Volosfera e Calendário Tebaico: uma origem perdida no tempo
O termo Monômeros (do grego monos, único, e meros, parte), quando aplicado ao Zodíaco, representa uma lista de significados ou de propriedades de cada um dos seus 360 graus. Segundo o astrólogo Raul V. Martinez, a origem mais antiga dos monômeros é o Calendário Tebaico, apresentado por P. Christian no livro L’Homme Rouge des Tuileries (1852). Outros estudiosos também publicaram textos sobre os graus simbólicos como Scaliger, Auger-Ferrier, e Alexandre Volguine.
K. Hitschler, em Pouvoirs Secrets des Mots et des Symboles, desenvolveu um estudo no qual para cada grau do Zodíaco serão apresentadas duas imagens simbólicas: a primeira retirada da Volosfera e a segunda do Calendário Tebaico, conforme foram transcritas por Janduz e por Costesèque, respectivamente.
A Lua Nova de Aquário 2023
Aquário 02. Diante de sua mesa de trabalho, um homem está sentado, e, sobre suas mãos pousadas na mesa, estão duas aves que ele olha com amizade. Ao lado, um registro, no qual figuram algumas anotações e, mais longe, um compasso, uma roda dentada e uma ampulheta.
ou – Um homem segurando a cabeça com as duas mãos.
A imagem retirada da Volosfera apresenta uma figura masculina em seu local de trabalho, porém em um momento de confraternização, pois que as duas aves amigas estão sobre suas mãos, interrompendo o labor.
Já a do Calendário Tebaico apresenta apenas a figura masculina sem atitude, travada, aparentemente tensa.
Ao utilizar esses simbolismos para uma leitura da Lua Nova em Aquário (que no Brasil estará na casa 7 da lunação), entendo como uma indicação de que a convivência e a interação com grupos e amigos se faz tão necessária quanto à responsabilidade do trabalho.
Hora de lembrar que vivemos em comunidade, com semelhanças e diferenças, e que é preciso unir forças para transformar as relações a fim de seja possível o planejamento de todos e para todos neste novo ciclo. O compasso e a ampulheta reforçam a ideia de que agora é a hora e o tempo está passando, que é preciso vencer as irregularidades (representadas pela roda dentada).
Leia também: Graus Simbólicos — história e utilização da técnica, de Raul V. Martinez.