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Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 145 :: Julho/2010 :: - |
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O CÉU NO INVERNO DE 2010Eclipses, quadratura T e projetos emperrados
Dois eclipses, em 26 de junho e 11 de julho de 2010, juntam-se à quadratura T entre Saturno, Urano, Júpiter e Plutão, que vem assombrando astrólogos há tantos anos. Para discutir essa poderosa conjugação de configurações, o Sinarj reuniu em junho cinco astrólogos no Rio de Janeiro. Veja as previsões de Márcia Mattos e Maria Eugênia. Em 21 de junho de 2010, o Sinarj - Sindicato dos Astrólogos do Rio de Janeiro - promoveu um encontro no Rio de Janeiro, reunindo cinco astrólogos. O objetivo foi a discussão do significado dos dois eclipses que aconteceram próximos do solstício de inverno (ingresso do Sol em Câncer) e ativaram a quadratura T formada por Saturno, Plutão, Urano e Júpiter. Neste artigo você tem um resumo das palestras de Márcia Mattos e Maria Eugênio de Castro. Constelar registrou também as palestras de Celisa Beranger e José Maria Gomes Neto e a análise de Fernando Fernandes sobre a relação entre o eclipse solar e desequilíbrios no Oceano Pacífico. Márcia Mattos: um momento difícil para concretizar projetos Não se mexe em vespeiro em tempos de eclipse. O que já vinha sendo difícil, estará ainda mais, dado o efeito de intensificação sobre os planetas e as casas afetadas. Processos e relações que já estejam “por um fio” correm o risco de não suportar a pressão. O eclipse pode ser a gota d’água que faz a taça transbordar. Eclipses também costumam estar relacionados à saída de pessoas de nossas vidas, o que pode ter o seu lado bom: é nesse momento que temos a oportunidade de nos livrar de pessoas desagradáveis, insistentes e “grudentas”, que tendem a sair de cena. É também um bom momento para esquecer alguém ou superar um sentimento, se bem que a recíproca também é verdadeira: podemos ser esquecidos e deixados para trás neste período. Com relação à quadratura T que ocorre concomitante aos eclipses, Márcia lembrou que a configuração traz uma energia de “desabamento” e desestabilização. Como Saturno, planeta das estruturas estáveis, encontra-se muito afligido, pode ocorrer uma perda de sustentação mesmo em situações que pareciam muito estáveis, como um relacionamento de dez anos ou o emprego de duas décadas. Saturno afligido também ajuda a compreender que se trata de um momento em que as grandes idéias e os projetos inovadores precisam de muito esforço para serem materializados – se é que chegam a sê-lo. A tendência é que o empreendimento encontre obstáculos de toda ordem, resistências, oposição e dificuldades quase intransponíveis. Considerando que as forças de inovação são aqui representadas por planetas – Urano e Plutão – em signos de elementos diferentes, e formando uma quadratura entre si, a tendência é que haja falta de convergência: aqueles que querem a mudança trazem projetos diferentes, às vezes de cunho muito individualista, e conflitantes entre si. Márcia acrescenta que, dada a conjunção da Lua com Plutão, o eclipse lunar de 26 de junho foi de natureza bem mais tensa do que o do Sol, em 11 de julho. Este, por outro lado, e apesar da aspectação mais suave, deve resultar em acontecimentos mais rápidos e incisivos, dada a maior cardinalidade da carta. O eclipse nos mapas de Dilma Roussef e Marina SilvaConsiderando as cartas de duas candidatas à presidência, Márcia Mattos observou que no mapa de Dilma Roussef (14.12.1947, 2h – Belo Horizonte, MG) a Lua natal é alcançada pelo eclipse lunar. Quanto a Marina Silva, nascida em 8 de fevereiro de 1958, supostamente às 21h, em Rio Branco, a Lua do eclipse de 26 de junho forma oposição ao Meio do Céu, em 5º de Câncer. Segundo Márcia Mattos, como a candidatura de Marina encontra-se num momento de pouco crescimento, ou mesmo de estagnação, caso o horário de nascimento esteja correto é provável que se manifeste a interpretação do eclipse como “inversão de rota”. Em outras palavras: se a candidatura de Marina assumir um rumo ascendente a partir do final de junho, teríamos aí uma confirmação de seu mapa especulativo. No que diz respeito a Dilma, e considerando seu forte crescimento nos últimos meses, o risco é de inversão negativa, com entrada numa curva descendente. Maria Eugênia: os astrólogos e a dor da antecipação Segundo Maria Eugênia, a preocupação em prever eventos, com vistas a prevenir clientes e a opinião pública sobre o que vem pela frente, faz com que os astrólogos acabem sofrendo em dobro: à dor da constatação dos fatos soma-se a dor da antecipação. A palestrante lembrou, em tom de brincadeira, que cientistas não costumam ter o mesmo cuidado em avisar a tempo sobre terremotos, tsunamis e temporais. E sugeriu que astrólogos e estudantes formem pequenos grupos para estudar juntos e trocar percepções sobre toda a fase turbulenta que estamos começando a viver. É uma forma, segundo ela, de chegar a uma perspectiva mais correta sobre a natureza desse período difícil e superá-lo com mais tranquilidade. Outros artigos da Redação de Constelar. Leia também:
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