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Você está em: Home / Colunas / O Céu e Você / O mito da constelação de Áries

O mito da constelação de Áries

19/03/2023 por Roberto Yoshida

Existem dois mitos ligados à constelação de Áries. Um deles relata como o carneiro foi levado aos céus por Zeus; o outro conta a histórica busca pelo velocino de ouro, a pele do carneiro recoberta com sua lã.
Constelação de Áries

Constelação de Áries

Frixo e Hele eram filhos do rei Átamas de Orcômeno e de Néfele. Posteriormente Átamas acabou se apaixonando por Ino, com a qual se casou e teve outros dois filhos. Ino tinha um ciúme mortal dos filhos anteriores de Átamas, e bolou um plano para que a colheita daquele ano fosse muito ruim e o rei tivesse que consultar o oráculo de Delfos.

Ino já havia subornado os mensageiros, que trouxeram a mensagem que o oráculo havia aconselhado o rei a sacrificar Frixo e Hele para obter melhores resultados nas próximas colheitas.

Um carneiro alado com lã de ouro

Ao saber da sentença, Néfele suplicou aos deuses que lhes mandassem ajuda, e Zeus (ou Hermes, segundo algumas versões do mito) enviou a Frixo um carneiro alado com lã de ouro para que ele pudesse fugir com sua irmã. Eles fugiram voando em direção à Cólquida, mas Hele caiu no mar devido a uma vertigem que teve, no local que ficou conhecido depois como Helesponto (atual Dardanelos).

Ao chegar à Cólquida, Frixo foi bem recebido pelo rei Eetes e depois sacrificou o carneiro a Zeus, que levou o carneiro aos céus e o colocou na constelação de Áries. Em agradecimento à sua acolhida, Frixo ofereceu o velocino de ouro ao rei Eetes, que o consagrou a Ares (o deus da guerra) cravando-o em um carvalho do bosque sagrado dedicado ao deus.

O mito de Jasão e os argonautas

O outro mito conta a história de Jasão e a busca pelo velocino de ouro. Jasão era filho do rei Esão, do reino de Iolco, que acabou sendo destronado e condenado à morte pelo seu irmão Pélias. Com isto, Jasão teve que ser exilado ao monte Pélion, onde foi criado e educado por Quíron, um centauro e grande mestre de deuses e semideuses. Quando completou 20 anos, Jasão voltou à sua cidade natal e reclamou o trono que era seu por direito.

Seu tio Pélias desconfiou de Jasão, pois havia ouvido de um oráculo no passado para desconfiar de um homem que se apresentasse com apenas uma sandália (Jasão havia perdido uma das sandálias, ajudando uma senhora a atravessar um rio). Assim, Pélias concordou em ceder o trono a Jasão, desde que esse lhe provasse sua bravura, trazendo o velocino de ouro que estava na Cólquida.

Jasão aceitou o desafio e solicitou ao téspio Argos que construísse uma embarcação capaz de comportar 50 homens. Depois disso convocou através de toda a Grécia outros bravos amantes de aventuras, que embarcaram junto na expedição e que ficariam conhecidos mais à frente como os argonautas.

Jasão e o navio Argo

O navio Argo e seus tripulantes (os Argonautas) comandados por Jasão, na visão de Konstantinos Volanakis (1837-1907).

Ao chegar à Cólquida, o rei Eetes concordou em ceder-lhe o velocino, desde que cumprisse os desafios de arar a terra com dois touros de patas de bronze que soltavam fogo pela boca e pelas narinas, e semeasse os dentes de um dragão dos quais sairiam uma safra de guerreiros que voltariam suas armas contra o semeador.

Jasão aceitou o desafio mas recebeu ajuda de Medeia (filha do rei Eetes e uma poderosa feiticeira, que se apaixonou pelo herói) cujo encantamento o livrou da respiração de fogo dos touros e das armas dos guerreiros. Desta maneira conseguiu avançar ousadamente, enfrentando sua missão e recuperando assim o velocino de ouro e o trono que era seu por direito.

O arquétipo do herói

O mito do velocino de ouro mostra uma faceta do arquétipo de herói, tema muito comum nas características do signo de Áries. O herói sempre se apresenta em defesa dos fracos e oprimidos, busca bravamente pelo que lhe foi tomado e conduz toda uma tropa pelo seu senso de liderança nato, assim como apresentado no mito. Muitas vezes isso beira a insensatez e a impulsividade extremas (afinal dar de cara com touros que soltam fogo pelas narinas não é nada sensato, não?), mas para Áries isso é apenas mais um desafio, até que se veja impulsionado por um novo, visto que é também o signo do fogo de palha.

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Arquivado em: O Céu e Você Marcados com as tags: Áries, Grécia, mitologia

Sobre Roberto Yoshida

Roberto Yoshida é de Americana-SP. Trabalha como astrólogo desde 2014 e como engenheiro de materiais desde 2006. Atua profissionalmente também com radiestesia, terapia floral, e aromaterapia em atendimentos online e presenciais na região de Americana e Campinas.Veja todos os artigos ou entre em contato com Roberto.

Comentários

  1. CANDIDA M. NORONHA GUSTAVO diz

    27/03/2023 em 17:03

    Oi Roberto! Parabéns, que legal hein! Gosto bastante do Constelar e vejo que você está se dando bem. Muito bom o texto . Bjs

  2. Lucas Bois diz

    26/03/2023 em 01:35

    Excelente texto! muito especial a explicação de característica do signo, com base na história.

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