Uma abordagem sempre útil na análise de processos coletivos é a comparação com momentos históricos anteriores, quando as mesmas configurações estiveram presentes. No caso das eleições gerais de 2014, podemos recuar no tempo e procurar outros momentos políticos em que Urano e Plutão formavam configurações tensas, tal como agora.
Liberais e conservadores: qual a diferença?
Entre 1850 e 1851 Urano e Plutão fizeram conjunção em 28º-29º de Áries. Trata-se de um momento importantíssimo da história econômica do país, com a extinção do tráfico negreiro em março de 1850, por pressão da Inglaterra (Lei Eusébio de Queirós). Mesmo resultando da ingerência de uma potência externa, que ameaçava bombardear navios e portos brasileiros caso o tráfico não fosse extinto, a medida teve como consequência a liberação de significativos volumes de capital, que foram alimentar outras atividades econômicas.
Com a Lei de Terras de 1850, ocorre uma grande concentração fundiária que aumenta o poder dos barões do café; um pequeno mas importante surto de industrialização tem lugar, capitaneado pelo empreendedorismo do Barão de Mauá; a falta de escravos instala as condições para a chegada em massa de imigrantes, a partir da década seguinte.
A palavra-chave que pode sintetizar as grandes mudanças político-econômicas da conjunção Urano-Plutão de 1850 é centralização. O poder imperial é reforçado, as grandes revoltas da década anterior são varridas do mapa, os conflitos ideológicos dão lugar ao pragmatismo político. As elites descobrem que, para melhor controlar o país, precisam deixar suas pequenas diferenças de lado.
A partir daí, os partidos Liberal e Conservador são apenas rótulos, sem qualquer consistência ideológica (não mudamos muito desde então!). Sintoma da nova realidade é a formação do chamado Gabinete da Conciliação, que perdurará até 1858. Mais adiante, é a vez da Liga Progressista (1862-1868). São arranjos políticos em que liberais e conservadores governam juntos, dividindo o poder para melhor preservar seus interesses. O Império atinge seu apogeu, e a elite dos grandes produtores rurais aufere grandes lucros com o modelo econômico baseado na exportação de matérias-primas.
Define-se no Segundo Reinado o padrão de resposta brasileiro às ativações do ciclo Urano-Plutão: no início, uma polarização violenta, com episódios de radicalização e conflito armado. Depois, reunificação e reforço da autoridade. O Brasil passou por conflagrações e guerras civis sob diversos aspectos Urano-Plutão, ao longo dos séculos.
Foi o caso da conjunção de 1710, ainda no período colonial, que coincidiu com a chamada Guerra dos Emboabas (bandeirantes contra forasteiros, pelo controle das minas de ouro) e também com a Guerra dos Mascates, opondo grandes proprietários e comerciantes em Pernambuco. Nesses conflitos, o lado mais forte (o mais poderoso economicamente e o mais antenado nas novas tecnologias e tendências), após a neutralização dos adversários, inicia uma fase de crescimento econômico caracterizado pela concentração de capital e pelos investimentos maciços nas atividades definidas como prioritárias.
Nos anos de formação da conjunção de 1850, quando Urano e Plutão já se encontravam em órbita de conjunção, ocorreram revoltas particularmente violentas, como a Praieira, em Pernambuco. O clima de instabilidade daquele momento não fazia supor o arranque político e econômico que o país daria nos anos seguintes, sob a égide de uma elite unida e conservadora.
Quadratura de 1876: golpe de morte na escravidão
A quadratura crescente entre Urano em Leão e Plutão em Touro ocorreu entre 1876 e 1877. Corresponde, entre outras mudanças, ao momento da introdução da mão de obra italiana no Brasil, que virá modificar as relações de trabalho nas fazendas de café e a criar, especialmente nos estados do sul, uma nova (e eficiente) classe média rural de pequenos proprietários. A partir desta quadratura, o modelo escravocrata, já comprometido desde 1871 com a promulgação da Lei do Ventre Livre, entra em estágio terminal.
Oposição Urano-Plutão: o governo impõe a modernidade
A oposição de Urano em Sagitário a Plutão em Gêmeos teve lugar em 1901-1902, na faixa dos 15º aos 19º. A formação do aspecto corresponde ao difícil governo de Campos Sales, presidente que desenvolveu uma política econômica voltada para a redução da dívida externa e valorização da moeda, gerando uma forte recessão.
Campos Sales, um presidente impopular que defendeu apertos orçamentários de toda ordem, foi também o artífice que deu forma final a um modelo de preservação e revezamento de poder que, em seus vários aspectos, recebeu os nomes de política dos governadores, política dos Estados ou política do café com leite. De maneira muito simplificada, tratava-se de garantir a continuidade no poder das elites paulistas e mineiras ligadas à exportação do café e à pecuária. Este modelo, apesar de fortemente contestado por diversos movimentos sociais, manterá no poder os velhos latifundiários até a Revolução de 30, quando ocorrerá a formação de novo aspecto tenso Urano-Plutão.
Com a economia saneada à força por Campos Sales, o Brasil elege, em março de 1902, Rodrigues Alves para a presidência. No governo, Rodrigues Alves manterá uma política conservadora, mas com toques de modernidade. É a época da revolução urbanística do prefeito Pereira Passos no Rio de Janeiro, e também da campanha da vacinação obrigatória, que gerará revoltas populares. A modernização do Rio de Janeiro não poderia ter tido uma cara mais Urano-Plutão: novas avenidas foram rasgadas por decreto, e a população pobre foi expulsa para a periferia; as medidas de saneamento urbano e vacinação obrigatória, apesar de representarem um avanço nas políticas públicas, foram implantadas de forma impositiva e mediante intervenção militar.
Não foram poucas as casas invadidas à força pela polícia para que os agentes de saúde pudessem vacinar senhoras e mocinhas apavoradas, para o ódio de maridos e pais. O esmagamento da Revolta da Vacina, um quebra-quebra promovido no Rio de Janeiro em novembro de 1904, corresponde aos estertores da oposição Urano-Plutão, quase a desfazer-se. Mais uma vez, o aspecto entre os dois planetas manifesta-se em seus significados de concentração de autoridade, progresso compulsório e rolo compressor.
Revolução de 1930: sob Urano-Plutão, cai a República Velha
Em 1930, a eleição presidencial ocorre em 1º de março, com Urano em Áries a 8 graus da quadratura exata com Plutão em Câncer. Sai vitorioso o candidato da situação, Júlio Prestes. Em 26 de julho de 1930, quando João Pessoa é assassinado em Recife, a órbita da quadratura Urano-Plutão já se reduzira dramaticamente para quatro graus. A polarização de forças que se segue cria o clima propício para o desencadeamento da Revolução de 1930, em outubro, na qual Getúlio Vargas instaura um regime autoritário e promove o desmonte da chamada política do café com leite.
A Revolução de 30 representa um rearranjo na divisão de poder entre as elites brasileiras. A indústria nascente e as camadas urbanas da classe média se fazem agora representar na administração varguista. Novamente temos em evidência os mesmos conceitos: rolo compressor, centralização política e concentração de capitais com vistas a um impulso econômico.
A quadratura minguante se torna exata entre 1932 e 1934, na faixa dos 20º aos 24º de Áries-Câncer. Corresponde a um período conturbado, especialmente pela ocorrência da Revolução Constitucionalista de 1932, nascida da insatisfação das elites paulistas com o governo provisório de Vargas. Apesar de defender as liberdades políticas e a ordem constitucional, a Revolução de 1932 é, essencialmente, uma tentativa de retorno às condições da República Velha e de recuperação do status das elites rurais. A vitória de Vargas reduz o peso das oposições e prepara caminho para o surto industrial que terá lugar nos anos subsequentes.
Governadores biônicos e milagre econômico
A nova conjunção Urano-Plutão ocorre em 1965-1966, nos graus 16º-17º de Virgem, em conjunção com o Sol da Independência do Brasil. As eleições de 3 de outubro de 1965, as primeiras realizadas durante o regime militar, resultam na vitória de candidatos oposicionistas na Guanabara e em Minas Gerais. Naquele momento Urano formava conjunção exata com Plutão e ambos estavam a apenas dois graus do Sol do Brasil.
Em vista do sucesso da oposição em dois estados vitais, o governo toma uma atitude defensiva, com vistas a evitar riscos nas eleições seguintes. Com a edição de um Ato Institucional, as eleições estaduais passam a ser indiretas (governadores eleitos pelas Assembleias Legislativas), o que dá origem à expressão governador biônico.
Todos os ingredientes dos contatos Urano-Plutão aparecem nitidamente na política brasileira de meados da década de 1960: concentração de poder com uso de medidas de exceção, política de rolo compressor, reduzindo a oposição a um mero papel de coadjuvante, polarização e radicalização de posições e, superada a fase de confrontos mais intensos, implantação de um modelo econômico baseado na forte concentração de investimentos, com vistas ao crescimento rápido em alguns setores definidos como essenciais. O chamado milagre brasileiro do início da década de 1970 é tão filho de Urano-Plutão quanto a euforia cafeicultora do apogeu do Segundo Reinado e as indústrias de base da época de Vargas.
Urano-Plutão nas duas eleições de Dilma Rousseff
A quadratura crescente entre Urano em Áries e Plutão em Capricórnio estende-se de 2012 a março de 2015, entre os graus 8º e 15º. No ciclo entre os dois planetas, este é o momento com maior número de contatos exatos: sete reiterações da quadratura ao longo de três anos. Esta demorada ativação já se fazia sentir, aliás, desde a eleição anterior.
Nas eleições presidenciais de 2010, Urano e Plutão já se encontravam em órbita de quadratura (quatro graus), com a agravante de que Plutão ativava por trânsito a importante conjunção Urano-Netuno da Independência do Brasil. Mais uma vez, a vitória foi da situação, com Dilma Rousseff chegando à Presidência com o total apoio do presidente anterior, Lula. Em seu primeiro mandato, Dilma tentou aprofundar o projeto econômico do governo Lula: reduzir a pobreza mediante programas de redistribuição de renda e, através deste mecanismo, criar um forte mercado interno capaz de absorver os excedentes de produção da indústria de bens de consumo e do agronegócio. Como o contexto não é mais o mesmo do início da era petista, o modelo vem exibindo fragilidades, o que torna imperiosa alguma forma de correção de curso. Ou o modelo é aperfeiçoado ou substituído.
A análise das anteriores ativações Urano-Plutão na História do Brasil mostra que esses trânsitos sempre indicam crises político-econômicas que se resolvem mediante o fortalecimento da autoridade, a concentração de capitais e o investimento intensivo em setores modernos da economia (o que muda, ao longo do tempo, é exatamente esse conceito de modernidade). O ciclo Urano-Plutão é desenvolvimentista por definição, e está relacionado, desde a Idade Média, com os momentos de expansão e amadurecimento do Capitalismo, em suas formas comercial e industrial. Urano e Plutão têm muito a ver com tecnologia e capital. Os avanços tecnológicos fazem o dinheiro mudar de mãos, beneficiando os mais competentes na compreensão das novas oportunidades; por outro lado, a concentração de recursos permite que alguns grupos invistam pesadamente nas tecnologias mais promissoras. Na conjunção de 1710, foi registrada na Inglaterra a patente da primeira máquina movida pela queima do carvão, o que deu a partida da Revolução Industrial; na de 1850, assistimos ao surto de industrialização da Alemanha, dos Estados Unidos e da França, que começaram a ameaçar a hegemonia inglesa; na conjunção de 1965, o desenvolvimento da eletrônica deu ao Japão a oportunidade de tornar-se a terceira potência econômica mundial.
A quadratura Urano-Plutão de 2012-2015 implica, como toda quadratura semelhante, um período de turbulência e um ajuste naquilo que foi iniciado durante a conjunção anterior. Para o Brasil, a conjunção de 1965 trouxe a construção das bases do “milagre econômico”. A atual quadratura já desencadeou algumas turbulências, na forma dos protestos de rua de 2013 e da estagnação econômica de 2014. Deveria trazer também – caso o aspecto fosse plenamente compreendido e aproveitado – uma revisão do conceito de desenvolvimento econômico e sua adequação à realidade de um mundo onde os recursos naturais são cada vez mais escassos.
Faz sentido pensar em novas hidrelétricas do porte de Itaipu num momento em que os reservatórios de São Paulo encontram-se em nível tão crítico? Ou em que a imprensa divulga as fotos das nascentes do Rio São Francisco completamente secas? Faz sentido continuar apostando numa atividade industrial “puxada” pela produção de veículos poluentes e voltados para o uso individual?
Dos três principais candidatos à presidência, Dilma simboliza muitos dos significados de Urano-Plutão: a proposta de uma administração forte, com base parlamentar quase unânime, capaz de implantar seu programa de governo com o impacto de um rolo compressor. Por outro lado, falta a Dilma, como representante do continuísmo, o distanciamento crítico para a avaliação de alternativas e condução dos ajustes sinalizados nos programas de outros candidatos. Neste sentido, o candidato mais sintonizado com o momento astrológico seria um ser híbrido, síntese das propostas de diversos candidatos reais, algo absolutamente impensável no momento.
A quadratura Urano-Plutão exige sempre alguma espécie de ruptura com o quadro anterior. Se Dilma vencer, terá a difícil tarefa de reinventar-se. Se a oposição vencer, terá de assumir muitas práticas do petismo para chegar a bom termo. Como em todas as ativações críticas Urano-Plutão do passado, o importante não é quem vence as eleições (basta lembrar de Júlio Prestes, em 1930), mas sim como será conduzido o processo pós-eleitoral de acomodação e rearrumação de forças. Após toda ativação Urano-Plutão há sempre, no Brasil, uma fase de otimismo e crescimento acelerado. O desafio é tornar este processo o mais inclusivo e o mais suave possível.
Leão diz
Se você já pesquisou sobre Éris, qual são as tendências da conjunção Urano/Éris, cujo auge será em 2016? Como eu particularmente acho que Éris é regente principal de Libra, eu associo tal conjunção como uma revolução de integração dos opostos, justiça e igualdade de direitos, o que inclui a própria política, lembrando que logo depois Plutão também vai formar quadratura com Éris, cujo auge entre 2020 e 2022.
Redação Constelar diz
Olá, “Leão”. Tenho pesquisado Éris em mapas pessoais e coletivos desde 2007 e concordo com a corregência libriana e com a importância que você atribui aos ciclos de Éris com os outros geracionais. Só não consigo ser tão otimista com relação ao ciclo Éris-Urano, que considero ainda mais difícil do que Éris-Plutão. O mais positivo parece ser Éris-Netuno, que tende a andar junto com grandes iniciativas inclusivas, como a criação da ONU em 1946. Abraço, Fernando.
Leão diz
Oi…..muito grato pela resposta…….sobre os possiveis resultados positivos dos contatos Urano/Éris e Plutão/Éris…….eu me refiro as mudanças que podem ocorrer se não durante, mas depois dos aspectos……por exemplo quando entre 1927 e 1929, Urano e Èris formaram conjunção no sígno de Áries, além de ter surgido a primeira(Áries) empresa(Éris) aérea(Urano) do Brasil(Libra compartilha com Capricónio as empresas)……as mulheres começaram a ganhar o direito de voto(Libra/Éris-igualdade de direitos), pois apesar de no Brasil inteiro este direito ter sido adquerido em 1932……no estado do Rio Grande do Norte foi em 1927 que as mulheres ganharam o direito de votar e serem votadas, e foi em 1928 que foi eleita a primeira prefeita mulher, no caso Alzira Soriano, prefeita de Lages(RN)…….e agora, 2014, quando estes 2 planetas já entraram numa orbe de conjunção longe do ponto exato, os casais(Libra/Éris) homossexuais tem obtido alguns avanços!
José A. Baptista diz
O maior problema é a demora que Éris leva para transitar por cada signo. No signo de Áries, por exemplo, ele iniciou o trânsito em 1922 e sairá de Áries em 2045, portanto, 123 anos. Neste contexto, então, seu ciclo astrológico pelos 12 signos é de 1476 anos – nenhum ser humano sentirá um revolução Éris.
ione beça diz
Olhando os mapas,transitos e retornos solares de dilma e Aécio, quem vcs acham que tem mais chance de se eleger?
Randler diz
Já era esperado com o ingresso e o trânsito de Plutão em Capricórnio, começaria existir um governo mundial e já diziam os astrólogos do passado, que o foco dos interesses seriam voltados para O CRESCIMENTO econômico da humanidade. Desde então assistimos aos desafios do mundo globalizado, aumento de produção, consumismo, esgotamento dos recursos naturais e o mundo ao mesmo instante que é conectado, parece ser tão próximo ainda é bem distante é divido em blocos econômicos, ALCA, CEI, NAFTA, UE, MERCOSUL, e recém nascido BRICS, poder e neoliberalismo. Porém nota-se que os governos destes blocos estão preocupados apenas com crescimento econômico e não com desenvolvimento econômico que é um conceito mais amplo e que o povo, (Urano em trânsito no signo de Áries) deseja mais qualidade de vida a todos, a diminuição das diferenças entre as classes sociais, o direito de liberdade de expressão de cada um., qualidade de vida , a preocupação com o desenvolvimento sustentável. Urano em Áries, almeja a reforma social e exigem mudanças, recusam a viver no atual estilo, surgem os movimentos e os gritos da massa. Enquanto Plutão em Capricórnio quer o crescimento econômico, Urano em Áries almeja o desenvolvimento econômico. Plutão busca sustentabilidade econômica mas não quer ouvir falar sobre o desenvolvimento sustentável porque este último envolve a igualdade entre os padrões de vida, entre o rico e o pobre. Em assim caminha a humanidade.
sonia beth diz
Gostaria de acompanhar a discussão. Como faço? Basta incluir um comentário para receber os demais? abs
Redação Constelar diz
Olá Sonia Beth,
Os demais comentários não serão encaminhados por e-mail, mas podem ser consultados direto no site. Bem-vinda à discussão!
ulysses freire da paz jr diz
As forças contrárias à reeleição de Dilma são as mesmas que apoiaram Mario Draghi para gestão do Banco Central Europeu. Seu ideal de economia foi publicado no periódico Sueddeutsche.de em 05 de junho deste ano : “Inflation muss her – um jeden Preis. Preisverfall bringt Stillstand, nur Teuerung bedeutet Wachstum”. INFLAÇÃO PRECISA VOLTAR – A QUALQUER PREÇO. QUEDA DE PREÇOS PRODUZ ESTABILIDADE, APENAS A CARESTIA GERA CRESCIMENTO.
Fonte: http://lupocattivoblog.com/2014/10/04/das-volk-mit-der-todes-sehnsucht/
ulysses freire da paz jr diz
A maior oposição à reeleição de Dilma advém das forças contrárias ao posicionamento pro Palestina que a presidente reiterou no discurso de abertura da ONU, contudo, seu regente solar costuma ser alvissareiro.
O regente solar de Marina não está em bom aspecto com Plutão.
Pela astrologia chinesa, Aécio não está em seu melhor momento.
Ana Paula Caruso Silva diz
ainda to lendo tudo, mas olhando os comentários acerca da revolução de 30, bom, a mor te de joaõ pessoa favoreceu getulio. agora em 2014 a morte de eduardo campos tb aparece como um fato determinante…. Né?
João Francisco dos JSantos Filho diz
Tais aspectos planetários são muito favoráveis à Presidenta Dilma. “Entender Astrologia é ouvir a Lei da Natureza – João Francisco dos Santos”
Voltaire Vianna diz
Se as Eleições de 2014 forem pelo menos parecidas com as de 1930 quem “ganhar as eleições” é eleito/eleita ( me desculpe a redundância) mas não leva/ não governa? Não governa pois não assume, como Júlio Prestes, ou morre como Tancredo ou adoece ou renuncia como Jânio Quadros? Ou quem for eleito/eleita toma posse e acontece o que disse acima ou não tem condições de governar por causa da volta dos protestos de rua de 2013 e da estagflação econômica de 2014. É isso mesmo? Com a palavra Fernando Fernandes !
Redação Constelar diz
Não, Voltaire, não há como ser tão fatalista na interpretação de ciclos! Em cinco contatos anteriores Urano-Plutão na história do Brasil independente, em apenas uma ocasião tivemos o “ganhou mas não levou”. Em 1965, quem ganhou, levou, mas fechou o caminho para outros casos semelhantes. As demais eleições, na época do Império e de Rodrigues Alves, não apresentaram tais intercorrências. Os casos de Tancredo e Jânio não se deram sob ativações de Urano-Plutão. A semelhança com 1930 (e com as demais situações) está no processo eleitoral muito radicalizado, seguido por um período de reagrupamento de forças para uma nova fase de crescimento.