Ao longo dos últimos 24 anos o site Constelar publicou diversos artigos sobre epidemias de dengue no Brasil e suas correlações astrológicas. Já temos registros detalhados que alcançam desde a primeira grande epidemia, em 1986, até a de 2024, que supera todas as marcas dos quarenta anos anteriores, conforme matéria do jornal O Globo, de 19.03.2024:
Com mais de 1,88 milhão de casos prováveis de dengue, o Brasil vive neste 2024 a maior temporada de infecções pela doença de toda a série histórica disponibilizada pelo Ministério da Saúde — que compreende os anos entre 2000 e 2024. Trata-se de um volume de casos maior, inclusive, do que os vistos na epidemia vivida pelo país em 2015, quando o número de casos prováveis chegou a 1,68 milhões. Um fator ligado ao franco aumento de diagnósticos, porém, preocupa os epidemiologistas: o alto indicador de óbitos “em investigação” para a doença.
Os óbitos em investigação chegavam a 1020 até a data da publicação, muito mais do que o número de óbitos comprovadamente causados pela dengue. Em outras palavras: além do gigantismo dos números, o Brasil lida agora também com uma preocupante dificuldade de confirmar diagnósticos e manter estatísticas atualizadas. Informações confusas? Netuno, quem mais?
Cada novo episódio crítico, desde 1986, vem confirmando a importância dos mesmos planetas como fatores disparadores do aumento de casos. O ano de 2024 não foge à regra. Basta ver a correlação entre as maiores epidemias de dengue no Brasil e as correspondentes ativações astrológicas:
ANO | CASOS | ASPECTOS |
---|---|---|
2024 | >2 mi | Netuno/Marte, Saturno/Sol, Saturno/Urano (RJ) |
2015 | 1,6 mi | Netuno/Lua, Netuno/Júpiter, Saturno/Sol |
2013 | 1,4 mi | Netuno/Lua, Saturno/Saturno |
2010 | 1,0 mi | Netuno/Ascendente |
2008 | 632 mil | Saturno/Sol, Netuno/Ascendente, Plutão/Netuno |
2002 | 696 mil | Netuno/Saturno, Saturno/Lua, Urano/Ascendente |
1998 | 507 mil | Netuno/Marte, Plutão/Lua |
1991 | 104 mil | Saturno/Marte |
1986 | >1 mi | Netuno/Urano |
Netuno, o grande vilão
É impressionante observar que Netuno aparece em destaque em todas as ocorrências. Saturno surge em segundo lugar como marcador de crises, enquanto Plutão leva a medalha de bronze, em terceiro lugar. No caso da epidemia atual, temos novamente Netuno, Saturno e Plutão em evidência, além de Marte, o planeta que melhor descreve, em associação com Netuno, o modus operandi do Aedes aegypti, o agente transmissor (Marte: a picada do mosquito e a natureza infecciosa e febril da doença; Netuno: o caráter coletivo e indiscriminado da transmissão e a importância da água para a proliferação do inseto).
Observemos o mapa da Independência do Brasil (círculo interno) ativada pelos planetas do Ingresso do Sol em Áries 2024. Março tem sido o mês de maior virulência da epidemia, e qualquer data que considerássemos apresentaria os planetas geracionais formando os mesmos aspectos que vemos a seguir.
Netuno no final de Peixes já está a menos de três graus de fechar uma conjunção com o Plutão do Brasil em 0º de Áries. Plutão é um dos dois regentes de Escorpião no Meio do Céu do Brasil, sendo, portanto, um dos significadores do Poder Executivo. O governo vem enfrentando muitas dificuldades para combater a epidemia e sofrendo desgaste em função disso (Netuno).
Plutão em trânsito está na casa 12, dos hospitais e dos problemas crônicos de saúde, e a dois graus de fechar uma quadratura com o Marte natal do Brasil. É um aspecto que fala de dificuldades e crises envolvendo processos infecciosos (Marte).
Existem ainda outros dois aspectos de extrema relevância: Saturno em trânsito está na casa 1 do mapa do país, em oposição ao Sol brasileiro (um período de restrições e obstáculos, que desenergiza e gera fortes preocupações na coletividade). Sendo Saturno o regente da casa 12 do Brasil, não é de estranhar que os hospitais públicos estejam lotados em toda parte. Para completar, Marte encontra-se sobre o Ascendente brasileiro, caso considerarmos o horário das 16h30 LMT, registrado pelos relatos históricos. Há outros horários possíveis, baseados em retificações, mas nenhum deles respaldado por relatos de testemunhas oculares do Grito do Ipiranga.
Um caso exemplar: a epidemia no Rio de Janeiro
Se bem que Minas Gerais seja o estado com maior número de pacientes em 2024, a cidade do Rio de Janeiro, tal como em outros anos, vem apresentando índices elevadíssimos de manifestação da dengue.
No mapa abaixo, é possível ver os trânsitos planetários do Retorno do Sol em Áries, em 20 de março de 2024, sobre a carta de fundação do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565. Os interaspectos são impressionantes:
O Rio é uma cidade que já nasceu com Netuno no Ascendente e Plutão no Meio do Céu. Não há que estranhar, portanto, a vulnerabilidade carioca às epidemias da mais variada espécie ao longo dos séculos. Em março de 2024, auge da atual epidemia de dengue, vemos claramente duas fortes ativações:
- Saturno em trânsito está em quadratura partil com Urano, planeta do Descendente do Rio de Janeiro e em conjunção com Plutão radical, no Meio do Céu da cidade;
- Netuno em trânsito está em conjunção (exata há poucos meses) com Mercúrio, regente do Ascendente da cidade.
Esta rápida análise mostra que o mapa do Rio de Janeiro continua a reagir às epidemias exatamente como tem feito desde a época de Mem de Sá e Estácio de Sá. E confirma, mais uma vez, a importância de Netuno, Saturno e Plutão como marcadores das crises periódicas da saúde pública provocadas pelo mosquito da dengue.