Estações do ano e padrões arquetípicos: signos de verão

Câncer, verão e acolhimento

Quando o sol ilumina o signo do Caranguejo (aproximadamente de 21 de junho a 21 de julho), do elemento Água, começa o ciclo do verão do hemisfério norte, em continuidade ao ciclo de primavera iniciado em Áries. Muitas chuvas ameaçam os frutos ainda imaturos, dependentes e presos às plantas-mãe. É um momento de fazer ninho, de encontrar abrigo e receber e/ou dar proteção.

Câncer: sentimentos de insegurança e de busca de proteção enquanto o verão não se firma no Hemisfério Norte.

Sentimentos de insegurança quanto ao futuro dos frutos geram formas de defesa e podem trazer fantasias, nem sempre positivas. Há uma grande vulnerabilidade e um forte receio de aventuras. Nada está maduro para ser exposto. A proteção torna-se uma condição necessária.

É um momento de introspecção e fantasia. Estamos bastante sensíveis, carentes, precisando encontrar o que nos traga sentimento de segurança, aninhamento e acolhida.

Tudo aquilo a que estamos acostumados é bem-vindo.

Leão: a plenitude do sol, do brilho e dos frutos do trabalho dos meses anteriores.

Leão, o verão pleno

No signo do Leão (aproximadamente de 22 de julho a 22 de agosto), o fogo centralizador, encontra-se a estabilidade do verão e o sol alcança sua plenitude.

Os frutos, já maduros, exibem-se para serem apreciados, escolhidos para colheita. A exuberância da natureza é plena, e cada produto da terra pode ser identificado por suas qualidades principais.

O momento é de exposição da Criação. O brilho pessoal e a identidade de cada um estão claros, são vistos e reconhecidos. A alegria e a luz transparecem na satisfação com a vida. Existe a certeza de sermos o que pode haver de melhor.

Sentir-se único e especial, confiar na própria capacidade, criar e buscar prazer é o que podemos desenvolver neste período.

Virgem, o trabalho que fecha o verão

É o momento virginiano do ciclo solar. Signo do elemento Terra e dos rituais humanos, que implicam o desenvolvimento de uma avaliação crítica, a análise e seleção dos frutos exibidos para que seja feita a colheita e o aproveitamento, ou não, de cada um.

Segue-se um trabalho minucioso de separação das espécies por categoria, pela qualidade e, consequentemente, armazenamento nos silos.

Virgem: a hora da colheita é também a hora de separar “o joio do trigo”.

Tudo que está destruído ou contaminado terá de ser separado do todo para posterior descarte ou reaproveitamento e reintegração, após o reparo e a limpeza. É, pois, o instante de autocrítica e de abertura para o aprimoramento.

Passamos, atentamente, por um momento de trabalho árduo, (semelhante ao das abelhas) procurando a forma mais clara e simples para nossas criações. Podemos perceber, então, a singularidade de cada coisa e de cada pessoa, estabelecendo sua função especial no universo total.

A saúde, sua conservação, o trabalho e o servir estão clareados pelo Sol, que representa a luz da consciência. A partir da noção de nossas qualidades específicas e da melhor forma para seu aproveitamento, estamos prontos para o convívio e integração social.

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