Eram 15h43 da tarde de quarta-feira, 20 de dezembro de 2023, quando o presidente de Congresso, Rodrigo Pacheco, deu como promulgada a Reforma Tributária. Após quase quatro décadas de idas e vindas, a nova legislação promete simplificar e tornar mais justo o confuso (e caríssimo) caos tributário brasileiro. Se der certo, ganham o setor produtivo e os consumidores, em geral.
O mapa da promulgação mostra Urano em Touro (o planeta da inovação no signo do sistema financeiro) colado no Ascendente, mas em oposição a Vênus – o próprio planeta regente deste Ascendente. Urano faz ainda um quincunce (aspecto de necessidade de ajustes) a Marte, regente da 12 (aquilo que ninguém quer ver, ou que tem dificuldade para enxergar). Este Marte, aliás, ocupa a casa 8, que simboliza exatamente… os impostos!
Resumo da história: a Reforma vai precisar de uma reforma muito antes do que imaginamos, o que não é necessariamente ruim. A legislação aprovada traz inovações tão radicais na tradição tributária brasileira que um processo de apara das arestas é quase inevitável. Haverá impasses entre o poder Executivo (Urano rege a 10) e o Brasil real (Vênus regendo a 1). Vênus também rege os trabalhadores (Libra na cúspide da 6), e é provável alguma cobrança dos sindicatos e corporações profissionais.
Aliás, a quadratura entre Marte na 8 (impostos) e Netuno na 11 (o Congresso) informa que a implementação da Reforma será confusa e ainda provocará muito debate partidário. Netuno na 11, assim como Júpiter na 12 em trígono com o Sol na 8, falam também de um certo tom de exaltação religiosa (no sentido figurado) durante a cerimônia. A foto de Pacheco exibindo o texto legal aberto lembra estranhamente um sacerdote a mostrar a Bíblia para seu público de fiéis. Ou ainda o mago do grau simbólico Sagitário 21, correspondendo à atual lunação e analisado por Rê March, na seção O Céu e Você.
Enfim: vamos torcer para dar certo. Mas cruzando os dedos, porque ainda haverá mudanças.