Analisando o mapa da Venezuela
Mais do que um evento específico, a independência da Venezuela foi antes de tudo um processo, longo e cheio de alternativas. O país teve pelo menos três momentos que podem ser considerados como marcos do início de uma vida política autônoma: a Declaração de Independência, em 1811; a Batalha de Carabobo, em 1821, quando um exército nativo enfrentou e venceu o Exército Imperial Espanhol; e a extinção da união com a Colômbia, em 1829. Quando há várias datas possíveis, a melhor opção costuma ser aquela que a própria população do país considera. E a escolha dos venezuelanos recai sobre a assinatura da Declaração de Independência como o momento que melhor simboliza a ruptura com a Espanha. O ato ocorreu no dia 5 de julho de 1811, às 15h (hora local), o que faz da Venezuela um país com o Sol em Câncer em oposição à Lua em Capricórnio, enquanto o Ascendente ocupa o vigésimo-sétimo grau de Escorpião.
Tal como na carta da independência da Argentina, aqui também encontramos uma oposição Sol-Lua: o mesmo aspecto e nos mesmos signos de Câncer e Capricórnio. O que muda são as casas: se no mapa da Argentina são a 4 e a 10, na carta da Venezuela o eixo ativado é o das casas financeiras (2-8), que já se revela, desde a primeira análise, como muito importante na carta do país. Como a casa 8, que contém o Sol, guarda analogia natural com Escorpião, e como é exatamente Escorpião o signo Ascendente, a impressão inicial se reforça.
Para que esta carta se revele eficaz, é preciso que expresse claramente alguns elementos da história venezuelana, tais como:
- a base econômica representada pela extração do petróleo;
- a dependência do país à atividade de exportação (novamente o petróleo);
- a instabilidade econômica decorrente das oscilações do preço do barril de petróleo no mercado mundial;
- a definitiva separação de caminhos políticos de Venezuela e Colômbia, em 1829, quando se deu o fim da “Grande Colômbia” (união dos dois países e do Equador sob um mesmo governo, vigente desde 1819);
- a sangrenta ditadura de Juan Vicente Gómez, de 1908 a 1935;
- a descoberta das jazidas petrolíferas no subsolo do Lago Maracaibo, no início do governo de Gómez.
- A crise econômica e social registrada durante o governo de Nicolás Maduro, fortemente agravada em 2018-2019.
O primeiro fato significativo a observar na carta radical é que tanto Urano, regente da 4, quanto Marte, corregente do Ascendente, estão na 12, indicando uma tendência para a exclusão do povo na gestão do Estado. Na prática, a Venezuela passou de uma ditadura a outra desde sua independência até a ascensão ao poder do presidente Rómulo Betancourt, em 1945. O outro regente do Ascendente, Plutão, está presente na 4 em Peixes, um símbolo adequado para as jazidas de petróleo do Lago Maracaibo (Plutão, a riqueza, no fundo das águas, Peixes). Veja-se que Netuno, dispositor de Plutão e cossignificador do petróleo, está na 1.
A Lua na 2 é indicadora de instabilidade na economia, com muitos altos e baixos em consequência das oscilações do comércio internacional (a Lua é regente da casa 9). A oposição Lua-Sol indica que, apesar do ingresso de divisas decorrente da exportação do petróleo, a dívida externa e os desequilíbrios orçamentários são problemas crônicos. Como o Sol, presente na 8, é o regente da 10, do poder executivo, é possível deduzir uma longa história de crises políticas decorrentes da má administração das finanças públicas. No que diz respeito à popularidade e sustentação política do presidente, o fator econômico parece ser ainda mais determinante na Venezuela do que em outros países da América Latina. Não por acaso, esta Lua de casa 2 é dispositora do Sol.
Outra possibilidade de interpretação do aspecto é a tensão estrutural entre a vontade política do poder executivo e as contingências da política externa. Questões fronteiriças, problemas com imigração/emigração e acordos econômicos internacionais são outros focos de possíveis riscos à estabilidade do governo.
Alguns dados: a Venezuela tem uma secular disputa territorial com a Guiana e sempre enfrentou sérios problemas com a imigração (legal e ilegal) entre ela e a vizinha Colômbia.
A separação da Colômbia, em 1829, é um marco importante na história venezuelana e pode ser associada a três trânsitos que ocorriam naquela época sobre o mapa da Independência:
- Saturno na casa 9 em oposição a Urano na 3 – ativação do eixo das relações com países vizinhos, definição de fronteiras, que se define aqui como um movimento de isolamento, de individualização do território;
- Plutão na casa 5 quadrando a Lua natal na 2, regente da 9 – desintegração de uma aliança que, evidentemente, já era instável desde sua origem; e
- Júpiter na casa 1, ativando Netuno e depois Saturno.
Júpiter parece desempenhar naqueles acontecimentos o papel de gatilho do sentimento nativista, mas o fenômeno da separação foi, em si, de natureza basicamente saturnina.
A desintegração da “Gran Colombia” confirmou no plano institucional o que já era visível em termos geográficos e culturais: a vocação de uma Venezuela caribenha, voltada para o litoral, bem diversa da Colômbia voltada para o interior (até hoje, a maioria da população colombiana vive na região andina, no centro do país).
Júpiter, regente da 2 e presente na 7, é outro significador da dependência ao exterior, seja porque a riqueza que vem do petróleo sofre uma drenagem e acaba caindo em mãos estrangeiras, seja porque sua administração é determinada por interesses do capital transnacional (ou sofre forte interferência destes). Observe-se que Júpiter está em quadratura com Plutão, aspecto que se relaciona com a plutocracia e o uso da força para imposição de uma política monopolística. É suficiente notar que o aspecto Júpiter-Plutão da carta da Venezuela é a quadratura crescente do ciclo iniciado pela conjunção Júpiter-Plutão em Peixes, em 1808. Foi o ano do auge do bloqueio continental determinado por Napoleão contra a Inglaterra, o que levou o imperador francês a invadir a Espanha e Portugal, iniciativa que teve influência direta no processo de independência das colônias ibero-americanas. A Venezuela também sofreria seu “bloqueio continental” no início do século XX.
Como as potências europeias cobram seus empréstimos
Uma das mais sérias crises econômicas da Venezuela ocorreu em dezembro de 1902, quando estava no poder o ditador Cipriano Castro. A dívida externa atingira níveis insustentáveis, provocando um bloqueio de navios de guerra italianos, alemães e ingleses aos portos venezuelanos. Plutão estava em Gêmeos, transitando sobre o stellium da casa 7 do mapa da Venezuela, em oposição a Urano, em trânsito na 1. Em 1903, Júpiter, em trânsito na 4, em Peixes, passou sobre Plutão radical e completou uma quadratura minguante com Plutão em trânsito. É um aspecto muito revelador e também um dos que melhor confirma o mapa da Independência. Há que observar também o paralelismo entre as duas quadraturas – a de 1811 e a de 1903 – apenas com a inversão dos signos.
Foi esta configuração, somada à oposição de Plutão em trânsito a Saturno radical, que criou as condições para a ascensão ao poder de Juan Vicente Gómez e o começo de seu longo e sanguinário governo.
Quando Gómez toma o poder, em 19 de dezembro de 1908, Plutão ativava a oposição Saturno-Mercúrio no eixo 1-7 e Netuno na 8 transitava sobre o Sol radical da Venezuela. Os trânsitos parecem indicar que o país passava por um período de depressão, indefinição, crise na identidade nacional e extrema fragilidade política. A ascensão de Gómez foi antecedida por escândalos, desmoralização de outras lideranças nacionais e ausência de um projeto político-partidário bem delineado. O Legislativo já vinha de uma fase de enfraquecimento (Mercúrio é regente da 11) e o radicalismo de uma proposta caudilhista e carismática, simbolizado pelos aspectos de Plutão e Netuno, encontrou campo livre para manifestar-se.
Vamos aos fatos: desde o início do século Gómez era vice-presidente e comandante das forças armadas no governo do ditador Cipriano Castro. Em várias ocasiões Gómez assumira a presidência interinamente, por curtos períodos. O governo Castro vinha sofrendo de todos os males típicos das administrações venezuelanas, que eram a corrupção e o forte endividamento externo. Exatamente por causa das dívidas o país passara pela humilhação de um bloqueio de seus portos por navios dos países credores, em 1902. Longe de serem resolvidos, os problemas aumentaram nos anos subsequentes. Numa tentativa de reduzir o endividamento, o ditador Cipriano Castro iniciou várias ações judiciais contra multinacionais norte-americanas, sempre questionando os lucros excessivos que tais empresas retiravam do país.
Em 1908, em meio à tensão da situação econômica Cipriano Castro adoece e deixa o governo nas mãos de Gómez. Este apressa-se em fazer um acordo secreto com os Estados Unidos, que lhe garante apoio político e militar em troca da suspensão das ações judiciais iniciadas por Castro. Em 19 de dezembro, Gómez toma o poder num golpe de estado e encarcera os defensores do antigo ditador. Em 27 de dezembro – apenas oito dias depois – uma esquadra americana chega e ancora seus navios em La Guaira, na costa venezuelana. Durante vários meses os navios continuariam ali, dando sustentação ao novo ditador.
Este suporte do exterior mostra que a figura de Gómez representava segurança para os interesses do capital estrangeiro. Não fosse assim, não passaria 27 anos no poder. E – diga-se de passagem – jamais foi deposto: morreu de velho, quase sempre com apoio americano. O apoio só não foi completo porque Gómez se recusou a envolver a Venezuela na Primeira Guerra Mundial, ao lados dos Estados Unidos. Os americanos, como forma de pressão, chegaram a propor ao ex-ditador no exílio, Cipriano Castro, apoio para uma invasão do país. Entretanto as negociações não prosperaram e a sonhada invasão nunca aconteceu.
Este fato deixa bem claro que as tentativas de interferência norte-americana nos negócios internos da Venezuela jamais deixaram de existir. A Venezuela sempre foi vista como uma extensão natural do “quintal” americano que se estendia pelo Caribe e América Central. A política americana na região jamais se pautou por princípios éticos, mas pela defesa pura e simples de interesses estratégicos de natureza econômica ou militar (a garantia de navegação pelo Canal do Panamá, por exemplo). No caso da tentativa da deposição de Hugo Chávez, em 2002, não foi diferente. Um fato curioso, diga-se de passagem, é que o Sol radical dos Estados Unidos, do 4 de julho de 1776, está em conjunção com o Sol de 5 de julho da Venezuela.
Gómez: o mapa de um tirano com muita sorte
Gómez era um camponês mestiço, nascido em San Antonio de Táchira, na região andina, em 24 de julho de 1857. Vindo praticamente do nada, fez fortuna como latifundiário antes de entrar na política. Seus biógrafos o descrevem como uma pessoa dura, fria, capaz de provocar nos subordinados uma sensação de temor e deles obter obediência cega. Era um homem de resultados:
Ele tinha a surda energia dos animais da família dos felinos, das serpentes e dos touros de combate. Olhos de pálpebras pesadas, quase adormecido, rosto e corpo em completa imobilidade. Então, repentinamente, vinha a ação fulminante. Depois, de novo o repouso, a letargia, e não se via mais nada da ação, exceto seus resultados… (ROURKE, Thomas – Gómez, Tyrant of the Andes).
Este homem terrível apresenta uma relação sinástrica bastante reveladora com o mapa da Independência da Venezuela. Seu Urano em Touro está em oposição ao Ascendente e ao Marte do país. Combinações de Urano com ângulos costumam estar presentes em casos de governantes que se impõem à força ou que governam de forma totalitária. Urano é um significador de ditadores, enfim. Outro planeta que costuma estar enfático na relação entre o governante e o país em regimes fortes ou revolucionários é Plutão. Aliás, Hugo Chávez, o criador do regime bolivariano, também tinha seu Plutão natal sobre o Meio do Céu da Venezuela.
Com o golpe de 1908, o elegante mas doente Cipriano Castro, que desagrada aos Estados Unidos, é substituído pelo rústico Gómez, um dos ditadores mais duros da história da América Latina.
A carta solar de Juan Vicente Gómez mostra três conjunções: Sol-Mercúrio em Leão, Marte-Saturno em Câncer e Júpiter-Plutão em Touro. Marte em conjunção com Saturno pode indicar, em sua pior manifestação, o indivíduo que age de forma cruel ou insensível, movido apenas pela necessidade de defesa dos próprios interesses (o que é reforçado pelo posicionamento em Câncer, um signo defensivo). No melhor, Marte combinado com Saturno pode levar à ação estruturada, consequente, sem riscos desnecessários, disciplinada e constante.
Gómez manifestou ambas as facetas. Sua ditadura foi ainda mais selvagem que a de Porfirio Diaz no México. O estilo assemelhava-se ao que Somoza iria impor à Nicarágua, muitas décadas depois. Pragmático e trabalhador incansável, Gómez jamais se casou, mas foi o pai assumido de mais de uma centena de filhos. Temperamento desconfiado e cruel, não trepidava em eliminar ou prender membros da própria família, se acreditasse que estava sendo traído. Como seu mapa também incluía uma quadratura de Plutão a Sol-Mercúrio, Gómez sempre achava que estava sendo traído e sempre alimentava suspeitas sobre colaboradores próximos ou distantes. Muitos acabaram na prisão.
Não temos o horário de nascimento de Gómez, mas muitos elementos apontam para um Ascendente Touro e para um Plutão angular. Seus biógrafos consideravam-no um homem de pouca criatividade e inteligência curta, exceto no que diz respeito a encontrar formas imaginosas de torturar e matar inimigos políticos.
Por outro lado, extremamente competente como administrador, Gómez foi ainda ajudado pela sorte (a conjunção Júpiter-Plutão em Touro, indicando riqueza). Logo no início de seu governo, descobriram-se as enormes jazidas de petróleo que mudaram o rumo da história da Venezuela. Urano ainda estava em trânsito na casa 2 do país. Daí em diante, o ditador revelou toda a sua genialidade como negociador: depois de barganhar durante uma década inteira com as grandes companhias internacionais, Gómez decretou, em 1920, a Lei do Petróleo, a qual, sem deixar de ser atraente para os investimentos estrangeiros, garantia à Venezuela uma percentagem substancial dos lucros com a extração e a exportação.
Trânsitos sobre o mapa da Venezuela em 1920: Júpiter cruza o Meio-Céu; Plutão, na 8, faz oposição à Lua na 2 e está a poucos graus da conjunção exata com o Sol (aspecto exato: Plutão em quadratura com o ponto médio da oposição Sol-Lua); Netuno avança pela 9 e ativa, por quadratura, Urano radical, na 12. As casas afetadas, por presença ou regência dos planetas envolvidos, são: 4 e 12 (Urano), 1, 5 e 9 (Netuno), 1, 4 e 8 (Plutão), 8 e 10 (Sol), 2 e 9 (Lua). Estavam em jogo, portanto, grandes empreendimentos econômicos conjuntos (eixo 2-8) relacionados ao uso do subsolo (4), com fortes componentes especulativos (5) e participação ativa de empresas multinacionais (8 – 9). A quadratura de Netuno em trânsito na 9 a Urano radical na 12 mostra que a regulamentação jurídica, que envolveu grandes interesses internacionais, não estava livre de aspectos nebulosos e obscuros. Institucionalizava-se um negócio que deu lucros evidentes à nação e às empresas envolvidas, mas também consolidou a riqueza pessoal de Gómez, que sempre levou propinas de todos os negócios realizados.
A corrupção, aliás, é marca registrada das administrações venezuelanas. Netuno na 1 em Sagitário, regente da 5, tem aqui uma conotação de cassino, jogatina, interpretação distorcida do sentido de justiça, ausência de fronteiras definidas entre moralidade e amoralidade, que seria algo tão comum e visível a ponto de ser assimilado e tolerado como um componente do “estado de ser” venezuelano.
Em 1918, a Venezuela era uma produtora de petróleo ainda insignificante. Em 1928, já alcançava a condição de terceira maior produtora do mundo e primeira exportadora. Novas e imensas jazidas são descobertas no Lago Maracaibo em 1925. Neste período – 1925/1928 – Netuno está em órbita de conjunção com o Meio do Céu em Leão e ativando Marte em Escorpião, na 12. Plutão na 8 ultrapassa a conjunção com o Sol. Confirma-se, pois, o papel de Netuno e Plutão como significadores do petróleo venezuelano.
O aspecto negativo da quadratura Netuno-Marte revela-se na mudança de orientação da massa trabalhadora (Marte rege a 6): abandona-se a agricultura, o país passa a depender cada vez mais da importação de alimentos, acelera-se o crescimento urbano. A situação do campesinato, agora transformado em mão de obra da atividade petroleira, não melhora: a exclusão social permanece, sendo a Venezuela ainda hoje um país de terríveis desigualdades. As mesmas desigualdades que vão criar as condições para a ascensão de governos populistas como o de Hugo Chávez e de seu sucessor, Nicolás Maduro.
José A. Baptista diz
Segundo minhas análises sobre a retificação da hora do nascimento e respectivo Ascendente, acredito que o Asc. da Venezuela (fundação em 05/07/1811) seja Leão à 13 graus, aproximadamente. Com esta configuração astrológica a Casa 4 (regida por Escorpião) tem em sua cúspide o planeta Urano, este em trígono com o Sol na Casa 12 e com Plutão na Casa 8. E é devido à essas duas angulações positivas – segundo esse mapa retificado por mim, com Leão no Asc. – que ocorrem poucas mortes nos confrontos violentos que ocorrem na Venezuela. Urano faz angulações negativas com Vênus na cúspide da Casa 11, com o Asc., com a cúspide da Casa 7 e com a cúspide da Casa 10. Marte posicionado na Casa 4 está negativo com Mercúrio e Júpiter.
Lembrando ainda que neste mapa com Leão no Asc., Saturno e Plutão estão em trânsito pela casa 6 da Venezuela, com isso, causando muitos sofrimentos, fome e dores ao povo venezuelano – está sendo o purgatório para os venezuelanos.
Outros dados interessante é que – segundo minhas análises – Maduro tem o Ascendente no signo de Touro à 23 graus, aproximadamente. Tem Leão regendo a sua Casa 4 e, posicionados nesta Casa 4, estão Marte, Urano e Plutão. Portanto, diretamente Maduro contribui diretamente para tudo o que está acontecendo na Venezuela. Inclusive, atualmente Saturno e Plutão estão transitando (positivo para Maduro) por Capricórnio, regente de sua Casa astral 9, com isso, favorecendo Maduro – está recebendo poucas ofensivas de outros países. Aliás, com Ascendente em Touro, Saturno natal (em Aquário) está na Casa 9 dele. Com Asc. em Touro, Urano está transitando pelo inferno astral de Maduro, mas Urano está positivo. PORÉM, não esqueçamos que este ano de 2019 teremos vários planetas retrogando, principalmente à partir de agosto, e com planetas retrogando não se brinca.