Ogum, o orixá dos combates, é o correspondente africano do deus Ares dos gregos, do Marte Ultor dos romanos e do santo guerreiro São Jorge da cristandade medieval. Os atributos de Ogum remetem ao princípio astrológico de Marte, incluindo a violência e a coragem.
→ Símbolo e Mito. Uma seleção de artigos sobre as conexões da Astrologia com simbolismo, religião, mitologia e imaginário coletivo.
Marte, do Ares grego ao São Jorge cristão
Os mitos relacionados ao deus grego Ares e ao deus romano Marte ganharam nova roupagem na Europa cristã e ressurgiram na figura heroica de São Jorge. No Brasil, o santo guerreiro uniu-se ao orixá Ogum para expressar novas facetas do princípio marcial.
O que vale a pena ler sobre mitologia
Barbara Abramo dá o fio de Ariadne para quem pretende enfrentar os labirintos da mitologia grega, um tema essencial para astrólogos. Kerenyi, Menard e Homero estão no cardápio.
A ereção eterna do tutor de Marte
Ares, o deus grego da guerra selvagem e precursor do Marte romano, era o filho de duas mulheres frustradas e foi criado por Príapo, um ser condenado a viver em permanente estado de ereção sexual.
Vênus-Saturno e o mito de Orfeu e Eurídice
O mito grego de Orfeu e Eurídice guarda analogia com o drama afetivo de quem tem aspectos tensos Vênus-Saturno: O simples, o fácil e o fluido não o atraem. O amor, em sua alma, está atrelado ao sacrifício, acabando por moldar um padrão de relações complicadas.
Três signos, três histórias e seus arquétipos paternos
Os mitos de Jasão e o Velocino de Ouro, de Cronos e de Parsifal e a busca do Santo Graal tematizam os arquétipos paternos e a construção da identidade solar em três signos: Áries, Leão e Capricórnio.
O céu como projeção das imagens internas
Os símbolos astrológicos, sejam eles histórias de deuses, heróis ou sobre a origem das constelações, são projeções de imagens internas, criados pelo coração do homem para serem lançados ao céu a fim de povoá-lo de figuras, visões e significados.
Do Cristianismo medieval à Iemanjá carioca
O sincretismo que liga Iemanjá a Nossa Senhora, ao mesmo tempo em que dá vida ao mapa do Rio de Janeiro, conecta a cultura afro-brasileira com as perdidas raízes do paganismo europeu.
Iemanjá, a mãe de todos os peixinhos
O culto a Iemanjá, cumprido nas praias brasileiras em diferentes datas, conforme a região, é mais do que uma forma de preservação simbólica da África distante: é também o último grande rito lunar da civilização ocidental.
O simbolismo do signo de Peixes
Os valores de Peixes estão em evidência desde 2011, com a presença de Netuno nesse signo. Nele reside o contato com o que a cultura esqueceu ou reprimiu: sonhos que esperam, como os peixes, sob a superfície.