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Você está em: Home / Astrologia Mundial / História e Cultura / Jorge Amado e o mapa da Bahia

Jorge Amado e o mapa da Bahia

24/07/2016 por Fernando Fernandse

Não fosse a Bahia, o que seria de Jorge Amado? A comparação entre o mapa do escritor e o de seu estado natal revela uma forte sinergia, cujo eixo organizador é a Lua em Câncer presente em ambas as cartas.
Jorge Amado no Pelourinho

Jorge Amado no Pelourinho, cenário de várias de suas obras.

A Bahia, berço da brasilidade, é fruto de uma feminina e maternal combinação Câncer-Touro aliada à picardia de um Ascendente em Gêmeos. Nada melhor para considerar como mapa-matriz das terras baianas do que a carta do início das obras de fundação da cidade de Salvador, primeira capital brasileira. Salvador começou a nascer, segundo as palavras do padre jesuíta Manoel de Nóbrega, precisamente às oito horas da manhã do dia 1º de maio de 1549 (e não em 29 de março, data da chegada de Tomé de Souza, primeiro Governador Geral, que foi a escolhida para as comemorações oficiais). Diriam as más línguas que o motivo da troca é que 1º de maio já é feriado nacional. Comemorando a fundação em 29 de março, os baianos traem sua própria história, mas ganham um feriado extra…

Basta verificar a carta levantada para 1º de maio de 1549 para entender que a Bahia não poderia ter outro mapa. Lá está a Lua em Câncer na casa 1, em conjunção com Marte, simbolizando o papel de Salvador e, por extensão, de todo o estado como seiva nutridora da formação de uma identidade nacional. Ao mesmo tempo, é o indicador de um padrão de ação (Marte) feminino, que, em vez de ir diretamente ao assunto, come o prato quente pelas beiradinhas, no estilo lateral e persistente típico de Câncer. Lá está o stellium em Touro, na casa 11, mostrando a importância dos jogos partidários e das figuras que se projetam no cenário nacional a partir do uso do poder econômico como base para a carreira política – quem não se lembra do velho senador Antonio Carlos Magalhães?

Sinastria Jorge Amado e Bahia

Os planetas de Jorge Amado, no círculo externo, sobre a carta natal de Salvador (mapa-matriz da Bahia). Observar ambas as Luas em Câncer, o Sol de Jorge Amado na cúspide da casa 3 da Bahia e Mercúrio do escritor na mesma casa, formando trígonos com Netuno e Júpiter, regentes do Meio do Céu do mapa baiano.

Touro na casa 11 tem a ver com a ligação visceral entre a terra e a política, que resultou no coronelismo de viés fortemente conservador. Já o Sol bem junto à cúspide da casa 12 mostra a vocação baiana para ser a terra do misticismo e da afirmação do elemento negro em nossa cultura. A casa 12 é a dos escravos e dos desterrados, e foram exatamente eles que acabaram transformando a Bahia no que ela ainda é.

Se projetarmos o mapa de Jorge Amado no mapa da fundação de Salvador, vamos ver que os planetas natais do escritor de Itabuna ativam fortemente a casa 3 (linguagem, literatura) do mapa de seu estado de origem, indicando claramente que o papel que viria a desempenhar na sociedade local teria relação direta com a comunicação e a produção intelectual.

A Lua de Jorge Amado, dependendo do horário exato do nascimento do escritor, está em algum lugar sobre a Lua ou Marte de Salvador, reiterando, de qualquer forma, o sentido lunar e canceriano da capital baiana (Caetano Veloso, outro famoso filho da terra, também tem a Lua em Câncer). Jorge foi a antena emocional da Bahia e o tradutor de sua memória e ancestralidade.

Destacam-se ainda mais dois aspectos: Vênus da Bahia, em Áries, em trígono quase exato com Vênus de Jorge, em Leão; e o trígono de Urano-Júpiter da Bahia, em Touro, ao Mercúrio de Jorge Amado, em Virgem. É a associação harmoniosa da palavra escrita com os vastos horizontes da imaginação, num caso astrologicamente exemplar de casamento perfeito do escritor com seu cenário.

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Arquivado em: História e Cultura Marcados com as tags: Bahia, perfis, sinastria

Sobre Fernando Fernandse

Jornalista, astrólogo, educador e profissional de RH. Editor de Constelar e diretor da Escola Astroletiva, pioneira na formação a distância em Astrologia. Foi Diretor Técnico do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro. Nascido Fernando Fernandes, trocou as letras da última sílaba para não ser mais confundido com seus 87 homônimos. Veja a relação completa de artigos ou entre em contato com Fernando Fernandse.

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