Mais imagens e um resumo
das palestras
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Nutrição Emocional
Paula Salotti, diretora
da escola Astro*Timing e editora do jornal Universus, falou
sobre A Lua e a Nutrição Emocional.
Para sintetizar o que a Lua significa, Paula utilizou
a imagem de alguém que chega a um país estrangeiro
e, depois de sentir-se perdido e deslocado durante algum tempo,
de repente descobre na multidão um rosto conhecido.
A Lua seria exatamente
este porto seguro, esta sensação de familiaridade
e esta fonte de nutrição emocional que nos permite
compensar nossas carências e vulnerabilidades. Paula
enfatizou também a importância de observar a
relação Lua-Sol, já que ela nos dá
a chave para compreender a fluência ou a dificuldade
com que a manifestação emocional é manifestada.
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Lembrou, por exemplo, que um
Sol em Libra e uma Lua em Áries podem corresponder a um tipo
gregário, sociável, intelectualmente sofisticado,
que, vez por outra, em situações de estresse, deixa
vir à tona o pavio curto ariano, numa súbita explosão
de raiva. "Como o Sol está em Libra, depois da explosão
esse sujeito vai "recolher" rapidamente a Lua e passar
alguns dias pedindo desculpas pelo que disse no momento de raiva."
Paula chamou também a atenção
da platéia para a dificuldade presente na relação
de quincúncio entre o Sol e a Lua. O quincúncio (ângulo
de 150 graus) é freqüentemente negligenciado, mas, por
reunir signos que têm muito pouco em comum, costuma trazer
tensões por vezes maiores que a das próprias quadraturas.
Angela Schnoor
Angela, ao propor um exercício de imaginação
ativa sobre os abrigos, guardados e apegos que todo ser humano
alimenta, levou a platéia a refletir sobre o papel
da Lua como significadora de tudo que representa proteção
para nós.
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Carlos Hollanda
Ao falar de Lua, Câncer e a Casa 4:
as raízes profundas do ser e a autodescoberta,
Carlos Hollanda conduziu um exercício de imaginação
ativa ao som de Chopin. Durante o exercício, propôs
que cada participante imaginasse uma ilha onde, no final do
processo, haveria um contato com o arquétipo da Grande
Mãe. Alguns participantes embarcaram na meditação
de forma tão radical que "apagaram" de vez,
aproveitando a obscuridade da sala e a suavidade do fundo
musical.
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Fernando Fernandes
Fernando começou traduzindo astrologicamente
alguns elementos da história de Peter Pan - uma história
da recusa lunar de aceitar o tempo (Saturno) e da tentativa
de criar um refúgio (a Terra do Nunca) onde jamais
seremos alcançados pela responsabilidade.
Em seguida, ressaltou como as funções
lunares são bloqueadas na cultura ocidental, especialmente
no homem em idade produtiva, de quem se espera um comportamento
absolutamente pautado pela lógica de Mercúrio
e de Saturno.
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A conseqüência da supressão da
função lunar seria a formação de núcleos
emocionais doentios, que, no nível pessoal, poderiam levar
a diversos quadros de ansiedade, medo etc. Já no nível
coletivo, o desenraizamento cultural e a perda de referências
comunitárias poderia abrir campo para manifestações
mórbidas inclusive no campo das epidemias, como no caso da
Peste Negra do século XIV, a Aids nos anos 80 e a SARS, mais
recentemente.
Fernando encerrou dando algumas dicas sobre a condução
de consultas astrológicas com homens profissionalmente bem
sucedidos e "à beira de um ataque de nervos" em
virtude do estresse. As alternativas terapêuticas que o astrólogo
pode sugerir têm por objetivo auxiliar o paciente a resgatar
sua própria Lua, normalmente sufocada pela racionalidade
mercuriana imposta pelo sistema de educação regular
e pela objetividade saturnina exigida pelo mercado de trabalho.
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