Freud, Nietzsche, Dalai
Lama e liberdade
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Marilda Bourbon, com o tema "Que rei sou eu?",
fez uma palestra bem didática, na qual tentou explicar
alguns princípios do método Huber. Este método
seria baseado na sobreposição entre o mapa natal,
o mapa nodal (o eixo dos nodos lunares justaposto ao eixo
do horizonte) e o mapa de casas vazias. Segundo o método,
seria possível descobrir qual seria a maior força
no mapa da pessoa: se ela própria (representada, neste
método, pela Lua), se o pai (que seria o Sol) ou a
mãe (que seria Saturno). Marilda não teve tempo
de mostrar um bom exemplo da teoria (ou talvez isto não
estivesse em seu planejamento). Apenas citou que, no mapa
do Dalai Lama, Saturno seria o fator mais forte (há
também uma metologia própria para se calcular
isto), e portanto a mãe teria tido uma importância
acima do normal na vida do Dalai. Mesmo que ele tenha sido
separado dela desde cedo, a mãe estaria sempre presente.
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Luiz Claudio Moniz,
com o tema "Friedrich Nietzsche e Richard Wagner: Amizade
dos Astros", fez uma viva e empolgada explanação
sobre as personalidades de Nietzsche e Wagner. Se bem que o
pouco tempo não permitisse falar da sinastria entre eles,
Moniz aventou que Nietzsche projetaria em Wagner a figura do
pai. Falou ainda da personalidade forte e individualista de
Wagner e da relação de amor e ódio entre
ele e Nietzsche. |
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Valdenir Benedetti (foto), com "A liberdade da astrologia
e a liberdade do homem", fez uma palestra muito bem humorada.
Falou dos três níveis de leitura: o pessoal,
o social e o transpessoal. Disse que não é possível
fazer um bom estudo sem saber qual é a realidade social
do cliente.
Ressaltou também o papel dos condicionamentos familiares,
que fazem com que repitamos padrões. Segundo Val, o
mapa astrológico seria uma forma de se ter consciência
destes condicionamentos, para poder-se evitar a repetição
compulsiva deles.
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Cid de Oliveira, com "O Feitiço do Dr.
Freud", tentou mostrar que a linguagem astrológica e
a estrutura da psicologia nem sempre são intercambiáveis.
Lembrou que não é possível encontrar no mapa
conceitos como superego, e que é um erro atribuir o superego
somente a Saturno. O próprio inconsciente pode não
estar confinado somente à casa doze. [A
cobertura destas palestras foi feita por Vanessa Tuleski.]
Paula Salotti e os Nodos
Planetários
Paula Salotti, na palestra "Os Nodos Planetários
e os Caminhos Evolutivos" apresentou uma teoria ainda pouco
explorada. Todos os planetas têm Nodos. Os Nodos de Urano,
Netuno e Plutão se movimentam muito lentamente, e, por isto,
ficam vários anos no mesmo signo. Os planetas também
têm Nodo ascendente e descendente, que funcionariam da mesma
forma que os Nodos Norte e Sul da Lua.
Pois bem: Paula está estudando a conjunção
dos Nodos Planetários com planetas, com órbita de
um grau. Segundo Paula, um planeta conjunto a um Nodo não
poderia funcionar de um modo comum, pois isto provocaria insatisfação.
Este planeta teria de ter um funcionamento especial. Até
mesmo a presença dos Nodos nas casas já traria a necessidade
de algo diferente naquele setor. Paula comparou o funcionamento
de cada uma das doze casas quando no modo "comum" ou quando
abrigando um nodo planetário. Um nodo na casa seis, por exemplo,
indicaria que para esta pessoa não serviria "qualquer
trabalho", já que trabalho seria algo muito importante
para ela.
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Paula acredita que pessoas que se destacaram na História
tinham importantes interações de Nodos com planetas.
Tomou como exemplo o mapa de Jung: Nodo Ascendente de Mercúrio
sobre Vênus e Descendente de Plutão sobre este
mesmo Vênus, Nodo Ascendente de Vênus e de Júpiter
sobre Mercúrio, Nodo Descendente de Marte sobre Cauda
de Dragão. Eis a explicação dela: os
encontros (Vênus) de Jung seriam muito importantes para
ele. Parece que o primeiro encontro com Freud foi muito impactante
e durou horas. A função mental (Mercúrio)
também não seria comum, e talvez por isto Jung
não tenha podido se conformar em seguir a teoria de
Freud: ele tinha de desenvolver as bases de sua própria
teoria.
Outro exemplo é Hitler, cujos Nodos de Plutão
e Saturno estavam sobre o Nodo Norte, que simbolizaria uma
missão de vida. Como este ponto estaria ativado, ele
teria de realizar alguma coisa signficativa, e os matizes
seriam de Plutão e Saturno. Ele teria escolhido um
caminho destrutivo para realizá-los.
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Paula contou o caso de uma cliente
que tinha um mapa sem grandes conflitos, mas que dizia sofrer muito,
sobretudo no campo amoroso. A teoria dos Nodos Planetários
foi a única a explicar porque aquela cliente tinha um problema
no campo afetivo, já que o mapa não apontava para
nada tão complicado: a cliente tinha Nodo Planetário
Descendente de Plutão conjunto a Vênus, dando um tom
plutoniano a Vênus. [A cobertura desta
palestra foi feita por Vanessa Tuleski.]
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que há em cada astrólogo
Capitalismo, terrorismo e riscos de guerra
Abertura
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