Capitalismo, terrorismo
e riscos de guerra
Carlos Fini falou sobre Ciclos do Capital e do Terror,
apresentando um modelo de análise de momentos de expansão
econômica e de crises mundiais com base nos ciclos Saturno-Urano
e Saturno-Plutão. Trabalhando com conceitos muito utilizados
pela escola francesa (especialmente Barbault e seus seguidores),
Fini atribui ao ciclo Saturno-Plutão, especialmente, um papel
preponderante na determinação das mudanças
periódicas dos focos do terrorismo internacional das guerras
de fundo econômico. No século XX, ocorreram três
conjunções Saturno-Plutão, cada uma inaugurando
um novo cenário de crises: a de 1914/1915, em Câncer;
a de 1947, em Leão; e a de 1982, em Libra.
A conjunção de 1914/1915 coincide com
a Primeira Guerra Mundial, delimitando um período onde a
tônica será o confronto entre potências européias,
opondo a democracia aos regimes totalitários de esquerda
e direita (o Estalinismo, o Fascismo italiano e o Nazismo alemão).
Os momentos de maior acirramento das crises deste ciclo correspondem
às quadraturas crescente e minguante e à oposição
Saturno-Plutão, que coincidem com acontecimentos de grande
importância nos desdobramentos da política européia.
Assim, a quadratura Saturno-Plutão de 1922 marca a marcha
dos fascistas sobre Roma e a ascensão de um regime totalitário
na Itália; a oposição de 1931 remete à
emergência do Nazismo como força política na
Alemanha, enquanto a quadratura de 1940 ocorre logo depois do início
da Segunda Guerra Mundial.
A conjunção de 1947
inaugura um novo quadro, desta vez de guerra fria entre as novas
superpotências nucleares, Estados Unidos e União
Soviética; e a conjunção de 1982 desarma
a guerra fria mas coincide com a ascensão do Oriente
Médio à condição de novo palco do
terrorismo e dos confrontos regionais. Fini assinala também
que processos iniciados na conjunção Saturno-Plutão
tendem a preservar a mesma tônica ao longo de todo o ciclo.
Assim, na conjunção de 1982 a Argentina, governada
na época pelo general Galtieri, lançou-se à
temerária e cara aventura da guerra das Malvinas, contra
a Inglaterra, que lhe custou uma derrota militar e uma grave
crise política. |
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Em concordância com este começo de ciclo
desastroso, na oposição Saturno-Plutão, em
2001, a Argentina viu-se novamente convulsionada e à beira
da guerra civil.
Planeta regente e planeta
ocupante: quem dá as cartas?
Maurício Bernis deu uma aula simples e objetiva
sobre um tópico bastante específico. O título
era Planeta na Casa ou o Regente da Casa: Quem determina os resultados?
Usando como ponto de partida os princípios da Astrologia
Gallica de Jean-Baptiste Morin, Bernis exemplificou a teoria apresentando
diversas situações, especialmente na área da
Astrologia Financeira ou Empresarial. Segundo o astrólogo,
o planeta regente da casa, ou seja, aquele que tem domicílio
no signo que ocupa a cúspide da mesma, é quem determina
a atitude do indivíduo perante uma situação.
Já o planeta ocupante mostra como os assuntos da casa efetivamente
se desenvolvem.
As americanas Marion March e Joan McEvers seriam
exemplo de astrólogos que dão prioridade ao regente
da casa. Outros astrólogos, contudo, priorizam o planeta
ocupante. Maurício acha que não há uma regra
100% aplicável, e que cada caso teria de ser examinado. Tomou
como exemplo o mapa de Bill Gates para dizer que é um engano
pensar em Urano na casa 2 como incapacidade de gerar muita riqueza.
Urano na dois deveria ser lido como o fato de Bill Gates ganhar
dinheiro com informática. O regente da 2, Sol, apresenta-se
em seu mapa em sextil com Júpiter e Plutão, planetas
dos quais é dispositor, representando a capacidade de Gates
para ser a primeira fortuna do mundo.
Outro exemplo foi o do Príncipe Charles. Segundo
Bernis, Charles teria imensas dificuldades em ser rei, posto que
o regente do Ascendente, o Sol, está em Escorpião,
em quadratura com o regente deste signo, Plutão, dificultando
a ascensão ao poder. Em termos financeiros, Saturno na casa
2 não precisaria ser necessariamente lido como exemplo de
restrição. Novamente, o Sol regendo a 2 e colocado
na 4 do mapa do príncipe representaria a herança de
família, vultosa (Sol/Plutão), mas não inteiramente
dele e a respeito da qual ele teria uma responsabilidade ou uma
necessidade de prestação de contas (Saturno em Virgem).
Freud, Nietzsche, Dalai Lama
e liberdade
Despertando o empresário que há
em cada astrólogo
Abertura
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