Paula Belluomini é uma astróloga brasileira formada nos Estados Unidos, onde residiu por 16 anos. Hoje, de volta a São Paulo, ocupa uma das vice-presidências da International Society for Astrological Research (ISAR).
Em 13 de novembro de 2020 Paula concedeu entrevista a Fernando Fernandse como parte do evento virtual de previsões de Constelar, Presságios 2021. O tema foi a transição de poder nos Estados Unidos e o início do governo Joe Biden.
Para começar, Paula discute o mapa de Donald Trump e antecipa as dificuldades para que Trump aceite de bom grado a entrega da presidência a Joe Biden (lembrando que a entrevista foi gravada em novembro de 2020m antes dos eventos no Capitólio). Assinala também que Trump vinha passando pelo retorno dos Nodos Lunares e por uma série de ativações tensas relacionadas aos eclipses de novembro e dezembro de 2020.
Sobre Biden, destaca a importância do stellium do novo presidente na casa 12 natal. É a indicação de um político cuja habilidade para negociar decorre do fato de não colocar seu ego à frente do interesse público.
Os Estados Unidos sob o novo mandato presidencial
O eixo dos nodos lunares transitará durante todo o ano de 2021 no eixo casa 1-casa 7 dos mapas de Joe Biden e dos Estados Unidos. Eclipses de maio-junho e especialmente do final de 2021 (sobre o Ascendente americano) podem indicar momentos críticos para o país e seu presidente, inclusive com risco de guerra.
Todas estas transformações estão contextualizadas pela mudança de cenário indicada pela mudança do elemento em que ocorrerão as próximas conjunções Júpiter-Saturno, a partir do final de 2020. Estas mudanças de elemento, que ocorrem aproximadamente a cada 200 anos, trouxeram no passado importantes transformações sociais e políticas, tais como:
- Júpiter-Saturno em Ar, especialmente a partir de 1226: declínio da era de ouro islâmica.
- Em Água, a partir de 1425: Queda de Bizâncio e ascensão do Império Otomano. Na Europa, afirmação do mercantilismo e domínio dos mares por potências europeias.
- Em Fogo – século XVII ao início do XIX – Declínio Otomano, era da Razão na Europa, independência americana.
- Em Terra – Revolução Industrial, criação de uma nova infraestrutura social e urbana, ascensão dos Estados Unidos como grande potência.
Para a novo ciclo de 200 anos que se inicia com a conjunção Júpiter-Saturno de 2020, Paula levanta uma série de possibilidades, que se desdobrarão ao longo dos próximos anos:
- Mais tecnologia
- Sociedade mais igualitária e fraterna
- Avanços na Educação
- Controle Social
- Mais trocas, menos barreiras comerciais
- Unificação da moeda
- Nova economia
- Queda de fronteiras
Será o fim do Império Americano?
Os Estados Unidos precisarão se reinventar, mas não sem conflitos e traumas. A quadratura de Urano a Júpiter-Saturno pode trazer reviravoltas e processos inesperados, inclusive com o risco de não entrega do poder por Trump.
Cabe lembrar que a comunidade astrológica americana foi muito cautelosa, tanto nas previsões para o período eleitoral quanto naquelas referentes ao ano de 2021. Muitos astrólogos americanos, inclusive, anunciaram a vitória de Trump, errando suas previsões.
Paula encerra com uma nota curiosa: para ela, as configurações para os próximos anos colocam em questão mais especialmente as potências do hemisfério norte. Neste aspecto, países do Hemisfério Sul, como o Brasil, tendem a ser menos afetados, o que representaria uma vantagem estratégica para o Brasil.
Renato diz
Os astrólogos que indicaram à vitória de Trump ACERTARAM as previsões . Todos sabem que as eleições americanas de 2020 foram alvo de evidentes fraudes e que TRUMP VENCEU . Biden não tem legitimidade para governar e esta situação apenas se acentuará nos próximos meses .
João Vieira diz
“Muitos astrólogos americanos, inclusive, anunciaram a vitória de Trump, errando suas previsões.” Tem certeza de que erraram?! E as fraudes demonstradas no processo eleitoral mais corrupto de todos os tempos? Claro que a astróloga tendenciosa (mais uma, que surpresa…) sequer lembra de mencionar. Um presidente legitimamente eleito não precisa de 10 mil soldados para protegê-lo na cerimônia de sua posse. Pensaram nisso? Claro que sim, mas “vamos pular isso que não interessa ao nosso objetivo de consolidar a farsa.”