Donald Trump tomou posse em seu segundo mandato vociferando ameaças contra imigrantes latinos, autoridades do Judiciário americano que ele define como traidoras, traficantes de drogas, defensores da presença LGBTQIA+ nas forças armadas e ativistas ambientais. Disparou pesadas acusações contra seu antecessor, Joe Biden, e anunciou que o grande legado que deixará para a América será sua atuação pacificadora — para logo em seguida exigir a devolução do canal do Panamá.
Os primeiros momentos do governo Trump confirmam o que já se antecipava na live promovida na véspera pelo SINARJ (Sindicato dos Astrólogos do Rio de Janeiro). Nela, o astrólogo suíço radicado no México, Walter Anliker, Maria Eunice Sousa, professora de Astrocartografia na Escola Astroletiva, e Fernando Fernandse, editor de Constelar, apresentaram três visões distintas que se complementam para dar um panorama do que será o governo Trump.
Walter analisou a carta natal do presidente, cheia de indicações de voluntarismo e agressividade, e enfatizou o mapa da posse, que prenuncia pesadas crises. Fernando contextualizou a eleição de Trump como decorrência da comportamentos reiterados há décadas pela indústria cultural americana, com destaque para cinema e história em quadrinhos. Eunice usou a Astrocartografia para apontar as áreas do mundo que seriam mais impactadas pela nova gestão (spoiler: o Brasil é uma delas). Veja o vídeo:
Os graus simbólicos da posse de Trump
Para complementar a análise, acompanhamos também toda a cerimônia de posse de Trump na tarde de 20 de janeiro, registrando o horário exato do juramento e de alguns momentos importantes do discurso inaugural. Com isso, foi possível levantar o grau dos Ascendentes dos mapas resultantes, assim como as imagens simbólicas correspondentes nas seculares técnicas da Volosfera e do Calendário Tebaico.
Trata-se de coleções de graus simbólicos que circulam entre astrólogos europeus pelo menos desde o Renascimento, bem mais antigas do que a moderna série dos Graus Sabeus, desenvolvida por Marc Jones em 1925 e modificada mais tarde por Dane Rudhyar. Eis o resultado:
Quem analisou o grau simbólico do Ascendente da posse foi a astróloga Rê March:
Touro 15. Um homem de idade madura, pensativo, sentado a uma mesa sobre a qual repousam um grosso livro e instrumentos científicos, olha passar diante de sua janela um bando de sete íbis fugindo em voo rápido.
ou – Sete íbis voando rapidamente.
No Calendário Tebaico o foco desse grau é a fuga rápida dos sete íbis. Na Volosfera, descreve-se um homem que os observa enquanto parece planejar algo.
Íbis são pássaros de forma graciosa e bastante adaptáveis, considerados mágicos em algumas culturas, ou ainda como um animal imundo, imprestável para alimentação, como afirma o Velho Testamento no Levítico e no Deuteronômio.
Vamos ficar com a magia e com o fato de que essas aves vivem em colônias colaborativas.
Ao voarem em fuga deixam a dica de que aquele lugar deixou de ser hospitaleiro e acolhedor para elas, mas que isso não significa o fim. O bando parte para novos espaços e novas possibilidades, não se prendendo a ideias, ideais e padrões anteriores. As aves partem com o mínimo necessário e a crença de que recomeçar é a grande sacada. Sempre juntas, em sintonia com o grupo e uma perfeita comunicação.
No caso, não é surpresa que o novo presidente americano trama diversas ações contra grupos específicos, em especial, latinos. Este grau indica que a saída é a união, a boa e verdadeira comunicação entre os pares. Atitudes e buscas isoladas fragilizam os íbis.
E, assim, o homem maduro, sentado em sua mesa de planejamentos, poderá apenas observar a revoada e esbravejar contra ela.
Na sequência do discurso inaugural, e em complementação, o referido senhor fez o anúncio do decreto de emergência na fronteira sul, com o México.
Touro 22. Um campo, no centro do qual se levanta uma bela árvore onde está fixado um enxame de abelhas cujo voo contorna o cume; sob a árvore, dois homens se estendem cordialmente as mãos.
ou – Três homens que se seguram pelas mãos.
A imagem fala de abelhas voando com seus ferrões em torno da bela árvore e os homens se unindo, dando as mãos, para juntos enfrentarem o perigo.
Claro que nesse texto o enfoque está na saída para os ameaçados, e não nas ameaças do homem.
A ideia da possibilidade de “nosso povo vai resistir e encontrar melhores caminhos” talvez ajude a amenizar as atrocidades que rondam o momento. (Rê March)
Nota do Editor – Nas duas análises Rê March destaca a importância de as comunidades de imigrantes, especialmente latinos, atuarem em redes solidárias, evitando o conflito direto com o aparato repressivo do governo norte-americano.
O abandono do combate ao aquecimento global: um símbolo eloquente
Eram 12h24 quando Donald Trump começou a anunciar seus planos de desmonte das propostas ambientais. O Ascendente encontrava-se em 22º12′ de Touro, ou seja, o vigésimo-terceiro grau, na sequência dos graus simbólicos. Fernando Fernandse assim analisa:
Touro 23. Um rei em seu trono, cercado por seus cortesãos; mas atrás dele está uma forma coberta de negro, e na frente vê-se um homem que cai de costas.
ou – Um homem tombado sobre o dorso.
A imagem não poderia ser mais assustadora. Trump pretende retomar o uso em larga escala de combustíveis poluentes e estimular a produção de veículos a gasolina e diesel, na contramão dos projetos da maioria dos países industriais. É um retorno ao passado cuja consequência será um aumento dos níveis de poluição e do efeito-estufa, diretamente relacionada ao aquecimento global.
O “rei sentado em seu trono, cercado por seus cortesãos” é Trump, sem sombra de dúvida. Já a “forma coberta de negro” atrás dele, não parece referir-se a uma pessoa, sendo muito mais um símbolo para as consequências que advirão da decisão de intensificar a exploração de um combustível poluente, cancerígeno e fortemente contributivo para o desequilíbrio climático. A imagem do homem que cai de costas diante do rei mostra que os efeitos adversos do negacionismo climático se manifestarão de uma forma ostensiva, que não poderá ser ignorada.
A análise dos graus simbólicos é apenas uma técnica auxiliar em Astrologia Mundial, não se sobrepondo às indicações decorrentes da avaliação convencional da carta. Contudo, é significativo que, no caso das propostas de Trump, as imagens simbólicas pareçam avisar que a política industral baseada em fontes de energia “sujas” e o passo atrás nas preocupações climáticas são problemas muito mais sérios e perigosos do que a questão da imigração, que pode vir a ser contornada. Aguardemos os desdobramentos.
Carlo Germani diz
Fernando Fernandse ! Já passou da hora de você se sustentar na astrologia e,não mais, como linha auxiliar da esquerda.
Aos fatos: 1) Aquecimento global é uma farsa.
A principal causa para alterações climática provem dos oceanos. 2) Petróleo não é “fóssil”, mas um produto natural contínuo e abiótico (sem vida).
3) A agenda globalista com o satânico WEF ( Fórum Econômico Mundial) do psicopata Klaus Schwab,tem por meta maior reinventar o ser humano., extinguindo-o.
4) Se o ser humano fosse totalmente extinto em nada mudaria esses ciclos naturais do clima. Confundem “ilhas de calor” com aquecimento global.
5) O CO2 é o gás da vida.
6) Se você ainda não entendeu o projeto satânico globalista é mais do que oportuno
o abandono urgente dessa militância esquerdista.
7) Trump tem por missão divina NORMALIZAR a vida. Basta de narrativas insustentáveis de aquecimento global,de vacinas (mortais) em massa,de ideologia de gênero,de propostas absurdas de ESG, DEI, …, e por aí vai.
Basta de esquerdismo.