Os magos
O que levou sacerdotes de uma tribo persa a atravessar mais de 1.000 km de árido deserto, numa viagem de meses, ao encontro (quase improvável, se não tivessem um roteiro e um cronograma muito bem estruturados) com um judeu recém-nascido na aldeia de Belém, na Judeia? Como puderam prever a data de nascimento desse bebê?
Os magos eram medas (uma das raças da Pérsia) que acabaram se tornando os sacerdotes oficiais do país. Com isso, deram continuidade ao zoroastrismo, embora essa religião não fizesse parte de suas tradições. Possuíam uma hierarquia muito semelhante à das sociedades iniciáticas: principiavam com o grau de aprendiz, subindo para o de mestre e culminando com o grau de mestre perfeito.
Eram reencarnacionistas e vegetarianos, tal como os gnósticos albigenses ou cátaros, muitos séculos depois. Eram conhecedores (a palavra mago quer dizer “sábio”) de métodos preditivos da astrologia, o que fez com que Cayce, numa leitura, afirmasse que a versão mais acertada dessa arte viesse da Pérsia. O sensitivo americano disse também que uma das encarnações anteriores de Cristo tinha sido como Zend, filho de Zoroastro!
Graças a seus estudos, deviam saber os segredos dos ciclos da reencarnação, de modo semelhante ao dos monges tibetanos que localizam o novo “habitat” físico do Dalai Lama após sua morte. Finalmente, se eram seguidores de Zoroastro e sabiam que seu filho e seguidor Zend iria encarnar em tal época e em qual lugar, nada mais natural que mandarem seus mais graduados sacerdotes para recepcioná-lo e prestar-lhe homenagem.
Tal suposição encontra abrigo nos livros apócrifos, e neles encontramos detalhes da visita e adoração dos magos.
O Evangelho Árabe da Infância e o Evangelho Armênio da Infância dão notícia de que enquanto “O Senhor [Jesus] vinha ao mundo em Belém […] magos vieram de países do Oriente a Jerusalém, tal como havia previsto Zoradascht (Zoroastro – grifo meu)”. Zoroastro dizia que uma virgem daria à luz um menino, que seria sacrificado pelos judeus e subiria aos céus. Além disso, durante seu nascimento uma estrela guiaria os magos a Belém para que o adorassem.
Quando o menino foi concebido, um anjo guardião teria ido até a Pérsia, aparecendo sob a forma de uma estrela brilhante. Tal sinal foi reconhecido como o das profecias pelos magos, e três deles partiram em viagem sob orientação do anjo. Sua viagem durou nove meses, e chegaram ao destino quando o Mestre vinha à luz.
Já em Jerusalém, os três cavalheiros bem trajados que perguntavam aqui e ali sobre o menino foram recebidos por Herodes, curioso com o motivo de sua presença. Após informarem que vieram adorar o rei recém-nascido, Herodes perguntou-lhes sobre como teriam sabido de seu nascimento, e eles disseram: “Nossos antepassados legaram-nos um testemunho escrito sobre isso […] essa palavra veio a cumprir-se em nossos dias”. O governante pediu a eles que o mantivessem informado, para que tomasse providências.
Como não voltaram a Jerusalém (pois foram avisados pelo anjo do risco que correria o menino, caso assim procedessem), Herodes ficou enfurecido e mandou matar todas as crianças do sexo masculino de até 2 anos, para não correr riscos. Enquanto isso, no quinto dia da semana após o nascimento, os magos voltaram para casa.
Fica claro que os magos tiveram todo esse trabalho por saberem que o filho de Zoroastro estaria de volta à Terra na pessoa daquela criança de Belém.
O 25 de dezembro
A data que é usada até hoje para o Natal é o 25 de dezembro. Esse costume vem da época de Constantino (311 d.C.), convertido ao cristianismo e que fez dele a religião oficial do seu império. Para facilitar a adoção do costume do Natal pelas massas – ainda voltadas a cultos pagãos – usou a mesma data que as festas máximas da época: as Diaulias ou Angeronalias, por ocasião do solstício de inverno. A partir dessa época, os dias começam a ficar mais longos, até se igualarem à noite no equinócio da primavera.
Em grande parte da Europa, os povos celebravam a ocasião. Para os romanos, eram as Saturnálias; os germanos tinham o seu Yuletide. Os pagãos acreditavam que nessa data, o Homem Solar fazia aniversário: o Filho da Luz voltava ao Hemisfério Norte. O velho Sol derrubava a casa dos filisteus (espíritos das trevas) e abria caminho para o novo Sol.
Assemelhando o Natal dos cristãos (nascimento do Sol dos homens) ao Natalis Solis Invicti (nascimento e vitória do Sol), a Igreja pôde conquistar mais fiéis. Da época de Constantino em diante, o Natal de 25 de dezembro foi se firmando. Em 354 era registrado pela primeira vez; o papa Leão Magno fala, em 450, da “moderna festa cristã”; o imperador Justiniano, por sua vez, oficializa a data (ca. 560). Até isso se dar, porém, foram tentadas as datas de 19 ou 20 de abril e de 20 de maio, sem resultado.
O mito solar parece ser a base de muitas analogias entre a vida de Jesus e a de outros salvadores da humanidade antes dele. Pesquisadores encontraram muitos pontos em comum nas histórias de 16 deuses crucificados, além de Jesus (nascidos em torno de 25/12): Túlio, Crito (sic), Atys, Tamuz, Hesus (sic), Indra, Bali, Iao, Alcestos, Sakia, Quetzalcoatl, Witoba, Krishna, Prometeus, Quirino e Mitra. Estiveram na Terra entre 3500 e 400 a.C., em várias partes do planeta. Só com a vida de Krishna, por exemplo, a vida de Cristo mantém 346 analogias.
O culto mais recente a um dentre eles foi o mitraísmo, que durante uns duzentos anos concorreu diretamente com o cristianismo. Foi tão grande a interligação que a sede do Vaticano se ergue no lugar sagrado daquele culto, e até hoje o adorno que o papa usa se chama mitra.
Muitos desses líderes espirituais nasceram de virgens com nomes como Maria, Mara ou Míriam. Tinham ascendência real, sofreram morte violenta e desceram aos “mundos inferiores” para depois ressuscitar. Seus nascimentos se deram em grutas ou cavernas; fizeram milagres, foram perseguidos, etc.
A hora do nascimento
Para os pesquisadores e historiadores tradicionais, a hora de nascimento de Jesus acaba sendo uma questão romântica e vaga. O inverso, porém, se dá com os astrólogos, para quem o horário é fundamental no levantamento do signo ascendente e do mapa natal em si.
A tradição diz que Ele teria nascido às 24 horas do dia 24 ou 0h de 25 de dezembro do ano “0”. Não é isso, no entanto, o que diz o já citado Evangelho Árabe da Infância. Ele teria sido escrito por Pedro com base em informações dadas por Maria, e no Capítulo II lemos que, após acomodar Maria na caverna, “O sol estava começando a se pôr. José apressou-se em procurar uma mulher que assistisse Maria no parto e encontrou uma anciã que vinha de Jerusalém. Saudando-a, disse-lhe: ‘Entra na caverna onde encontrarás uma mulher em trabalho de parto’.”
O Capítulo III inicia dizendo: “E após o pôr-do-sol, José chegou com a anciã à caverna e eles entraram […] A criança […] mamava no seio de sua mãe Maria”. Com tal descrição, depreende-se que o menino veio ao mundo no momento do ocaso, ou seja, perto das seis da tarde.
O alemão Alberto Magno, um bispo do sec. 13, introduziu o aristotelismo na teologia e foi alquimista e físico. Dizem que teria criado um robô em plena Idade Média. Segundo ele, “Sabemos que o signo de Virgem se levantava no horizonte no momento do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.” Esse fator será decisivo na escolha do mapa mais provável para o verdadeiro Natal.
O horóscopo de Jesus
O psicanalista suíço Carl Jung lembrou, em sua obra Aion, os vários astrólogos que já haviam tentado levantar o mapa de Jesus. Menciona um comentário judaico ao Livro de Daniel, escrito no sec. 14: ele dizia que a vinda do Messias era esperada no signo de Peixes.
Jung também cita o astrólogo Abravanel (sec. 15). Ele explica que Peixes é o signo da Justiça e da “radiosa magnificência”; diz que os planetas mais importantes, quer para o destino dos judeus, quer para o do mundo, são Júpiter e Saturno. Abravanel achava que o Messias viria à Terra numa conjunção desses planetas em Peixes. Dentre os defensores dessa hipótese, estão Pedro de Alíaco (c. 1350) e Kepler.
Ainda segundo Jung, a tradição de Peixes encontra ressonância mais antiga, como atesta Samuel ben Gabirol (c. 1020) e o rabino Abraham ben Hijja (c. 1100). Para eles, o Messias deveria nascer na grande conjunção de 1464. Quanto ao ascendente, Virgem foi o aventado por Albumasar (um dos maiores astrólogos árabes, do século nove) e por Santo Alberto, que já vimos. Jerônimo Cardan e Pedro de Alíaco, por sua vez, preferiam o signo de Libra.
O mapa mais “tradicional” (mas impossível devido ao ano, como já vimos) é o do rev. John Butler e de Jean-Baptiste Morin de Villefranche. Dá o dia 24 de dezembro do ano zero, às 23h59min, uma sexta-feira. Ele tem o Sol em Capricórnio, Lua em Áries e ascendente Libra.
Alan Leo, em seu “1001 Nativities”, deu o segundo desses mapas. Se tentarmos calculá-lo como foi dado (23 de agosto de 4 a.C., às 20h09min) o resultado não conferirá com as posições planetárias que ele indicou no livro. De acordo com elas, o Sol assume o primeiro grau de Virgem, a Lua idem em Peixes e o ASC estará a 7 de Áries.
O professor d’Ochieppo, já citado, diz que a data foi 17 de janeiro de 7 a.C., um sábado, às 20h10min38s. Para isso, baseou-se no calendário lunar judeu, de 354 dias. Tal horóscopo reproduz um Sol em Capricórnio, Lua em Leão e o ASC Virgem.
Isaac Newton, o célebre físico e astrônomo, sugeriu o dia 7 de fevereiro de 7 a.C., sábado. Usei o horário de 18h LMT por falta da hora original. Esse mapa tem Sol em Aquário, Lua em Touro e ASC Leão.
Uma pesquisa de qualidade acadêmica foi efetuada pelo americano Donald Jacobs, astrólogo, e publicada sob forma de livro: Jeshua bar Joshua ish Nazareth. Esse horóscopo foi reproduzido por Jeff Green em seu livro Pluto, e data de 23 de fevereiro de 7 a.C., 2a. feira, às 0h0min15s GMT. Com isso, o Sol está em Peixes, e a Lua e o ASC em Sagitário.
Demétrio Santos, astrólogo e estudioso espanhol, avaliou os dados históricos e astrológicos envolvendo a questão do nascimento de Jesus. Optou por 1 de março do ano 7 a.C., às 5h36min56s, domingo. Nele, vemos o Sol e a Lua em Peixes, com ASC Aquário. Eis o raciocínio dele:
Primeiro, conjugaram-se Júpiter e Saturno (os dois planetas mais brilhantes a olho nu). Essa união durou vários meses (o que sempre ocorre: unem-se a cada 20 anos e são vistos juntos no céu por quase 90 dias).
Depois, somaram-se outros mais rápidos: Marte (avermelhado e muito brilhante), Vênus (a Luz da Manhã), Mercúrio (invisível ao olhar por estar muito perto do Sol) e o Sol, que, durante um dia, ficou exatamente sobre Júpiter e Saturno. Por algumas horas, a Lua também se uniu ao grupo, formando a Lua Nova.
Esse autor menciona outras fontes que percorreu até chegar à “sua” data. Menciona, por exemplo, Josefo, que indicou 5 a.C.; Clemente de Alexandria (c. 217), que deu a data de 19 de abril de 6 a.C. Demétrio Santos prossegue falando do monsenhor Bougaud (1927) que se baseou no censo do evangelho de Lucas para chegar ao ano 7 a.C.; outro religioso, o monsenhor Le Camus (1909) corroboraria um natalício em Virgem ou Peixes, pois diz que “Jesus foi concebido seis meses depois de João o Batista, ou seja, 15 meses após a visão de Zacarias no templo […] buscando os dias […] em meados de Caslen (nossos meses de novembro e dezembro) ou de Sivan (maio e junho)”. Logo, Jesus teria nascido em março ou setembro, conforme a concepção de João tenha ocorrido em dezembro ou junho.
O escritor e ufólogo espanhol J. J. Benitez é o autor da série de livros Operação Cavalo de Tróia, admirável trabalho de pesquisa. Para ele, Jesus teria nascido ao meio-dia de 21 de agosto de 7 a.C., 6a. feira, o que daria um Sol em Leão, Lua em Câncer e ASC Escorpião.
Heinz Sandauer foi vice-presidente da Sociedade Astrológica de Viena, e em seu livro A História Dirigida Pelas Estrelas publicou um mapa de Cristo. Para ele, o nascimento se deu às 18h de 17 de setembro de 7 a.C., 5a. feira, com o Sol em Virgem, Lua em Gêmeos e ASC em Peixes.
O tema proposto pelo dr. Hans Holzer é interessante por enfatizar o eixo Virgem-Peixes. Calculado para 5 de outubro de 7 a.C., 2a. feira, às 15h53min52s LMT. Encontra-se reproduzido no livro Astrology and Past Lives, de Mary Devlin. Apresenta um stellium envolvendo a Lua e o ASC em Peixes, com o Sol em Libra.
Há um tema que eu considerava o mais provável antes de encontrar a tese de Laurence Gardner: foi proposto por Edgar Cayce. É a data de 19 de março de 4 a.C., 3a. feira, com o horário do pôr-do-sol em Belém, conforme o Evangelho Árabe da Infância. Esse horóscopo dá o Sol em Peixes, o ASC em Virgem e a Lua em Sagitário.
1o de março de 7 a.C.
Qual o “peso” dessa data se confrontada com outras já propostas? Por que esta seria melhor ou mais aceitável que a data sugerida em tantos horóscopos, fruto de várias e extensas pesquisas? Primeiro, vejamos como estaria o céu no nascer do sol desse dia, tomando como referência o horizonte visto de Jerusalém:
É inegável o brilho desse stellium no horizonte. “Vimos sua estrela no Oriente [o nascente] e viemos adorá-lo”.
O mapa calculado para o pôr do sol desse dia é este:
O Sol em Peixes lembra a natureza da missão de Jesus, a de um sacrifício em nome da humanidade: ele foi o avatar da Era de Peixes. O ascendente em Virgem está coerente com o que Alberto Magno colocou, além de adequar o horário à indicação do Evangelho Árabe. Esse ASC enfatiza o eixo Virgem-Peixes, ligado com a mãe (Virgem) e o filho (Peixes). A Lua em Peixes mostra uma extrema sensibilidade e empatia para com o sofrimento alheio (Casa 7). O símbolo sabeu do grau da Lua é, “Um oficial se prepara para treinar sua tropa”. Bem apropriada a simbologia para o Mestre e seus discípulos.
Peixes nos reporta a Júpiter, que o rege e está em seu domicílio, mostrando emoções nobres e elevadas. Vênus se exalta em Peixes, reforçando a mensagem do amor pelo próximo (também na Casa 7). Netuno na 3 mostra facilidade para transmitir e comunicar temas relacionados ao espírito. De se ver Plutão ascendendo e em oposição ao stellium na Casa 7: segundo Acker e Sakoian, “As oposições de Plutão indicam problemas de relacionamento provocados por atitudes exigentes, autoritárias e dominadoras”. É a questão do enfrentamento de Jesus com as autoridades romanas, por um lado, e os líderes religiosos judeus, por outro.
É no ascendente, porém, que focalizo o principal aspecto desse mapa. Se lembrarmos da frase dos magos (“Vimos sua estrela no oriente”) e se recordarmos que o ascendente É o oriente, temos então que o sinal, a estrela, estava no ascendente local no momento em que Jesus nasceu. Ora, ao preparar esse mapa, de acordo com a data de Gardner e a hora do evangelho árabe, decepcionei-me por ver que a estrela de Cristo (Arcturus, segundo vimos) estaria na casa dois, fora da área de força do tema, ao redor do ASC e do MC. No entanto, percebi o erro que cometeria se não descontasse a precessão dos equinócios para Arcturus. Ao fazê-lo, foi fantástico ver que, no momento dado pelo evangelho árabe para o nascimento de Jesus, Arcturus estava se erguendo no oriente!
José A. Batista diz
Segundo um astrônomo e astrólogo diz que Jesus nasceu no dia 17 de março e que o nosso calendário atual tem um erro de 5 anos, portanto, estamos no ano de 2014 e não no ano de 2019. Muito mais informações no no vídeo neste endereço: https://youtu.be/LbypdGO8v6o
José A. Batista diz
Segundo um astrônomo e astrólogo ele diz que Jesus nasceu no dia 17 de março, e que há um erro no calendário atual de 5 anos – portanto, estamos no ano de 2014 e não no ano de 2019 Muito mais informações sobre este tema neste endereço: https://youtu.be/LbypdGO8v6o.
rosana godoy diz
puxa, que excelente teu artigo, tive que compartilhar. Já te conheço do Astrodatabank… obrigada pela oportunidade.
José A. Baptista diz
Eu tenho quase certeza que ele nasceu em Março, mas em 19 de março, no último grau do signo de Peixes para o primeiro grau de Áries. Isto porque na transição de um signo para outro – último grau e primeiro grau, respectivamente. As influências são muito mais marcantes nas emoções, na espiritualidade e na fraternidade de Peixes (mundo interno da pessoa), como também, na ousadia, na coragem e na força ariana (mundo externo).
José A. Batista diz
O MAN (Mapa Astral Natal) de Jesus sempre será uma incógnita. Se para traçar corretamente o MAN de uma pessoa precisamos de dados corretos, como: Local, Data, Hora e minutos. Agora, como traçar o MAN de Jesus se desconhecemos o local, a data, a hora e os minutos do nascimento dele. Eu aposto no dia 19 de março.
edmundo cesar alvim puraca diz
EU lí 🙂
Valeria Bustamante diz
Ótima sua pesquisa! Abre caminhos.
Julio Barone Neto diz
Dia 19 de março é um dos dias de Emmanuel… (não sou astrólogo).
Adonis Saliba diz
Primeiramente, meus parabéns pela excelente pesquisa. Há apenas uma simbologia que não bate, que é o fato da visão da noite ser muito importante. Os horóscopos na época de Cristo eram lunares. Muitas moedas de imperadores romanos foram cunhadas com seus signos lunares. Portanto, a simbologia da Lua em Virgem é patente na vida de Cristo (Lua Virgem = Mãe Virgem), Considere a conjunção Lua-Marte de 15 de Março 7 BC, como o cordeiro (Áries) imolado, regente da oitava, conjunto a Plutão também (transformação do homem, pela morte e ressurreição). Concordamos na maioria do mapa, mas a Lua em Virgem (cheia) é fundamental…