• Quem somos
  • Escola Astroletiva
  • Contato

Constelar

Um olhar brasileiro em Astrologia

  • Astrologia Aplicada
    • Cinema e TV
    • Comportamento
    • Esporte
    • Literatura e Arte
    • Personalidades
    • Saúde
  • Comunidade
    • Astrólogos
    • Memória
    • Multimídia
    • Profissão
    • Livros
  • Técnica
    • Bases
    • Novas Propostas
    • Símbolo e Mito
    • Teoria
    • Tradicional
  • Colunas
    • O Céu e Você
    • Agenda
    • Fernando
  • Astrologia Mundial
    • Brasil
    • História e Cultura
    • Mapas nacionais
    • Previsões
    • Presságios
Você está em: Home / Técnica / Bases / Estações do ano e padrões arquetípicos: signos de inverno

Estações do ano e padrões arquetípicos: signos de inverno

16/08/2014 por Angela Schnoor

Em Capricórnio, Aquário e Peixes reconhecemos padrões arquetípicos que guardam a memória ancestral da relação das comunidades agrárias do hemisfério norte com as restrições impostas pelo rigor do inverno.

Capricórnio, a instalação do inverno

Capricórnio

Capricórnio: seriedade e noção de limites para enfrentar tempos difíceis.

Quando o sol transita sobre o décimo mês astrológico encontramos o elemento Terra (elemento vinculado à sensação) do signo do Capricórnio (aproximadamente de 22 de dezembro a 20 de janeiro).

Nas comunidades agrárias do hemisfério norte, o ciclo das estações começa na primavera, com a entrada do Sol em Áries; prossegue com o Verão, com a chegada do Sol em Câncer, e com o outono, com o equinócio em Libra. Quando o inverno se instala, com seus padrões introjetados em nós, enfrentamos a seriedade e a preocupação com o futuro que podem tornar-se a tônica deste momento. Este período nos remonta à época em que os pequenos e ancestrais grupos humanos, perdidos no gelo ou nos desertos do hemisfério norte, buscavam orientação na sabedoria dos anciãos da tribo. Aqueles que já haviam passado por mais invernos e que, portanto, tinham mais experiência, eram responsabilizados pela administração e distribuição dos bens coletivos, abrigos e alimentos, que garantiriam a sobrevivência de todos até a próxima primavera.

Nesta passagem do Sol, a cada ano, mesmo que estejamos no hemisfério sul e hoje, em condições bastante diversas, trazemos dentro de nossa carga genética a memória destes ancestrais.

O signo do Capricórnio nos remete aos velhos experientes, e a cautela é sua qualidade principal.

Este é o momento de tomarmos consciência e noção de nossos limites, responsabilidades e deveres. Nos conceitos de certo e errado dentro de cada cultura, encontramos a sabedoria para enfrentar momentos difíceis assim como o receio de falhar, temendo colocar em risco aqueles que confiam em nós.

Aquário, solidariedade no frio intenso

No ponto central do inverno, o sol faz sua trajetória iluminando os padrões do signo do Ar a que chamamos de Aquário (aproximadamente de 21 de janeiro a 19 de fevereiro).

Para conseguir ultrapassar as dificuldades e rigores da época, e após o trabalho capricorniano ter sido concluído, pouco há a fazer.

O frio é mais intenso, mas a neve endurecida permite que os homens estejam ao desabrigo. Fora de casa, a busca por diversão é uma forma de ocupação coletiva para vencer o frio. Dançar, aquecer o corpo e aproveitar a liberdade do “nada a fazer” senão sonhar com a próxima primavera, é a consciência deste período onde cada um necessita de todos e todos de cada um.

A aproximação de alguém é olhada pelo grupo com receio. Pode ser uma ameaça, mas a percepção de que este alguém é humano torna-o amigo. Solidarizam-se com ele, acolhendo-o como um igual e partilham, então, seus parcos bens. Estes seres, que retornam de longas viagens ou estão vindo de outras culturas, trazem novas formas de ver a relação com a vida. Novas sementes são, então, conhecidas pelo pequeno grupo, tanto no sentido material como das ideias.

Os indivíduos de cada grupo descobrem, assim, que o universo é maior e engloba outros maneiras de ser e viver.

Aquário

No frio intenso do meio do inverno, a hora de estar com o grupo e criar laços comunitários: é a vez de Aquário..

Neste estágio do ciclo da natureza os seres se sentem seguros juntos, são capazes de ações para beneficiar grupos humanos ou a própria humanidade como um todo, pois alcançam a noção das necessidades semelhantes, presentes em cada espécie.

As amizades, a solidariedade e o idealismo são um sonho de integração universal.

Peixes, a hora do degelo

O sol, transitando agora pelo signo de Água denominado Peixes (aproximadamente de 20 de fevereiro a 20 de março), traz a necessidade de economizar energia.

Peixes

Peixes: são as águas do degelo fechando o inverno.

O frio é mais intenso, pois vem associado à umidade. A impossibilidade de sair do abrigo pelos riscos que a neve, degelando, representa – além do alimento que escasseia – deixa aos seres, apenas, a possibilidade de dormir para economizar energia.

Aconchegar-se aos companheiros e sentir que estão todos “no mesmo barco” é o que ocorre neste período em que o abrigo se assemelha a um útero onde a proteção, o silêncio e a quietude são condições para a sobrevivência.

A circulação se torna cada vez mais prejudicada pela baixa temperatura e a energia só é melhorada pela ingestão de frutas altamente calóricas, que sobrevivem ao inverno e pela fermentação dos cereais e frutos, transformados em bebida alcoólica.

O sol está chegando, agora, próximo ao final de um ciclo anual. Quando começou sua ascensão no solstício de inverno, no centro da fase capricorniana, chegou ao ponto máximo de afastamento da terra e, portanto, iniciou o seu retorno.

“Mesmo que estejamos no hemisfério sul, trazemos dentro de nossa carga genética a memória dos ancestrais.”

Com o degelo, a natureza cobre-se de cinzento e a água começa a penetrar o solo indo ao encontro das sementes enterradas.

O homem sonha. Constrói castelos, está nas mãos da sabedoria divina, da qual a natureza é a mãe. Nesse momento, todos se sentem em igualdade. A entrega e a confiança permitem que se abandonem, com a crença no ressurgir da vida.

Na passagem do Sol por este signo, que é síntese de todo o processo, tomamos consciência da fé, da comunhão dos homens com a totalidade da criação. Perdoamos e esquecemos, relaxamos e sabemos que tudo aquilo que termina também está recomeçando, mas com a possibilidade de um renascer mais criativo e evoluído pela experiência assimilada.

Leia também:

  • Áries, Touro e Gêmeos, os signos da primavera
  • Câncer, Leão e Virgem, os signos do verão
  • Libra, Escorpião e Sagitário, os signos do outono

Curso online: Astrologia Vocacional – Início: 18 de junho. Inscrições abertas.

Astrologia e Trabalho

Explore também:

A tarefa e a sombra: Sol nas casas e em aspectos

Vanessa Tuleski se despede do Céu da Semana

Marte retrógrado: melhor planejar do que empreender

Arquivado em: Bases Marcados com as tags: 2001, antiguidade

Sobre Angela Schnoor

Carioca, formada em psicologia pela PUC em 1966, atuou em empresas e na área clínica. Em 1981 tomou contato com a Astrologia pessoal e participou como palestrante de alguns congressos de Astrologia. Desenvolveu uma orientação terapêutica própria, embasada na sabedoria astrológica e na psicoterapia analítica, entre outras. Com base na experiência clínica, Angela escreveu um livro intitulado: Acolher - Astrologia Viva, ainda por publicar. Veja todos os artigos da autora ou fale com Ângela.

Comentários

  1. Danny Zangrossi diz

    08/10/2016 em 01:06

    Gostei muito da sua abordagem!

Escola Astroletiva 2024

Seções

  • Astrologia Mundial
  • Astrólogos
  • Bases
  • Brasil
  • Cinema e TV
  • Colunas
  • Comportamento
  • Esporte
  • Fernando
  • História e Cultura
  • Literatura e Arte
  • Livros
  • Mapas nacionais
  • Memória
  • Multimídia
  • Novas Propostas
  • O Céu e Você
  • Personalidades
  • Presságios
  • Previsões
  • Profissão
  • Saúde
  • Símbolo e Mito
  • Teoria
  • Tradicional
  • Email
  • Facebook
  • Twitter

ACERVO 1998-2013

  • Arquivo por edição
  • Arquivo por autor
  • Índice Temático

Nuvem de Assuntos

1999 2000 2001 2002 2004 2007 2008 2011 2012 América Latina antiguidade Brasil cultura de massa eleições epidemias Estados Unidos Europa Futebol graus simbólicos Grécia guerras história Islamismo Júpiter lunações Marte mitologia Música Netuno perfis Plutão política previsões Psicologia Região Sul religião retificação Rio de Janeiro Saturno São Paulo tragédias trânsitos Urano Vênus Ásia

CONSTELAR, ANO 27

Constelar é um site voltado para a difusão da astrologia de boa qualidade produzida por autores brasileiros e do mundo latino. Em atividade desde 1998, reúne um dos maiores acervos em língua portuguesa. Logomarca: representação pré-histórica das constelações de Virgem-Libra, Pedra do Ingá, PB.

Últimos artigos

  • Bussunda, o humor jupiteriano dos Cassetas
  • Um mago na Lua Cheia em Sagitário
  • Sete pontos sobre Lilith
  • Paquistão e Índia, os gêmeos briguentos
  • Lua Nova de Gêmeos: a irresponsável leveza do cisne

Copyright © 2025 · Constelar, um olhar brasileiro em Astrologia · Editor: Fernando Fernandse · Terra do Juremá Comunicação Ltda.

Copyright © 2025 · Metro Pro Theme em Genesis Framework · WordPress · Login