Há dezessete anos o astrônomo James V. Scotti, um célebre descobridor de cometas, encontrou entre Saturno e Urano um pequeno planeta de 248 km e decidiu chamá-lo de Cáriclo. Em 26 de março de 2014 uma nova surpresa: astrônomos brasileiros descobriram que a pequena Cáriclo possuía anéis! São dois anéis que foram batizados temporariamente como Oiapoque e Chuí, os nomes dos rios que limitam as fronteiras do Brasil no extremo norte e no extremo sul! Agora Mike Brown, o descobridor de Éris, classificou Cáriclo como um planeta anão, para receber o título oficialmente, como Plutão (não que isso tenha tanta importância para a Astrologia!). Mas de onde vem Cáriclo e quem ela é?
A deusa-ninfa
Cáriclo pertence a mitologia grega, e faz parte do grupo de divindades que os mitólogos costumam chamar de Grandes Mães. Através dos mitos pouco nos chegou sobre Cáriclo. Mas um estudo de etimologia, cultos, ritos e da mitologia regional da Tessália (região da Grécia) aponta para uma deusa antiga que perdeu seu status e caráter, em um período próximo da Idade das Trevas Grega. Com o renascimento da cultura grega, após isso, e a vinda de cultos oriundos da Ásia Menor, entre eles o culto de Leto, Afrodite e Apolo, a imagem de Cáriclo foi remodelada, e de uma divindade antiga e maior, tornou-se uma “nova” divindade, filha de Apolo, com o caráter menor de ninfa.
Mesmo assim, sob o aspecto de ninfa, ficou preservada a natureza original da deusa. Cáriclo possui duas etimologias que se reiteram. O nome vem de caris “graça, beleza” e klósis, “fiar”, ou kleiô, “famosa”. A primeira etimologia fica como “a que é célebre pela graça” ou “a que é ilustre pela beleza” e a segunda é “a ilustre fiandeira” ou “a bela fiandeira”.
Ocorre que Kleiô é o nome de uma das Musas, companheiras de Apolo: Clio, que é a deusa dos hinos que homenageiam ou celebram. O mesmo nome é dado à deusa da Lua, pois, como brilha ampla e clara no céu noturno, se torna “ilustre pela beleza”. O nome kleiô também serve para designar deuses telúricos e ctônios como Plutão e Prosérpina, sua esposa, chamados: Clímeno e Clímene. Além deles, Vulcano, o deus artesão, também recebe esse nome.
Quanto a klósis, é o termo raiz para o nome de uma das Moiras, as deusas que fiavam o destino dos homens. A mais nova delas se chamava Clotó, “a fiandeira”. Clotó era quem começava a juntar a lã para tecer o fio da vida, era a iniciadora, portanto. Depois Láquesis media o fio e então Átropos cortava, indicando o fim da vida.
Por fim Caris é o nome da segunda esposa de Vulcano, depois se divorciar de Vênus. Apesar de linda, Cáris era deusa gentil e caridosa, famosa por ser diferente de Vênus, que era vaidosa e infiel. Ela costumava ajudar Vulcano em sua forja, criando artefatos maravilhosos, como as duas donzelas douradas; dois robôs citados na Ilíada. Neste sentido Cáris representa o benefício, a reparação por uma perda, uma compensação, pois substitui Vênus para manter a promessa de Júpiter, segundo a qual ele daria sua filha mais bela para casar com o deus ferreiro. Entende-se que Cáris era a mais bela depois de Vênus. Daí vem o sentido de Caridade, que é ajudar alguém sem exigir recompensa, ser indulgente, ter compaixão e compensar de alguma forma a vida dos que são desvalidos. Cáris é, portanto, a bela recompensa de Vulcano pela perda da magnífica Vênus.
Do nome Cáris também vêm Cárites, “graciosas”, que eram três deusas filhas de Júpiter encarregadas de alegrar e levar felicidade aos deuses e aos homens, concedendo beleza, riqueza e diversão à vida. As Cárites na verdade são herança da antiga religião indo-européia, da qual os gregos participam. Elas na verdade eram “prostituas divinas”. São filhas da deusa marinha Eurínome, uma Grande Mãe. E encontram similares em outras culturas, como a ninfa Siduri dos babilônios, as filhas de Aegir, dos nórdicos e as Apsaras hindus. Estas últimas preservaram se caráter sexual, como prostitutas divinas, e por isso eram chamadas de “as esposas dos deuses”. Todas as similares são deusas aquáticas, e, portanto, de forte caráter lunar. Estas mesmas divindades eram kleiô, célebres pela beleza e seu principal trabalho era klósis, fiar. A Odisséia nos confirma isso: Calipso e as outras filhas de Oceano fiam e tecem, assim que todas as deusas marinhas se dedicam ao serviço de fiar e tecer, como as Moiras. As Nornas, da mitologia nórdica, também deusas do destino, vivem ao pé da Árvore do Universo, juntas a uma fonte da qual tiram água para regar a árvore. E, como elas, as Valquírias guardam a fonte da água da vida, que é o Hidromel da poesia, e tecem os destinos dos homens, em um mito mais obscuro.
Os gregos parecem ter criado um jogo de entendimento, algo como um trocadilho entre as palavras kleiô e klósis. No mito de Aracne, a jovem moça era uma fiandeira que desejava ficar famosa por seus trabalhos, então desafia Atena, que era exímia em tecer. As duas entraram em uma competição que consistia em exaltar a kleiô (fama) de algumas personagens célebres. O trabalho de Atena consistiu em quatro desenhos representando castigos famosos que os deuses impuseram a mortais que os desafiavam. Já o trabalho de Aracne consistia em representar os deuses enganando os mortais e se aproveitando deles, como Júpiter seduzindo suas famosas amantes. Ao final do trabalho Atena se sentiu duplamente insultada, primeiro pela qualidade luxuriante da tapeçaria, que superava a sua, e segundo porque Aracne ofendia os deuses, mostrando seus defeitos. Atena se irritou e rasgou a tapeçaria de Aracne. A jovem, desesperada, fugiu e, encontrando uma árvore, atou os fios que levava nos galhos e se enforcou. Atena foi ao seu encontro para puni-la, mas encontrou-a pendurada. Chorando aos seus pés estava seu irmão, Falanx. A deusa teve pena e devolveu à vida a moça, mas disse que agora ela deveria viver pendurada em seus fios, mas continuaria fazendo trabalhos magníficos tornado-a uma aranha, e transformou seu irmão em um Phalangium opilio.
James Baldwin nos conta outra versão, bem exótica, onde Atena é quem vence. Júpiter era o juiz, e aquela que perdesse jamais voltaria a tocar em lã e fusos. Aracne fiou um delicado fio, multicolorido e tão flexível quanto forte. Mas Atena fiou um fio feito dos raios de sol, o azul do céu da primavera, o verde brilhante dos campos de verão, e o roxo das madeiras do outono e ganhou. Aracne se desesperou por não poder trabalhar e adoeceu. Atena teve pena e a tocou com sua lança, transformando-a em uma aranha e dando ordem para que ela e seus descendentes fiassem e fizessem disso a sua vida. Um fato interessante é que as aranhas tecem somente quando a Lua está à vista no céu, e sempre no sentido do seu curso.
Talvez esses mitos falem na verdade, de um colégio antiquíssimo de sacerdotisas que se dedicavam ao culto da Lua, da água, fiavam e, além disso, se deitavam com os reis para manter a fertilidade do solo. Eram como prostitutas divinas e ainda prediziam o destino dos homens. Quase sempre, quanto menor e mais insignificante for o deus antigo, é porque esconde um passado, e a maioria de seus mitos foi usurpada por outra divindade mais recente. A própria Afrodite era chamada de “a maior das Moiras”, em referência as características obscuras que a relacionavam com a morte, o destino e a Lua.
Com Cáriclo não é diferente: ela era considerada uma náiade, tipo de ninfa que vivia nas fontes, podia predizer o futuro e cantava. Talvez no momento mais primitivo do mito grego as náiades não fossem simples ninfas das fontes, mas deusas mânticas e inspiradoras, que prediziam o futuro e inspiravam a poesia, já que esta também possui caráter mântico. Apolo, considerado um dos pais de Cáriclo, é o deus da poesia e da mântica, e vivia cercado pelas Musas, deusas das fontes e das artes. Da mesma forma eram as sacerdotisas de Zeus em Dodona: usavam as águas da fonte próxima ao carvalho de Zeus para traçar o destino dos homens.
Mas isto é uma tradição tardia, pois na verdade Cáriclo era uma antiga deusa da Lua. Seu nome era um dos muitos nomes dados ao astro da noite. Era mais antiga que o próprio Apolo, e por isso dizem que é filha também de Oceano, um dos deuses mais velhos. Nenhum relato que sobreviveu indica quem era sua mãe, porque era mais importante dar-lhe um pai para submetê-la ao patriarcado. Na verdade ela era uma deusa antiga, senhora do destino, deusa fiandeira inspiradora de poetas e videntes, que sobreviveu para chegar até nós como uma simples ninfa das fontes, esposa do centauro Quíron.
Mesmo assim, como dito antes, se pode ver o antigo caráter sob a nova imagem, é a deusa esposa do xamã, a velha curandeira das florestas, a viúva mãe dos que não tem mãe. E esse é seu papel como esposa de Quíron: ela adota todos os pequenos heróis que ele treina: Aquiles, Jasão, Hércules. Em meio à vida dura de treinos e combates que Quíron impõe aos seus pupilos, Cáriclo é a mãe postiça, que compensa o vazio da verdadeira imagem materna; é quem ampara e dá colo aos futuros heróis.
O mito tardio
Como esposa de Quíron, Cáriclo é mãe da ninfa Ocírroe “de rápido fluir”, “a que corre rápido” e da Pelíonides, ninfas ama-de-leite. Mas também se fala de outra Cáriclo, que era dama de companhia de Atena e se dedicava ao trabalho de fiar junto com a deusa. De fato era a mesma Cáriclo, mas nesse mito ela tivera um caso com o pastor Everes e deu à luz o vidente Tirésias. E certa vez Tirésias, ainda na juventude, viu Atena nua enquanto se banhava em uma fonte. A deusa, irada, o tornou cego. Ao saber do ocorrido, Cáriclo queixou-se com a deusa por ter castigado o menino, quando tudo não passara de um acidente sem intenção e implorou para que a deusa devolvesse a visão. Atena, arrependida, disse que não podia devolver a visão, mas que o compensaria com um dom único. Tirésias então poderia ver aquilo que os outros não podiam: o futuro.
A Lua Superior de Rudhyar
O astrólogo francês, pai da Astrologia Humanística, referiu-se em seu livro Astrologia da Personalidade a um astro ainda desconhecidos na época que decidiu chamar de Luas Superiores. Ele deixou claro que deveriam existir duas “Luas Superiores” além da nossa, que está entre Vênus e Marte. Portanto deveria haver outra entre Marte e Júpiter e uma terceira entre Saturno e Urano.
Imediatamente se pensa em Ceres, entre Marte e Júpiter e entre Saturno e Urano, têm-se Cáriclo com seus anéis e brilho azulado. Mas Rudhyar é pouco objetivo no que diz respeito a identificar a natureza dessa Lua Superior, diz apenas que ela representaria a iniciação espiritual, e uma forma de integração com o todo, e a compara ao efeito da kundalini oriental; infelizmente, amplo e vago demais.
Entretanto, Rudhyar parece ter se adiantado à descoberta de Scotti, e agora, com seus anéis revelados, Cáriclo ganha uma nova importância, pois é o único planeta feminino com anéis, no meio dos gigantes gasosos, que até então eram os únicos senhores anelados do Sistema Solar. Para a astronomia, ela também ganhou nova importância, por ser o único asteroide (especificamente centauro) com anéis, além de que é o único corpo rochoso encontrado com essas características, até hoje.
A Astrologia e Cáriclo
Desde sua descoberta Cáriclo tornou-se objeto de estudo astrológico, claro que com interesse menor do que o de Quíron por parte dos astrólogos. Ao revelar seus anéis, Cáriclo parece indicar que sua importância é igual ou maior que a de Quíron, ainda mais quando se faz referência à Lua Superior de Rudhyar. E, entre as especulações extremamente subjetivas e psicológicas do seu significado, estão justo as noções de compensação e de reparação. O problema é que a verborragia psico-new age tenta destrinchar essas noções de forma confusa e sem limites, a ponto de toldar as fronteiras entre esses significados e os de outros planetas, e acaba caindo no viés psicológico do “complexo” ou do “comportamento padrão”. Como se este e outros corpos celestes representassem unicamente padrões de comportamento e nada do mundo objetivo, que está fora do Homem, daí tanta baboseira astrológica e zero de prognóstico.
Seu período orbital é de 63 anos, o que a coloca na escala dos planetas geracionais, e isso é muito significativo. Cáriclo não é o único planeta feminino de escala geracional, temos Éris. Mas é o primeiro depois de Quíron. Quais os efeitos geracionais de Cáriclo? Medidas compensatórias ou de reparação na política, na economia? No meio ambiente, nos oceanos ou na fauna?
Outro significado interessante é o de limite ou fronteira, que já era sugerido bem antes da descoberta de seus anéis, que curiosamente têm os nomes das fronteiras que limitam o Brasil. Mas até onde essa noção de limite vai? E como Cáriclo se diferencia do significador maior dos limites, Saturno, sem se perder no lado obscuro e vago da psico-astrologia? Pelos fóruns de astrologia fala-se de Caríclo como indicativa dos limites nas relações pessoais. Isso é um erro: como um planeta além de Saturno pode tratar de questões pessoais? Esse é o maior erro quando se estudam planetas além de Saturno: tentar trazê-los para a esfera do pessoal quando já existem a Lua, Mercúrio, Vênus e Marte. Suas posições devem ser respeitadas, só assim é possível entender o que realmente representam. Talvez esse limite seja do “Eu” para com o Todo. Talvez uma posição em que o nativo marque sua alteridade diante do Mundo, como se fosse uma coisa só: uma unidade feita de múltiplos. Notam-se aqui as cores de Aquário, mas mesmo assim sou temeroso de significados com esse viés.
O ciclo de 63 anos pode ser arredondado para 60, e pela numerologia antiga, os gregos relacionavam 60 de forma obscura ao fim da vida. O tempo está estruturado sobre esse número: 60 minutos, 60 segundos. Sessenta é um número limite que define estado de coisas e circunstâncias. 60 é múltiplo de 6 e ambos multiplicados dão 360, o número de graus do zodíaco.
Leia também: Localize Cáriclo no seu mapa de nascimento
Milton Carvalho diz
“Pelos fóruns de astrologia fala-se de Caríclo como indicativa dos limites nas relações pessoais. Isso é um erro: como um planeta além de Saturno pode tratar de questões pessoais? ”
Concordo. Penso que seja relacional, mas representando a união com o estado de unicidade, uma vez transposta a fase de separatividade da individualidade. Joseph Campbell descreve como o nascimento espiritual. Você disse muito bem, Quíron e Chariklo são tutores e, a meu ver, desse estágio de transição para o segundo nascimento. Quíron, com seu retorno aos 49 anos, ele que é o ferido pela morte que resta na vida, a idade de 49 era a época da sabedoria, esse saber da finitude, abre a porta para o encerramento dos ciclos no sexagégimo aniversário, Saturno, Júpiter e Chariklo. Bem, isso é bem psico-pop, sei. rsrs
José A. Baptista diz
Cheguei tarde para conferir essa matéria, mas antes tarde do que nunca. Não concordo com a ideia de incluir asteroides no mapa astral, devido serem corpos celestes vagantes e sem vida. Quando digo sem vida por nunca terem algum tipo de vida inteligente ao nível – menor ou maior – que dos humanos, vejamos:
Os planetas – aqui, para efeito prático inclui-se na lista a Lua e o Sol – mais alguns elementos astrológicos que mais influem diretamente nos seres humanos e na vida deles, astrologicamente falando, e que os astrônomos, céticos e ignorantes no assunto astrologia debocham, são a Lua, Sol, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, mais a Lilith, Quíron, Nodo Norte, Roda da Fortuna e Vertex.
A Terra e nós temos elementos químicos de todos esses planetas, por tanto, de alguma forma nós somos afetados – direta ou indiretamente – por eles, inclusive, todos esses planetas podem ter, há bilhões de anos, o alguma forma de vida. Isso não ocorre com os asteroides. E incluir asteroides no mapa astral é fantasiar e aumentar a confusão mental de milhões de pessoas, principalmente aqui no Brasil, que se dizem astrólogos(as) só porque o seu computador, o seu notebook ou o seu celular traça o mapa astral delas. Ao longo de anos estudei asteroides como Pholus, Ceres, Palas, Juno, Vesta, Sedna e foi perda de tempo.
Inclusive, muitos ótimos astrólogos – os tradicionais 100% – não utilizam nem mesmo os planetas transaturninos: Urano, Netuno e Plutão. Para esses astrólogos nem em sonho eles utilizam os asteroides nos respectivos mapas astrais traçados por eles.
Vi e estou vendo ótimo resultado com o elemento Vertex, o Ascendente que revela as características ocultas do signo onde ele está posicionado. Fui concebido no período de Gêmeos, Gêmeos rege duas vezes minha casa 4, e é graças ao Vertex em Gêmeos (positivo com Mercúrio, Júpiter, Saturno e Plutão) que tudo me flui – principalmente quando se trata de escrever e conversar – super facilmente quando estou em minha casa. Sempre me senti como se fosse geminiano e não pisciano – com exceção das emoções, essas sim, são de um autêntico pisciano, no Solar e no Ascendente. É sempre assim, penso em escrever quatro ou cinco linhas apenas, mas o meu Vertex me faz extrapolar nos textos. E desses comentários acabo criando matérias para o meu blog, ainda bem que o site da Constelar não limita os comentários em apenas algumas linhas. Aliás, se ainda não tem cai bem uma matéria aqui no site sobre o enigmático Vertex.
Ainda está em tempo. O software astrológico “Janus” conta com uma lista de mais de 80 asteroides, inclusive, o asteroide Cáriclo está nesta lista e tem símbolo, com isso, evitamos fazer os cálculos manualmente. Hoje, 14/03/19/11h.30m. Cáriclo está à 24 graus e 25 minutos (294º 25’) de Capricórnio.
José A. Baptista diz
Correção, ainda está em tempo. O software astrológico “Janus” conta com uma lista de mais de 80 asteroides, inclusive, o asteroide Cáriclo está nesta lista e tem símbolo, com isso, evitamos fazer os cálculos manualmente. Hoje, “14/04/19/11h.30m.” Cáriclo está à 24 graus e 25 minutos (294º 25’) de Capricórnio.
Nilza Açves de Oliveira diz
Bom dia!
Meus cumprimentos por tão belo texto!
Estarei lendo mais sobre Cáriclo, pois acho a sua localização em meu mapa natal
bastante significativa: ela está na casa 7 em Escorpião, conjunção com Quíron e Marte e em trígono exato com a Lua em Peixes na casa 11.
Abraço fraterno, Nilza
B. Resedá diz
Obrigado Nilza!
Agora é ver o que Cáriclo nos diz.