Depois de um ano bastante conturbado e confuso, principalmente na esfera político-econômica mundial, muitos têm me perguntado como será 2017, quais as perspectivas astrológicas para economia e negócios, principalmente.
As previsões que fiz para 2016, em sua ampla maioria, se confirmaram, inclusive o impeachment da Dilma e, notadamente, o crescimento das Bolsas de Valores. De fato, as Bolsas, em sua maioria, tem sido uma boa opção de investimento neste ano de 2016, quando parece não haver onde ganhar dinheiro.
Nestas análises astrológicas, o ano começa em 20 de março, com o equinócio da primavera (no hemisfério norte), assim, o mapa celeste que rege o ano vale até fins de março de 2017, quando, então, podemos avaliar o novo período.
Portanto, ainda estamos sob a égide de um mapa difícil e com aspectos tensos no que tange ao desenvolvimento econômico mundial. Chegamos a um ponto em que as rupturas se fazem presentes e os setores de negócios não decolam ainda. Novembro de 2016 é o fim de um ciclo forte de retração econômica e comercial, de forma tal que, a partir de dezembro/16, já começa alguma melhora no horizonte da economia mundial e, portanto, na circulação de capital. A máquina recomeça a girar! Coincidentemente (ou não) com a eleição de Donald Trump, ou seja, entre o discurso de campanha e o que realmente será feito há uma distância significativa. Isso vai até março/17, quando a configuração muda novamente.
O mapa de ingresso do Sol em Áries apresenta aspectos tensos, principalmente ligados às estruturas políticas e nas relações comerciais entre os países. A Lua em conjunção com Saturno explica a “guinada à direita” que vem acontecendo no mundo em geral. Indica também um tempo de retração econômica, com recessão. É certo que também indica melhorias, reestruturações e austeridade nos governos dos principais países – que movem a economia mundial.
O planeta que rege “ os orientais” – Plutão – está com aspectos difíceis, levando-me a crer que a China, o Japão, a Coreia, Singapura e demais localizados por aquela região, sofrerão com dificuldades nas negociações internacionais. Terão que se resolver internamente ou entre eles mesmos.
Marte se aplica a Plutão numa quadratura, mostrando que a violência, os conflitos e a intolerância ainda permeiam a vida de alguns governantes, inclinando a guerras e conflitos armados regionais.
Por outro lado, existem ciclos astrológicos que apontam para melhorias no sistema capitalista, nas estruturas da economia mundial. Desde 2015 (ano da virada) até 2021 o Ciclo Saturno-Urano está em fase de contração, indicando processos de reestruturação. A Fase minguante será de 2021 a 2032, quando então serão criadas as raízes efetivas da Nova Ordem Econômica Mundial.
Os ciclos de Urano com Netuno e de Urano com Plutão estão em fase de crescimento, mostrando os conflitos por extremismos e apontando para uma Nova Ordem Político Social que se consolida também no início da década de 30.
Existe também o ciclo de Júpiter com Plutão, de elevada importância na organização da economia mundial. Este, por ser de prazo mais curto, nos permite antever o ano de 2017, quando acontece a quadratura minguante. Isso reforça o que já disse anteriormente, que é um ano de reestruturação e, dependendo de cada governo, como será implantada. Se forem promovidas ações com pensamento de médio e longo prazo terão êxito, mas se agirem dentro do imediatismo sofrerão até pelo menos 2020.
Já para o Brasil, vale o mesmo, a máquina recomeça a girar a partir de dezembro/16! A economia poderá apresentar sinais concretos de melhorias, contudo ainda bem devagar, com processos lentos e a passos de tartaruga. Não devemos nos iludir de que sairemos do buraco com facilidade.
Confusões políticas e uma oposição forte ao governo trará de volta sentimentos de incerteza e de medo nos investidores internacionais.
A economia mundial também não estará colaborando com nosso país, de forma que o ingresso de capital estrangeiro ainda será modesto ou quase insuficiente para que fiquemos mais otimistas.
Mas dentro do deserto existe o oásis, que poderá ser visto no setor agropecuário, de energia e petroquímico. As exportações agrícolas e de matérias primas poderá também ser um alento para o equilíbrio das contas. Outro setor que tende a melhorar – devagar, é sempre bom lembrar – é o da construção civil, notadamente dentro do programa Minha Casa Minha Vida ou algo similar ainda a ser criado pelo governo.
E o governo? Este sim, envolto em uma névoa que não dará confiança ao povo, estando o Presidente Temer sujeito a ter que se afastar, ou alguém forte em seu governo ter que sair. Em qualquer das opções o resultado são incertezas. Caso tenha condições de ficar, uma ampla reforma ministerial pode ser esperada para meados do ano. É como se Temer estivesse falando sozinho ou envolto em uma névoa que não vê o que está ao seu redor…
Na Astrologia tradicional será um ano de Saturno, o Senhor do Carma, aquele que traz a conta a ser paga, doa a quem doer… frio e seco! Portanto, não devemos esperar muito de 2017. O desemprego pode até diminuir, mas não o suficiente para comemorações.
Aí, você pode estar se perguntando… o que faço com meu dinheiro, onde posso investir com mais segurança?
A resposta é múltipla: na Bolsa de Valores, que continuará crescendo, nos investimentos lastreados pelo setor rural e imobiliário. Ou seja, existem boas formas de se ganhar neste ano de 2017, pois nem tudo está perdido e, de fato, a melhora já se faz presente, lenta e gradual.
Este artigo faz parte do Presságios 2017, o painel anual de previsões de Constelar, com apoio das escolas Astroletiva e Espaço do Céu. Clique na imagem para navegar pelas previsões, em texto e vídeo, de mais de uma dezena de diferentes astrólogos.