ONGs e microempresas em
alta no trânsito de Urano
Urano cruzando o Ascendente do mapa da Independência
só poderia reforçar esta visão e mostrar que
tipo de mudanças comportamentais ela sugere. A organização
em torno das ONG's, ou ainda, a mais coerente organização
política de diversos setores da sociedade reinvindicando
seus direitos e reformulando os padrões de conduta, fazem
parte desta interpretação. Urano, como regente moderno
de Aquário, ao cruzar a cúspide da casa 1 reforça
a idéia de participação da sociedade e de rejeição
de estruturas monopolistas, sejam elas vindas do exterior, sejam
provenientes de grupos existentes no próprio país.
Urano pode ser chamado tranqüilamente de "o planeta da
descontinuidade", pois sua passagem sempre coincide com um
destravamento de um modelo linear de pensamento e comportamento.
Aquilo que se considera previsível dentro de um processo
já conhecido é normalmente descartado em prol da experimentação
de algo novo, pouco ou nada tentado.
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O trânsito de Urano no
Ascendente do Brasil é o grande acontecimento astrológico
de 2002/2003. |
Só podemos prever algo cujos procedimentos
já puderam ser dissecados e que julgamos poder repetir. Quando
instala-se um novo paradigma, as ações pré-programadas
perdem o sentido e deixam de funcionar como se espera que funcionem.
Assim, é preciso agir segundo o novo paradigma e não
exigir que as coisas funcionem de acordo com o modelo anterior,
que já não satisfaz as novas necessidades. O mapa
do Retorno Solar mostra um bom potencial de cooperação
entre o povo e o poder central, pois Urano é justamente o
indicador de inversão de ordens típicas de governos
absolutos e centralizadores em demasia. A idéia de favorecimento
das ONG's e as forte possibilidade de incentivo mais contundente
às microempresas correspondem às já mencionadas
reiterações de Urano e Marte na casa 1.
A microempresa é o motor econômico do
país, é o que mais gera empregos e o que mais cria
condições de sustentação da população.
Disso decorre que, tal qual um empreendedor com ênfase em
Urano e em Marte no mapa, o país tende a privilegiar as iniciativas
individuais e sociais que promovam essa rotatividade econômica
e o crescimento do emprego em detrimento das megacorporações.
A presença delas é contrária à tendência
não exatamente pulverizadora do poder, mas unificadora através
da diversidade e da geração de oportunidades em pequenos
focos interinfluenciáveis.
As megacorporações têm como característica
algo muito semelhante ao que ocorria no Brasil Colônia, quando
as empreitadas realizadas no território deviam à Metrópole
uma parte do que era produzido ou extraído. Isso poderia
ser retirado através do quinto (20% do que se produzia, em
se tratando de mineração) ou através do dízimo,
pago à Ordem do Cristo (jesuítas), que, por sua vez,
tinha como centro a própria figura do rei [1]. De um modo
ou de outro, mesmo com as regalias dadas aos donatários da
Colônia, que "não precisavam pagar impostos",
eles acabavam pagando mesmo ao rei. O que acontece atualmente é
algo de natureza não idêntica, mas com traços
semelhantes de exploração. Tal coisa dificilmente
poderá continuar da mesma forma em função da
crescente tomada de consciência e do grande potencial que
as instituições educacionais têm para crescer
e se fortalecer.
Novamente quanto ao Retorno Solar: podemos dizer
que, sendo Marte na 1 regente clássico de Escorpião,
signo que ocupa a casa 3 (ensino e comunicações, entre
outros atributos), a educação terá uma prioridade
pouco vista anteriormente. O mesmo quando se fala de ensino superior,
com Vênus regendo a nona casa e em extraordinário estado
cósmico. É possível que as verbas para a educação
sejam engordadas por contribuições de ONG's e de entidades
estrangeiras interessadas em acordos com o Brasil. A oposição
de Júpiter com Netuno, no entanto, é preocupante por
sinalizar uma expansão desordenada de concessões de
direitos para universidades particulares. Será preciso um
certo rigor do ministro da Educação para que as coisas
não saiam do controle.
[1] WEHLING, Arno e Maria José. Formação
do Brasil Colonial. Ed. Nova Fronteira, 1999.
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Bungula em Brasília, Antares no Rio
Introdução
Brasil, mostra a tua cara!
ONGs e microempresas em alta no trânsito
de Urano
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