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Você está em: Home / Técnica / Tradicional / O mapa da morte na Astrologia Tibetana

O mapa da morte na Astrologia Tibetana

29/03/2019 por Marcello Borges

É possível levantar o mapa da morte e usá-lo para predizer o local da próxima encarnação? Esses conceitos são comuns para a Astrologia Tibetana, que os utiliza para descobrir quem será o novo Dalai Lama.

Tibete e Índia

Na edição do Bardo Thodol (o Livro Tibetano dos Mortos) organizada por Evans-Wentz, encontramos muitas referências a uma estranha forma de astrologia: a do mapa da morte, expressão usada como contrapartida a mapa natal.

Astrologia Tibetana: símbolos astrológicos e saúde humana

A Astrologia Tibetana, com recursos bem diversos daqueles utilizados no Ocidente, é um conhecimento aplicado na identificação de casos de reencarnação. Imagem: correlação entre símbolos astrológicos e a saúde humana, segundo médicos tradicionais do Tibete.

Entre os tibetanos, o tsi-pa ou lama astrólogo calcula o mapa fatal tomando por base o momento da morte. Estudando esse mapa e seguindo as regras estabelecidas por um livro especial, ele diz quem pode chegar perto do falecido, tocá-lo e carregá-lo, a melhor maneira de dispor do corpo, a duração e forma do funeral e o tipo específico de ritual que deve ser lido em benefício da alma do morto. O lama também indica o tipo de espírito maléfico que causou a morte; eles acreditam que nenhuma morte é natural, e que todas ocorrem em virtude da ação de um dos inúmeros demônios da morte.

O tsi-pa também diz quais as cerimônias que devem ser realizadas para exorcizar o espírito maléfico da casa do morto, as precauções necessárias para lhe garantir uma boa reencarnação, o reino do pós-vida ao qual está destinado (temporariamente, suponho, como nas viagens da alma das leituras de Edgar Cayce), e a região da terra e o tipo de família onde irá reencarnar.

No século 8 de nossa era, Padma-Sambhava, o famoso guru que introduziu o budismo tântrico no Tibete, ordenou que muitos dos livros tântricos fossem traduzidos do sânscrito para o tibetano. Alguns foram preservados em mosteiros e outros escondidos em diversos lugares secretos. Evans-Wentz diz que Padma-Sambhava deu a alguns de seus discípulos o poder ióguico de reencarnar em um momento apropriado, tal como determinado pela astrologia, para poderem recolher esses textos ocultos.

Essa técnica de usar o mapa da morte como modo de prever a morada (ou loka) planetária onde o recém-falecido irá permanecer por algum tempo, bem como a região geográfica do planeta onde irá reencarnar após essa estadia, é uma das possíveis explicações para o misterioso modo como os altos sacerdotes tibetanos conseguem encontrar o lugar onde o Dalai e outros lamas escolhem seu novo lar terreno, sua nova família e corpo. O filme O Pequeno Buda, de Bertolucci, e a comédia de Eddie Murphy, O Rapto do Menino Dourado, retratam as técnicas usadas pelos lamas para confirmar se estão mesmo diante da reencarnação procurada – identificação de objetos pessoais do falecido lama, reconhecimento de pessoas e lugares etc.

Pérsia

Os persas também desenvolveram uma sofisticada forma de astrologia. Seus sacerdotes, os magi ou magos, dedicavam-se ao culto a Zoroastro; eram vegetarianos, reencarnacionistas e conheciam muitos sistemas de previsão astrológica (a palavra mago significa sábio). Em uma de suas leituras, Cayce disse que a melhor versão da astrologia era a praticada na Pérsia. De fato, um dos textos mais antigos e respeitados da astrologia hindu – que, como Cayce dizia, é a herdeira daquela praticada na Pérsia, a “melhor de todas” -, o Brihat Jataka, define astrologia em termos que não deixam dúvidas quanto à sua natureza espiritual: “A ciência da astrologia é chamada Hora Sastra (…) e fala dos resultados das boas e más ações feitas pelos homens em seus nascimentos prévios” [grifo meu].

Jesus e a Astrologia

Zend-Avesta

Símbolo associado ao Zend-Avesta

Edgar Cayce [veja nota no final] também disse que, em uma de Suas encarnações, Jesus teria sido Zend, pai de Zoroastro. Isso ajudaria a explicar o que teria levado os “três reis magos” a atravessar centenas de quilômetros de deserto para levar presentes finos a um judeu recém-nascido em Belém: afinal, tratar-se-ia da reencarnação de Zend.

Cayce não é o único a fazer esse tipo de comentário. Os evangelhos apócrifos (não incluídos na Bíblia) Árabe e Armênio da Infância afirmam que, “quando o Senhor veio a este mundo em Belém (…) os magos vieram do Oriente a Jerusalém, tal como Zoradascht (Zoroastro) tinha previsto”. Quando Herodes questionou-os acerca do conhecimento desse nascimento especial, eles disseram que seus ancestrais haviam deixado um testemunho escrito, e que sua palavra se cumpria naquele nascimento. Se Jesus realmente teve uma encarnação como Zend, pai de Zoroastro, essa profecia – e a longa viagem que fizeram – é perfeitamente compreensível.

Interessante observar que Jesus, na qualidade de discípulo essênio, teve uma educação mística bastante abrangente. Estudou no monte Carmel, onde foi estabelecida uma escola de profetas na época de Elias. Nessa escola, ensinava-se astrologia, numerologia, frenologia e reencarnação. Depois, Jesus foi aperfeiçoar-se na Pérsia, na Índia e no Egito. Neste país, ele e João Batista foram iniciados em uma cerimônia na pirâmide. O principal objeto de estudo de Jesus nessa viagem foi a astrologia, segundo a leitura 2067-11 feita por Cayce. Duas fontes independentes de Cayce falam do contato que Jesus teria mantido com esses países: o The Aquarian Gospel of Jesus the Christ, transcrito dos registros acáchicos por Levi (onde se lê que Ele também esteve no Tibete), e Jesus viveu na Índia, de Holger Kersten, que explora a possibilidade de Ele ter sido inclusive enterrado (!) na Índia.

O ponto é mostrar que Ele, tanto na vida como Zend como na encarnação seguinte, em que foi Jesus, teve contato profundo com a ciência astrológica do Oriente Médio, conhecendo portanto as técnicas que poderiam indicar aonde Ele estaria voltando.

Relação entre mapas de nascimento e de morte

Gunther Wachsmuth (1893-1963)

Gunther Wachsmuth (1893-1963)

Modernamente, autores como Guenther Wachsmuth – astrólogo da linha de Steiner – publicaram livros nos quais procuram mostrar analogias entre os mapas de nascimento e de morte, ou entre estes e os mapas de reencarnação. Com base na mesma fonte – informações psíquicas dadas por Rudolf Steiner – Robert Powell publicou a série Hermetic Astrology, com uma teoria cármico-astrológica que emprega as posições de Saturno. Mary Devlin tentou expandir o conceito usado por ambos, mas usando apenas diferentes mapas de reencarnação da mesma alma. Ry Redd e eu usamos as leituras de Edgar Cayce. Finalmente, reunindo a essas fontes as pesquisas sobre reencarnação de Ian Stevenson, Hemendras Banerjee e alguns autores brasileiros como Hernâni Andrade, temos um número significativo de informações astrológicas para estudar.

Leia também:

  • Astrologia Védica, Edgar Cayce e reencarnação
  • A encarnação anterior de Paulo Coelho

Nota sobre Edgar Cayce:
Edgar Cayce foi um dos maiores paranormais de todos os tempos. Nasceu em 18/3/1877 15:03 LMT (horário controvertido) em Hopkinsville, KY, e faleceu em 3/01/1945, às 19:15 EWT, em Virginia Beach, VA. Descobriu cedo que tinha a capacidade de canalizar informações extraídas dos chamados “registros acásicos” (de “akasha”), e dava “leituras” enquanto ficava em estado de semi-inconsciência. Dentre as quase 15.000 leituras que deu entre inícios dos anos 1920 e 1944, mais ou menos, a maioria era para casos de saúde (muitos dos quais solucionados), e umas 2.000 eram leituras de “vida,” nas quais ele falava das principais vidas passadas daquele indivíduo (as existências que estariam mais relacionadas com a atual), de seu karma e… da relação entre o indivíduo e a astrologia. Vários livros foram escritos a respeito da visão Cayceana da astrologia, que é bem pouco convencional, inclusive o meu (Técnicas de Equilíbrio Holístico) e o Astrologia da Alma (Toward a New Astrology) de Ry Redd. O leitor pode conhecer melhor as leituras e a biografia de Cayce pelo site www.edgarcayce.org. (Marcello Borges)

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Sobre Marcello Borges

Marcello é astrólogo em São Paulo. Mantém um ativo intercâmbio com associações astrológicas internacionais de pesquisa e é um dos maiores colecionadores de dados do país. Veja todos os artigos ou entre em contato com Marcello.

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