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O papel de pai em tempos de Plutão em Capricórnio

10/07/2018 por Divani Terçarolli

No enfrentamento da autoridade paterna trabalhamos a identidade solar e descobrimos nosso lugar no mundo. Esse confronto encontra expressão em Áries, Leão e Capricórnio. Contudo, sob Plutão em Capricórnio o papel do pai vem sendo vivenciado em sua dimensão mais maléfica.
Representação do sistema solar

Sol: 90% de toda a massa do Sistema Solar.

Este artigo, complementado por Três Signos, três histórias e seus arquétipos paternos, constitui o registro da palestra proferida pela autora no congresso Astrológica 2011, promovido em São Paulo pela Gaia.

Quando dizemos que somos de Libra, Câncer ou Aquário, na realidade estamos falando do Sol. Somos de Libra, Câncer, Aquário, etc., porque nascemos quando o Sol transitava por esses signos. O Sol-estrela representa 90% de toda a massa do sistema Solar. Ele é centro do nosso sistema planetário – fonte de luz, energia, brilho e calor. Da mesma forma, o Sol astrológico é o fator mais importante do Mapa Natal. Entre vários significados ele simboliza a vontade, o caráter, o ego ou eu pessoal. O Sol é a nossa verdadeira essência, é o espírito dentro de nós.

Também simboliza a autoridade acima de nós: governo, chefe, pai.

Três arquétipos - Áries, Leão e Capricórnio

Três arquétipos – Áries, Leão e Capricórnio

Áries, Leão e Capricórnio têm muito a ver com o Sol:

  • Áries é o signo de exaltação do Sol.
  • Leão é o signo de domicílio do Sol.
  • Capricórnio é o signo natural da Casa 10: o Meio-do-Céu – ponto mais elevado da trajetória do Sol. A casa 10 indica o PAI na Astrologia tradicional.

Áries tem energia para ser independente, ser o primeiro, para agir.

Leão usa a energia para ser especial, ser notado, ser amado e querido.

Capricórnio emprega a energia para ser importante, ser respeitado, temido.

Até as casas que correspondem a esses três signos têm a ver com a o ego. A Casa 1 representa a Personalidade. A Casa 5, a Individualidade, e a Casa 10, o Poder Pessoal, a Imagem Pública.

Um signo é um modelo de desenvolvimento, um padrão arquetípico retratado numa história ou mito. Cada signo contém seus próprios conflitos, ambivalências e motivações.

Áries, Leão e Capricórnio, signos onde o Sol se mostra mais forte, são exatamente aqueles que em seus mitos contam histórias de conflitos entre PAI e filho.

No artigo Três signos, três histórias e seus arquétipos paternos, vemos como Áries corresponde ao mito de Jasão e o Velocino de Ouro, que retrata o pai terrível; Leão tem conexão com o mito de Parsifal e o Rei do Graal – a representação do pai ferido; Capricórnio, finalmente, incorpora o mito de Cronos-Saturno, onde está presente o arquétipo do pai castrador.

Como pudemos constatar, o processo que começa como um confronto ou enfrentamento da autoridade paterna revela um impulso para adquirir autoconhecimento, que é muito forte nesses três signos. Para nós, astrólogos, é mais fácil entender o porquê:

Pai = Sol = Caráter = Vontade = Individualidade

Na maioria das sociedades e culturas o papel do Pai é o de orientar a criança e corrigir e premiar seus erros e acertos.

Pai e filhoPodemos observar que quando uma pessoa perde o pai parece que ela se torna mais assertiva, sua VONTADE se fortalece. É como se, antes, o princípio solar tivesse que se dividir por vários significados, e como deixou de representar o pai, ilumina mais fortemente a vontade pessoal. Estudos mostram que o PAI estimula a criança a interagir com o mundo externo e a desenvolver limites internos e autocontrole. O PAI é mais efetivo na disciplina e, à medida que impõe limites, corrige, castiga, incentiva e recompensa, desenvolve a autoestima da criança e a ensina a suportar as frustrações que, inevitavelmente, a vida trará.

A falta de limites no ambiente familiar faz com que esses limites sejam buscados fora, nos mecanismos de repressão da sociedade: polícia, juizado de menores, tribunais, etc.

Na Astrologia o planeta Saturno é associado aos conceitos de dever e responsabilidade, enquanto o planeta Júpiter representa a recompensa, a compensação pelo cumprimento do dever.

Atualmente todos querem obter sucesso e riqueza com o mínimo de esforço. Agora é o mau exemplo que vem de cima, como para atestar o estado de decomposição de valores que estamos vivendo. A idéia de merecimento pelo esforço foi esquecida, os pais já não ensinam aos filhos que existem limites, deveres e responsabilidades com medo de parecerem antiquados.

Mas, ao contrário, como uma planta precisa ter um solo firme para se enraizar e crescer mais forte, assim também o jovem ser humano necessita de limites e orientação para construir sua personalidade.

É no enfrentamento da autoridade paterna que elaboramos nossa personalidade e descobrimos nosso lugar no mundo. Esse confronto é útil e necessário e acelera o processo de aquisição de consciência e a descoberta da nossa verdadeira identidade. O ponto médio Ascendente-Meio do Céu é no meio da casa 5, a verdadeira individualidade.

Ponto Médio Ascendente-Meio-Céu

Enfim, eu quis explorar a importância do Pai na formação do caráter, e isso me levou a uma reflexão que gostaria de compartilhar com mais pessoas. Plutão foi descoberto quando transitava em Câncer, signo da Mãe, e agora está em Capricórnio, em oposição ao signo de sua descoberta. Em Câncer ele trouxe grandes mudanças à estrutura da família tradicional, principalmente o fim do papel feminino de dedicação exclusiva ao lar e aos filhos. A Segunda Guerra Mundial fez com que as mulheres tivessem que assumir o comando de seus lares e o sustento da família na ausência dos maridos provedores, indo trabalhar fora e provando mais liberdade e independência.

Agora em Capricórnio, Plutão tem nos premiado exclusivamente com seus aspectos mais maléficos, trazendo à tona governos corruptos e criminosos, autoridades envolvidas com o narcotráfico, terrorismo, abalo na hierarquia da Igreja, com padres pedófilos, pais assassinando, abusando e torturando suas crianças, bebês indesejados jogados no lixo, estudantes espancando professores, pessoas de bem escondendo o rosto enquanto bandidos e réus confessos sorriem para as câmeras de TV. Parece que tudo que era sólido está se desmanchando no ar, como dizia o título daquele livro famoso nos anos 80.

Isso tudo comprova que a humanidade como um todo está precisando de limites! A arrogância do ser humano é ilimitada. Nada na natureza cresce ou se expande indefinidamente, tudo obedece a uma norma, tudo tem limites. Intimamente todos sabemos disso. E ansiamos por algo que possa nos deter como uma criança birrenta.

Será por isso que vivemos sonhando com a intervenção de um PODER SUPERIOR?
Com a destruição da nossa civilização?
Com a extinção da raça humana?

Será que não devemos transmutar esse Plutão em Capricórnio usando seus significados mais benéficos e trabalhar para reconstruir estruturas?

Será que não está na hora de reafirmar o Poder Superior do PAI na formação do caráter? “Re-empoderar” a figura paterna?

Bem, o que eu sei é que o glifo do planeta Plutão contém a cruz da matéria, a Lua e o Sol. Nesse glifo o Sol não está pregado em nada. Ele flutua triunfante. E o Sol é espírito.

Glifo Plutão

Sou otimista e acredito que a vitória do Mal é sempre passageira. No fim, o Bem sempre vence. E que então, “o Sol voltará a brilhar”!

O autoconhecimento e a autorrealização constituem o prelúdio necessário à compreensão de Deus.

Não deixe de ler também: Três signos, três histórias e seus arquétipos paternos

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Sobre Divani Terçarolli

Sócia-diretora da AstroBrasil®, ministra cursos para iniciantes e profissionais de Astrologia. Formada em Comunicação Social pela ECA/USP, astróloga desde 1994 e professora da escola Régulus/SP de 2001 a 2004. Foi vice secretária da CNA - Central Nacional de Astrologia.

Veja todos os artigos ou entre em contato com Divani.

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