporifica.

O mesmo eixo casa 3-casa 9 também apresenta uma agressiva oposição Marte-Lua. Marte rege a casa 7, dos inimigos declarados, e está em Capricórnio, signo de sua exaltação. A Lua, por ser regente do Meio-Céu, simboliza autoridades e dirigentes. O próprio presidente dos Estados Unidos, portanto.

Mas a Lua é também uma significadora essencial de gente comum, e as mais de três mil pessoas provavelmente mortas na bola de fogo em que se transformaram as torres gêmeas e o Pentágono são testemunhas eloquentes da agressividade desta oposição da Lua ao planeta do fogo.

A importância da oposição Vênus-Urano

Segundo atentado ao WTC

Choque do segundo avião com o World Trade Center, transmitido ao vivo para todo mundo — 11.9.2001, 9h03 (-04:00) — Nova Iorque, EUA — 40n45, 73w57.

Uma última oposição é a que coloca em confronto Vênus em Leão e Urano em Aquário. Vênus rege o Ascendente, fator de máxima importância no mapa de um evento. Vênus em Leão pode exprimir — neste mapa, pelo menos — e exibição orgulhosa e ostentatória da beleza, do bem-estar, do conforto de uma sociedade próspera e poderosa.

Urano são os atos súbitos, que ferem como um raio; são os aviões e tudo que vem do ar; são os comportamentos excêntricos e os objetos erráticos; é a surpresa e o despertamento.

O aspecto guarda total analogia com o caráter súbito e ousado dos ataques aéreos (Urano na casa 5, a dos riscos assumidos como confirmação do valor pessoal). Nova Iorque, a Grande Maçã (Vênus regendo o Ascendente), viu surgir do ar a destruição fulminante.

Para a cidade, era um corte súbito nos projetos e esperanças (Vênus na cúspide da 11); para os terroristas, era o fim de uma espécie de jogo cheio de adrenalina onde o sacrifício pessoal ganhava ares de suprema bravata.

Leia também:

O simbolismo de Gêmeos na destruição do Ocidente

Como antecipamos o ataque às Torres Gêmeas

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Arquivado em: História e Cultura Marcados com as tags: 2001, Estados Unidos, história, Plutão, Saturno, terror

Sobre Fernando Fernandse

Jornalista, astrólogo, educador e profissional de RH. Editor de Constelar e diretor da Escola Astroletiva, pioneira na formação a distância em Astrologia. Foi Diretor Técnico do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro. Nascido Fernando Fernandes, trocou as letras da última sílaba para não ser mais confundido com seus 87 homônimos. Veja a relação completa de artigos ou entre em contato com Fernando Fernandse.

Comentários

  1. LUIS REYES GIL diz

    12/09/2021 em 10:28

    Maravilha, muito boa a análise. Sintética e precisa, duas qualidades saturninas e mercurianas.
    O Robert Zoller, astrólogo, falecido no ano passado, fez as previsões do 11 de setembro. No link a seguir, transcrição dessas previsões dele, muito precisas também.
    Comprei o livro dele sobre previsões e partes arábicas. parece que traz bastante coisa a respeito do Guido Bonati, que ele traduziu do latim.
    Abraço
    https://obituaries.nydailynews.com/us/obituaries/nydailynews/name/robert-zoller-obituary?pid=195268921

  2. Hamilton Rodrigues Ruivo diz

    11/09/2021 em 09:56

    Um trabalho, ao mesmo tempo, intrigante e muito bem concatenado, porém difícil de ser compreendido por quem nada sabe de astrologia, como eu..
    Espero, tão logo passe a atual situação de pandemia, e tiver condições financeiras fazermum curso preliminar para poder entender, no mínimo, um poquinho à respeito.
    Agradeço o envio da matéria.
    H. R. Ruivo 11.09.22021

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