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Você está em: Home / Astrologia Aplicada / Saúde / Vênus, manchas solares e coronavírus

Vênus, manchas solares e coronavírus

09/02/2020 por Fernando Fernandse

Desde a Idade Média, muitas gerações de astrólogos tentaram encontrar um padrão de repetição que permitisse prever o surgimento de novas epidemias e pandemias. O coronavírus já mostrou que a questão permanece em aberto.

Tempestade magnéticaO surto de coronavírus, que surgiu na China e ganhou notoriedade mundial em janeiro de 2020, acaba de fazer seu primeiro estrago na área da Astrologia: pôs por terra a teoria, desenvolvida por astrólogos norte-americanos em 2009, que tentava explicar pandemias com base nos ciclos de Vênus, na atividade das manchas solares e nas tempestades magnéticas [1].

Na época, vivia-se o auge da chamada gripe suína, que, tal como o coronavírus, produziu um elevado número de vítimas e gerou pânico junto à opinião pública. Mas o que Vênus e as manchas solares podem ter a ver com uma pandemia? Para entender, é necessário resumir o estudo surgido nos Estados Unidos.

Vênus tem um campo magnético desprezível, quando comparado com o da Terra. Quando o movimento das manchas solares aumenta, acontecem grandes tempestades magnéticas. Se essas tempestades ocorrem nas proximidades das datas das conjunções inferiores Vênus-Sol (ou seja, as conjunções em que Vênus está entre o Sol e a Terra), o chamado “vento solar” incide fortemente sobre Vênus e faz com que esse planeta se comporte como se fosse um cometa, com a cauda apontando para o lado oposto ao Sol. Se a Terra está alinhada com Sol e Vênus, recebe em cheio o impacto do “vento solar”, que estaria também transportando matéria gasosa e partículas de poeira “apanhadas” nas camadas mais altas da atmosfera de Vênus.

A velocidade do vento solar é tamanha que bastariam poucas horas para que um vírus de origem venusiana pudesse atravessar o vácuo e penetrar na atmosfera terrestre. Isso poderia explicar o fato de que diversas pandemias de gripe irromperam exatamente no período subsequente às conjunções inferiores Vênus-Sol, numa faixa de tempo que pode ir de 35 a 67 dias entre o evento astronômico e a eclosão da pandemia.

Os defensores desta teoria associaram, portanto, os surtos de origem viral à ocorrência conjunta de duas condições:

  • Uma conjunção inferior Vênus-Sol;
  • O aumento da atividade solar, com tempestades magnéticas de maior vulto.

Parece loucura? Vamos aos fatos:

Espanhola 1918

Policiais na gripe espanhola em Seattle, 1918.

  • A gripe espanhola de 1918 foi a mais devastadora virose do século XX. Só nos Estados Unidos, matou 600 mil pessoas, mais vítimas do que a soma total dos soldados americanos mortos nas duas guerras mundiais e nas guerras da Coreia e do Vietnã. O surto da pandemia começou no dia 8 de março de 1918, 28 dias após uma conjunção inferior de Vênus, em 9 de fevereiro do mesmo ano.
  • A chamada gripe asiática de 1957, uma das mais mortais do século XX, teve início em 15 de janeiro de 1957, 210 dias depois da conjunção inferior Vênus-Sol de 21 de junho de 1956.
  • O intervalo entre a perigosa Gripe de Hong-Kong, iniciada em 30 de outubro de 1967, e a conjunção inferior Vênus-Sol de 29 de agosto do mesmo ano foi de apenas 61 dias.
  • O surto de gripe aviária surgido no oriente em 15 de novembro de 1996 foi precedido em 150 dias pela conjunção inferior Sol-Vênus de 11 de junho de 1996.
  • A SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), uma forma grave de virose com sintomas semelhantes aos da pneumonia, muitas vezes confundida com a gripe aviária mas com características próprias, irrompeu na província de Guangdong, sul da China, em novembro de 2002. Ao longo de 2003 disseminou-se rapidamente pelo leste e sudeste da Ásia, além de também fazer vítimas no Canadá. O início do surto pode ser relacionado com a conjunção inferior Vênus-Sol ocorrida em 8º de Escorpião no dia 30 de outubro de 2002.

Doze epidemias dentro do mesmo padrão

Capa Newsweek 2003

Capa de Newsweek, 2003.

No total, são doze epidemias e pandemias que, desde 1918, foram antecedidas por conjunções inferiores Vênus-Sol, inclusive a própria gripe suína, em 2009.

Pode-se argumentar que é possível creditar a ocorrência ao acaso, já que entre 1918 e 2009 ocorreram nada menos que 58 conjunções inferiores Vênus-Sol, uma média de aproximadamente uma conjunção a cada dois anos. Todavia, na busca de uma explicação para epidemias de graves desdobramentos, nenhuma hipótese poderia ser desprezada. Nem mesmo a de que os vírus que desencadearam a SARS e a gripe suína não vieram do agronegócio, mas sim de Vênus, viajando na cauda do vento solar (!).

Com a chegada do coronavírus, a sequência se quebra. A contaminação em massa, na China, e as primeiras centenas de mortes não foram antecedidas pela ocorrência das condições listadas pelos autores da teoria do vento solar: nem conjunção inferior Vênus-Sol, nem aumento significativo da atividade solar. Na verdade, o coronavírus surge num momento de atividade solar abaixo da média. A explicação, portanto, não está nestes fatores. Cumpre questionar, inclusive, se haverá um único padrão astrológico para todas as pandemias de efeito devastador. Enquanto ainda não temos a resposta, o mais seguro é não visitar o Extremo Oriente e ter à mão algumas máscaras de proteção…

NOTA:

[1] Esta teoria foi publicada em 2009 no site www.datasync.com/~rsf1/vel/1918ss.htm, hoje desativado.

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Arquivado em: Saúde Marcados com as tags: epidemias, manchas solares, Vênus

Sobre Fernando Fernandse

Jornalista, astrólogo, educador e profissional de RH. Editor de Constelar e diretor da Escola Astroletiva, pioneira na formação a distância em Astrologia. Foi Diretor Técnico do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro. Nascido Fernando Fernandes, trocou as letras da última sílaba para não ser mais confundido com seus 87 homônimos. Veja a relação completa de artigos ou entre em contato com Fernando Fernandse.

Comentários

  1. Paula diz

    25/03/2020 em 07:52

    E o que diríamos se realmente fosse comprovada essa hipótese, sobre Vênus ser o planeta do Amor?
    Talvez nesse momento, em que não sabemos realmente de onde vem o vírus, Vênus esteja em uma posição favorável á Terra.

  2. Silvio diz

    22/03/2020 em 01:26

    https://constelar.com.br/astrologia-mundial/previsoes/2020-refundacao-do-capitalismo/
    E essa previsão de pandemia e refundação do capitalismo?

  3. Helena Elizardo diz

    28/02/2020 em 12:28

    A cada informação como essa , paro pra pensar e acabo tendo que admitir que, nada podemos afirmar como verdade única! Tenho que admitir isso, apesar da grande concentração de planetas que tenho na casa 9 do meu mapa natal!
    O bom é que, sendo assim, temos motivos de sobra pra continuar estudando e pesquisando!

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