Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 122 :: Agosto/2008 :: - |
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ASTROLÓGICA 2008Com quantos clipes se conta uma história
Na Astrológica 2008, além das palestras e demais atividades da programação, o grupo GaiaBrasilis aproveitou para lançar mais um documentário que analisa a História do Brasil em linguagem de videoclipe. O tema, desta vez, foi 200: o Processo da Independência do Brasil, lembrando os dois séculos da chegada ao país de D. João VI. Realizada há uma década pela Gaia, a Astrológica - Encontro Anual de Astrologia faz jus à propaganda de "evento mais agitado do Brasil". Descontraída e bem distante do clima solene que costuma caracterizar congressos do gênero, a Astrológica funciona antes de tudo como um grande espaço de intercâmbio, onde todo mundo parece querer interagir. Que o diga, por exemplo, a platéia que acompanhou a vivência O Calendário Sagrado das Estações, promovida pelo astrólogo cubano Hector Othon [esquerda].
História do Brasil em linguagem de videoclipeA grande novidade introduzida pela Astrológica desde alguns anos foi a mescla entre palestras ao vivo e a apresentação de trabalhos multimídia, em formato de videoclipe. O projeto nasceu em 2002, com a criação do Grupo GaiaBrasilis e a produção do primeiro CD-Rom: Terra Brasilis, o Caminho para Pasárgada, apresentado na Astrológica daquele ano. A partir daí foram mais seis trabalhos multimídia, num ritmo de um por ano. O ponto forte do grupo GaiaBrasilis é que, além de astrólogos, todos têm algum vínculo com a questão da produção cultural: Robson Papaleo é arquiteto e tem especialização em patrimônio histórico e artístico; Nádia é geógrafa e já vem coordenando, há alguns anos, o projeto Memória da Astrologia, em parceria com Edil Carvalho; já Patrícia Boni [direita] é jornalista e tem um bom perfil para a investigação histórica - além de um desempenho bastante convincente como locutora. Essa vinculação com a cultura leva o grupo a encarar a pesquisa e a produção dos documentários antes de tudo como um exercício lúdico. Basta conversar dois minutos com qualquer integrante do GaiaBrasilis para perceber que o trabalho é visto muito mais como fonte de prazer do que como obrigação. "Quem assiste não tem a menor idéia de como a produção é artesanal", conta Nadia Oliveira. Os recursos utilizados na edição variam de acordo com os programas disponíveis e com o talento de cada um para lidar com a parafernália eletrônica. Robson Papaleo [esquerda] teve de virar locutor em alguns clipes e lutou com a dificuldade de sincronizar voz e imagem. "Tivemos de refazer várias vezes", diverte-se Nádia. "Às vezes a locução terminava antes da imagem, às vezes era o contrário. Fomos achando o tempo na base da tentativa e erro." O resultado final emociona. Figuras históricas distantes, como D. João VI e Napoleão Bonaparte, ganham consistência humana, através da imagem, e dimensão astrológica, através da apresentação de seus mapas. Cada clipe, com menos de cinco minutos, tem vida própria, documentando um momento histórico e criando um "gancho" para o clipe seguinte. O clima dramático é reforçado pela música e pela qualidade das imagens de arquivo. O trabalho de 2008 - 200, o Processo de Independência do Brasil - pode ser considerado leve quando comparado com alguns dos projetos anteriores. Segundo Nádia [direita], a história recente do país é o tema que desperta emoções mais fortes. Por isso, o projeto que mais mexeu com o público foi o de 2005: Os Anos de Chumbo, uma análise astrológica dos anos mais negros da história recente do país. "Conseguimos mexer com a memória afetiva das pessoas", diz Nádia. "Muita gente na platéia chegou às lágrimas."
Para os próximos anos já estão agendados temas como Os Anos Dourados (o governo JK) e Vargas, um tiro no coração no Brasil. Outros artigos de Fernando Fernandes. |
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