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2020, o ano em que o século XX acabou

21/11/2020 por Fernando Fernandse

O ano de 2020 representa, na prática, o verdadeiro fim do século XX. Crises e desafios de vastas proporções tendem a exigir soluções inéditas e inovadoras, acima das questões nacionais. Estas foram as previsões de Fernando Fernandse em novembro de 2019, em evento registrado em vídeo.

O evento Presságios 2020 foi realizado por Constelar em 30 de novembro de 2019, no Rio de Janeiro. O mesmo evento teve também uma versão em vídeo, gravada em 26 de novembro de 2019. Neste vídeo, Fernando Fernandse fala da Tríplice Conjunção e de seus possíveis efeitos sobre alguns importantes países. Assista ao vídeo, leia a seguir o resumo das previsões e, no final, veja os comentários acrescentados quase um ano depois.

Tríplice Conjunção e Índice Cíclico

Os países mais sintonizados com a Tríplice Conjunção de 2020 são aqueles marcados pelos ciclos Saturno-Plutão anteriores, especialmente a conjunção de 1947: Índia, Paquistão, as duas Coreias, Israel, e diversos outros países do Oriente Médio. Índia e Paquistão, em especial, merecem toda a atenção em 2020-2021.

Outro fato notável em 2020 é o início de uma fase de três anos de tensão excepcional no Índice Cíclico de Gouchon-Barbault – uma medida do grau de dispersão dos planetas geracionais. Quanto mais baixo o valor do índice cíclico (planetas geracionais mais próximos entre si), maiores as chances de ocorrência de processos traumáticos na economia, nas relações internacionais e em outras áreas importantes. Já os períodos de maior afastamento entre os planetas geracionais indica os períodos de prosperidade, crescimento rápido, paz social e distensão política.

Entre 2020 e 2022 o Índice Cíclico atinge seu valor mais baixo em todo o século XXI, praticamente coincidindo com a Tríplice Conjunção e com o ingresso do ciclo Júpiter-Saturno no elemento Ar. Trata-se de uma poderosíssima conjugação de fatores, indicando a ocorrência de processos dramáticos e uma crise de grandes proporções, que deve manifestar-se no nível econômico mas também pode ter desdobramentos na forma de conflitos militares ou grandes agitações sociais. Definitivamente, não é um período tranquilo. Por outro lado, a partir de 2023 o ciclo mostra um movimento de distensão, que segue até por volta de 2030 e sinaliza uma retomada de melhores condições em termos globais.

As transformações do período 2020-2022 são de uma ordem tão vasta que talvez não sejam imediatamente percebidas pelos contemporâneos, da mesma forma como momentos históricos altamente transformadores, como a Descoberta da América e a Revolução Francesa, também não foram devidamente compreendidas no momento em que ocorriam.

Estamos no raiar de uma mudança fundamentalmente importante para o futuro da civilização.

Em todas as Tríplices Conjunções anteriores, ocorreu alguma forma de confronto entre Oriente e Ocidente. Mais precisamente entre a Cristandade e o mundo islâmico, no caso das quatro últimas. O confronto sempre se deu em torno da orla do Mediterrâneo, o que coloca os países daquela região como cenários prováveis de grandes acontecimentos em 2020 e anos seguintes. Isto inclui todo o Oriente Médio, o norte da África e o sul da Europa (Espanha, França, Itália, Grécia e Turquia). Estes países têm fortes chances de passar por acontecimentos graves e drásticos.

Cabe lembrar que o Mar Mediterrâneo é uma área de constante tensão, pela presença de frotas navais americanas e russas com alto poder de fogo e pelo problema, até hoje não solucionado, dos refugiados oriundos do Oriente Médio e países africanos.

Éris em quadratura com a Tríplice Conjunção

O planeta anão Éris, descoberto em 2005 e ainda pouco estudado, parece estar relacionado a situações-limite que exigem soluções inéditas: grandes desafios que ainda não foram enfrentados na forma e na dimensão com que agora se apresentam. Basta lembrar que o personagem central do mito grego de Éris é Páris, um príncipe troiano que vivia como pastor e é obrigado por Hermes a escolher a mais bela das deusas, entre Afrodite, Atena e Hera. Ele opta por Afrodite, que lhe prometera o poder de obter o amor da mais bela das mortais. Assim, Páris consegue seduzir a esposa do rei do Esparta, Helena, que foge com ele para Troia, despertando a fúria do rei traído e desencadeando a terrível Guerra de Troia.

A moral do mito de Éris é que, diante de um desafio inédito (a escolha da mais bela das deusas), a única forma de evitar um desastre é encontrar uma solução inovadora, que vá além do repertório habitual. Diante das deusas do Olimpo (uma situação excepcional), Páris se esquece do coletivo e pensa apenas em seu prazer pessoal.

Ao longo de 2020, especialmente no segundo semestre, Éris estará em quadratura com os planetas da Tríplice Conjunção em Capricórnio. Trata-se de uma configuração raríssima e indicadora de crises desconhecidas, que não poderão ser enfrentadas com as mesmas ferramentas de negociação diplomática, pressão militar ou tratamento de questões sociais já experimentadas no passado. Para dar conta de todos os conflitos e situações que vêm-se agravando nos últimos anos, é hora de refundar a ONU em novas bases, assim como outros mecanismos de cooperação internacional.

Estados Unidos e China

No mapa de independência dos Estados Unidos, a Tríplice Conjunção ativa a casa 2, da economia. O país vem adotando desde a posse de Trump uma atitude protecionista e isolacionista que não resultará em consequências positivas ao longo de 2020.

Plutão também retorna à mesma posição ocupada na carta da independência americana e se opõe a Mercúrio, regente da casa 7 (relações com outros). Poderemos ter uma crise de vastas proporções, afetando a economia e as relações internacionais. A demonização dos adversários será uma constante, inclusive através do uso de fake news.

Trump pressionado na Casa Branca

Protestos populares enquanto Trump se esconde na Casa Branca: a expressão de Plutão-Mercúrio na carta americana.

No caso da China, a Tríplice Conjunção avançará pela casa 12 e afetará o Ascendente logo no início de 2021. A ênfase na 12 indica que a China terá de lidar com os problemas que costuma jogar para “debaixo do tapete”: minorias, áreas periféricas do país, grupos que se consideram excluídos e populações de grandes áreas metropolitanas industrializadas. Apesar destes riscos, em 2020 a China deve levar clara vantagem em sua competição com os Estados Unidos.

Comentários de novembro de 2020: o que efetivamente aconteceu

Passado um ano, cabem algumas considerações sobre as previsões apresentadas em novembro de 2019:

Praticamente todos os astrólogos com experiência na área de Astrologia Mundial fizeram prognósticos referentes a uma crise mundial de grandes proporções e o início de uma fase de rupturas e transformações de vasto alcance social e econômico. Como os símbolos astrológicos são abertos e polissêmicos, a pandemia era uma possibilidade plausível, mas apenas uma entre tantas outras. Na verdade, e considerando o que ocorrera em ciclos semelhantes no passado, a possibilidade número um era – e continua sendo – a de uma crise econômica com consequências no campo social (radicalização e turbulência) ou militar (conflitos internacionais).

Paradoxalmente, a extensão alcançada pela pandemia e seu forte impacto sobre a economia mundial acabaram por representar fatores de trégua num contexto que já se anunciava muito explosivo. A crise econômica viria de uma forma ou de outra, como consequência de um modelo de relações internacionais que já apresentava fortes sinais de insustentabilidade. A pandemia acabou por antecipá-la e fez ao mundo o grande favor de drenar recursos que, em tempos normais, poderiam ser canalizados para aventuras armamentistas. Basta lembrar que, mesmo com o coronavírus já avançando pela Ásia, as tensões entre Estados Unidos e Irã chegaram a um ponto máximo em janeiro, após o atentado que matou o chefe da Guarda Revolucionária iraniana em Bagdá. Em junho, Índia e China quase foram à guerra no Himalaia.

O mito de Éris e a malfadada escolha de Páris, que levou à Guerra de Troia, também contribuem para lançar luz sobre a configuração mais dramática do ano: Marte e Éris em Áries em quadratura com Júpiter, Saturno e Plutão em Capricórnio. Confrontados pelo desafio de adotar estratégias mais amplas e inclusivas para combater a pandemia e evitar que as mortes atingissem cifras estratosféricas, dirigentes de alguns dos principais países do mundo optaram pelo negacionismo, pela sabotagem dos mecanismos de cooperação internacional, pela desvalorização da ciência e pelo uso de fake news como cortina de fumaça para desviar o foco dos problemas mais urgentes.

Nos Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, o governo Trump foi negligente com as medidas de combate, privilegiando os interesses dos conglomerados econômicos. Paralelamente, nunca se viram tantas teorias conspiratórias no âmbito da política externa (o “vírus chinês”) e interna (repressão violenta aos protestos raciais, rotulagem de Biden como um perigoso líder esquerdista e tentativa de anular o processo eleitoral). É o retrato perfeito dos pesados trânsitos na casa 2 da carta americana e da oposição Plutão-Mercúrio. A China, apesar de seus múltiplos problemas domésticos, fecha o ano em nítida vantagem na competição político-econômica com os Estados Unidos.

Cabe lembrar ainda que algumas das possibilidades relacionadas no vídeo ainda não se manifestaram plenamente. O clima de rupturas, crises e mudanças aceleradas estende-se ainda por todo o ano de 2021. O século XX terminou, com certeza, no raiar de 2020. O século XXI começará, com certeza, em 2023. Entre um e outro, estendem-se três anos difíceis, turbulentos mas, ao mesmo tempo, plenos de possibilidades de semeadura.

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Sobre Fernando Fernandse

Jornalista, astrólogo, educador e profissional de RH. Editor de Constelar e diretor da Escola Astroletiva, pioneira na formação a distância em Astrologia. Foi Diretor Técnico do SINARJ - Sindicato dos Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro. Nascido Fernando Fernandes, trocou as letras da última sílaba para não ser mais confundido com seus 87 homônimos. Veja a relação completa de artigos ou entre em contato com Fernando Fernandse.

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