Na segunda metade dos anos 1970 a Astrologia Popular chega de vez à TV brasileira. Vinte anos depois, será a vez da internet. Tratada como um produto lucrativo pela indústria do entretenimento, a Astrologia ganha visibilidade e desperta novos preconceitos.
Brasil: dos almanaques aos horóscopos de jornal
A Astrologia Popular – simplificada e voltada para um público pouco exigentes – ganhou sucessivos espaços no Brasil através dos almanaques, das colunas de horóscopo nos jornais e dos programas de rádio. A partir dos anos 1970, a Astrologia passa a ser, definitivamente, um produto da indústria do entretenimento.
Origem dos horóscopos nos Estados Unidos e Europa
A Astrologia é praticada há milhares de anos, mas os horóscopos de jornal, baseados em signos solares, são uma invenção muito recente. Nesta história, o empreendedorismo e o desejo de formar conhecimentos misturam-se ao charlatanismo e ao sensacionalismo.
No tempo dos almanaques
Depois de ser rejeitada pela ciência, no século XVII, a Astrologia viveu um período de ostracismo. Porém, continuou sobrevivendo e, a partir de um certo momento, ganhou espaço na cultura popular através do fenômeno dos almanaques e uma aproximação com a Psicologia, através da obra de Jung.
Astrologia: das origens ao divórcio com a ciência
A partir do século XVII, Astrologia e Astronomia se separam. A Astronomia ganha status de ciência, enquanto a Astrologia cai numa espécie de limbo e passa a ser discriminada. No século XX, inicia-se o resgate, ainda em andamento.
A Academia diante dos horóscopos: uma bibliografia
O fenômeno dos horóscopos – que pertence muito mais ao universo da cultura de massa do que à história da Astrologia – pode ser compreendido a partir de uma abordagem transdisciplinar. Um bom ponto de partida é a bibliografia reunida por Titi Vidal.