Durante muitos séculos, a orientação profissional esteve associada a um conceito de vocação estabelecido ainda na Idade Média. A vocação era vista como um chamado, e sua identificação deveria conduzir a escolhas estáticas e definitivas.
Nos últimos trinta anos, esta visão imobilista começou a ser substituída por conceitos mais flexíveis, oriundos da teoria das inteligências múltiplas e da gestão por competências. Contudo, boa parte da prática astrológica de orientação profissional continua a ecoar velhas concepções medievais, cada vez mais obsoletas num mundo onde a realidade profissional se reinventa a cada cinco anos.
Inteligências múltiplas
O conceito de inteligências múltiplas foi desenvolvido nos anos oitenta por uma equipe da Universidade de Harvard coordenada pelo psicólogo Howard Gardner. Em vez da noção tradicional adotada pelo meio acadêmico, voltada para a mensuração da capacidade de resolver problemas com recursos lógicos e abstratos, a nova teoria pregava a necessidade de considerar outras formas de cognição.
A partir daí foram identificados oito tipos de inteligência, cada uma delas comportando um modelo específico de manifestação e sendo aplicável a diferentes campos de atividade. Assim, foram propostos os vários tipos apresentados na imagem abaixo:
Não é preciso muito esforço para associar cada tipo de inteligência aos princípios astrológicos correspondentes, sejam planetas, signos ou elementos. Por exemplo: a inteligência linguística pode ser vinculada a uma dominante mercuriana e aos signos mutáveis, especialmente Gêmeos; a inteligência musical tem forte relação com Netuno, Vênus e Saturno (Saturno rege a divisão do tempo, que está na base da musicalidade). E assim por diante.
Gestão por Competências
Já a Gestão por Competências, desenvolvida por C. K. Prahalad e Gary Hamel nos anos noventa, é uma poderosa ferramenta para identificar os conhecimentos, habilidades e atitudes imprescindíveis para a execução de cada tarefa no mundo laboral. Cada um destes fatores responde de maneira diferente à abordagem astrológica.
A Astrologia não tem como avaliar conhecimentos já adquiridos, já que estes dependem essencialmente da história de vida de cada pessoa e das oportunidades que lhe foram concedidas. Neste sentido, fatores como família, origem social e disponibilidade financeira pesam muito mais do que a carta natal. Contudo, o astrólogo pode, com base no mapa, sugerir possíveis áreas de interesse intelectual e estratégias de aceleração da aprendizagem.
Por exemplo: um grupo de estudantes com muitos planetas no elemento Ar ou em signos Mutáveis poderia tirar bastante proveito da participação em debates e fóruns de compartilhamento. Já um grupo de estudantes com ênfase terráquea aprenderia com mais segurança caso tivesse a oportunidade de “botar a mão na massa”, privilegiando a experiência direta em vez da teoria.
Quanto à avaliação de habilidades e atitudes, a Astrologia tem um espaço de atuação de valor inestimável, já que repousam fortemente em propensões inatas identificáveis no mapa e passíveis de correlações com as oportunidades de trabalho do mundo real.
Todas estas ferramentas — Astrologia, levantamento de competências e teoria das inteligências múltiplas — apontam na mesma direção: não temos uma única vocação, mas sim uma gama de talentos que, devidamente identificados e compreendidos, podem ser direcionados para diferentes campos de atuação profissional.
Indo mais além: esses talentos correspondem a necessidades de expressão criativa que exigem alguma forma de realização, sob pena de nos sentirmos eternamente incompletos.
Num contexto de crise como vive hoje o Brasil, com aumento do desemprego e desaparecimento de empresas e instituições, o uso da Astrologia como ferramenta de reorientação profissional constitui um diferencial considerável. Em primeiro lugar, porque ajuda a pensar “fora da caixinha”: em vez de vasculhar o mercado em desespero, em busca das poucas oportunidades disponíveis, a pessoa é convidada a olhar para dentro e a identificar os recursos pessoais que poderão alavancar uma reinserção mais gratificante do que a posição perdida.
Para termos uma vida profissional saudável, precisamos nutrir as necessidades fundamentais que carregamos, e que só se revelam mediante um criterioso trabalho de investigação. O consultor certo para conduzir este trabalho é aquele que, a par do conhecimento específico em Astrologia, tenha também envolvimento com a realidade do ambiente corporativo e com as modernas técnicas de gestão de pessoas.
NOVO CURSO DA ESCOLA ASTROLETIVA
Os Planetas vão ao Trabalho é um curso sob medida para quem precisa dar consultoria astrológica para trabalhadores em busca de uma reorientação profissional. Quem o conduz é Fernando Fernandse, criador da Escola Astroletiva. Mais do que um astrólogo interessado em questões vocacionais, Fernando é antes de tudo um experiente profissional da área corporativa e educacional que já atuava em projetos de capacitação, análise de processos produtivos e sistemas de avaliação, mesmo antes de se interessar por Astrologia.
Para que a abordagem astrológica seja realmente produtiva, precisa dialogar com as modernas abordagens de gestão de pessoas. Em Os Planetas vão ao Trabalho, você terá a rara oportunidade de contar com a experiência de quem já esteve nos dois lados do balcão.
Datas: quatro segundas-feiras, 9 de outubro a 30 de outubro, das 19h30 às 21h30, via Zoom, com acesso posterior a todos os vídeos e material didático por mais seis meses, prorrogáveis.
Investimento: R$ 389,00 — via Pagseguro.