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Sete pontos sobre Lilith

12/06/2025 por Valdenir Benedetti

Lilith, o apogeu lunar, ou o foco vazio da órbita da Lua em torno da Terra, continua gerando múltiplas interpretações. Em um de seus últimos textos, de janeiro de 2009, Valdenir Benedetti levanta sete possibilidades para a interpretação de Lilith na carta natal.
Lilith

Lilith, deusa da mitologia da antiga Mesopotâmia e, supostamente, a primeira companheira de Adão.

Partindo de diversos estudos realizados — particularmente por astrólogos franceses e, no Brasil, pelo professor Zeferino Pina Costa, astrólogo conhecido pela seriedade e profundidade de suas pesquisas — além da contribuição de observações, palpites, opiniões e intuições de diversos astrólogos e estudantes que se interessam pelo tema, tentaremos compor um painel inicial das possibilidades interpretativas desse símbolo no mapa astrológico.

As observações que se fizerem a respeito da Lilith no próprio horóscopo devem necessariamente levar em consideração todas as outras configurações planetárias. É importante não tratar com leviandade elementos simbólicos de conteúdos psíquicos profundos, procurando, dentro do possível, traduzi-los e compreendê-los dentro da dinâmica existencial representada pela totalidade do mapa natal.

De acordo com as diversas fontes citadas, a Lilith poderia corresponder na carta astrológica aos seguintes elementos:

1) Ponto de frustração — A Casa ou signo onde ela se encontra corresponderia à área de experiência (Casa) ou qualidade arquetípica (signo) em relação às quais o indivíduo viveria com um sentimento inexplicável e constante de expectativa e insatisfação, mesmo que a experiência simbolizada por aquela Casa ou signo esteja sendo realizada satisfatoriamente.

2) Fator de inversão — As experiências representadas pelo signo ou Casa poderiam acontecer de maneira inversa ao esperado, reforçando a frustração e a insatisfação quanto àquela experiência.

3) Canal de contato com outras dimensões — Diferentemente de Netuno, que representa o canal de acesso ao inconsciente coletivo, a Lilith representaria um ponto de acesso ao “inconsciente do inconsciente coletivo”. Pode simbolizar também qualidades mediúnicas poderosas.

4) Mecanismo de evasão ou recepção de energia vital — Pela manifestação da Lilith através da configuração astrológica da qual participa (Casa, signo, aspectos etc.) o indivíduo pode liberar sem intenção grande quantidade de energia vital, esvaindo-se, muitas vezes, completamente. Da mesma forma, ele pode absorver essa mesma vitalidade de outras pessoas.

Valdenir Benedetti

Valdenir Benedetti nasceu em 1950 e faleceu em 2009. Foi um dos astrólogos mais influentes durante as décadas de 1980-1990, tendo vivido em São Paulo, Salvador e Curitiba, além de fazer frequentes eventos em escolas cariocas.

5) Ponto de acumulação das energias não utilizadas — A experiência existencial e os princípios astrológicos dizem que a natureza sempre oferece oportunidades e ferramentas para que o indivíduo se realize e cumpra seu projeto. Quando ele não aproveita essas oportunidades por qualquer motivo, a energia disponível e não usada se transforma em uma espécie de lastro, o qual se incorpora ao sujeito, incomodando e atrasando sua realização. É mais um fator frustrante, é tudo aquilo que deixamos de fazer e que deveríamos ter feito.

6) Conteúdos infantis não elaborados — A Lua representa no mapa natal os conteúdos primários instintivos, inclusive a experiência existencial da infância. A Lua Negra representaria as experiências infantis não vividas, possibilitando manifestações e reações bastante infantis na área onde ela se encontra — geralmente de forma compulsiva e exagerada.

7) Ponto de carisma — As configurações das quais a Lilith participa no mapa são muitas vezes caracterizadas por um forte magnetismo ou carisma, especialmente quando o indivíduo atua harmonicamente nas questões envolvidas. Talvez esse fenômeno esteja relacionado com um tipo de acesso à libido.

Existem inúmeras outras conjeturas relativas ao papel astrológico da Lilith, mas as citadas anteriormente são as mais facilmente observáveis no cotidiano de cada um de nós. São meros pontos de partida para um estudo mais aprofundado, para novas descobertas. A questão está aberta a quem estiver disposto a encará-la.

Referências ao modelo cármico, também atribuídas à Lilith por alguns estudiosos, exigiriam um trabalho mais extenso e especializado, além de serem pouco funcionais, estacionando na maioria das vezes no campo da especulação metafísica.

→ Nota do Editor — Texto publicado originalmente na revista Astrologia Hoje e no livro Manual de Astrologia Essencial — Ed. Ground. Normalmente Constelar não publica artigos já presentes em outros sites da internet. Abrimos a exceção porque o presente texto, às vezes acompanhado de descrições do significado de Lilith por signo, vem aparecendo em outros sites sem os devidos créditos, ou com atribuição de autoria a terceiros. É, portanto, uma forma de contribuir para uma curadoria correta.

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Arquivado em: Teoria Marcados com as tags: Apogeu lunar, Lilith, Lua, Teoria

Sobre Valdenir Benedetti

Jornalista, fotógrafo e um dos mais ativos promotores de congressos e seminários no meio astrológico, Val foi o autor de Textos Planetários (1997) e organizador de várias coletâneas, a última das quais Segredos & Estilos, publicada no final de 2008. Mantinha um blog chamado Astrologia Transpessoal. Foi um ativo professor de Astrologia desde a década de 1980, tendo lecionado não apenas em São Paulo, onde passou a maior parte da vida, mas também no RIo de Janeiro (Astroscientia), Curitiba, Salvador e outras cidades. Faleceu em 13 de julho de 2009, vítima de um infarto. Veja todos os artigos

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