Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 98 :: Agosto/2006 :: - |
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A ASTROLOGIA COMO FERRAMENTA AUXILIAR EM INVESTIGAÇÃO CRIMINALJack, o Estripador
O jornal O Estado de S.Paulo, em 10 de novembro de 1970, publicou, em sua página 12, a seguinte matéria: "Mas quem era, na realidade, Jack the Ripper? Centenas de tentativas foram feitas por amadores e profissionais para identificá-lo, tomando por base os indícios que caracterizaram os grotescos assassínios. Na semana passada, finalmente, o Criminologist, uma respeitável revista de estudos criminalísticos e de medicina legal, reputada por sua seriedade e precisão, levantou o véu que encobria o mistério há 82 anos, publicando um artigo que indica - embora não chegue a afirmá-lo categoricamente - que Jack the Ripper pode ter sido o duque de Clarence, filho mais velho do rei Eduardo VII. (...) O que se conhece da vida particular do duque corresponde com extraordinária precisão ao levantamento feito por Thomas Stowell, cirurgião aposentado de quase noventa anos e autor do artigo sobre Jack the Ripper (...) Na introdução de seu artigo, ele esclarece que conseguiu estabelecer a verdadeira identidade de Jack the Ripper em 1920. Entretanto, nos cinqüenta anos que se seguiram, preferiu mantê-la em segredo, pois não queria envolver participantes diretos ou indiretos do caso que ainda viviam, muitos dos quais eram seus amigos.
É assim que ele identifica o assassino em seu artigo: "Era o herdeiro escolhido do poder e da riqueza. Sua família conquistara o amor e a devoção do povo pela dedicação com que procurava assistir à população britânica, sem levar em conta distinções de classe e procurando beneficiar especialmente os menos favorecidos (...) Sua avó, ainda viva por ocasião de sua morte, foi o próprio símbolo da respeitabilidade e das virtudes vitorianas, e até hoje é objeto de verdadeira admiração e respeito. Seu pai, cujo título e prerrogativas ele deveria herdar, era um alegre cosmopolita que muito contribuiu para melhorar e fortalecer a posição da Grã-Bretanha no plano internacional (...) Ninguém estaria mais capacitado do que Stowell para investigar o caso e estabelecer a verdadeira identidade de Jack the Ripper, pois ele foi amigo íntimo e confidente da filha do médico da rainha Victoria, de Eduardo VII e do próprio duque, sir William Gull. Stowell revela um dos registros feitos pela filha de Gull em seu diário: "Informou (...) que seu filho está morrendo de sífilis cerebral (...)" A data do registro - assim como vários outros elementos constantes do diário - convenceram Stowell de que as autoridades sabiam que o culpado estava confinado e que uma verdadeira conspiração de silêncio contribuiu para ocultar do público o nome do verdadeiro Jack the Ripper. Entretanto, entrevistado pela BBC, o idoso médico recusou-se terminantemente a identificar pelo nome o personagem que descrevera tão claramente em seu artigo (...) Embora as revelações de Thomas Stowell sejam as mais precisas das até agora publicadas, o historiador Philippe Julian, em livro cuja publicação passou praticamente despercebida, há alguns anos, Edward and the Edwardians, já levantava a lebre, num capítulo dedicado à curta e violenta vida de Albert, duque de Clarence, que deveria ser o herdeiro de Eduardo VII. Ao fazer 21 anos, diz Julian, o príncipe Eddy foi comissionado como oficial do X Regimento de Hussardos, o mesmo de seu pai. Entretanto, logo depois ele abriu mão do posto e da comissão, após ter sido detido pela polícia, com vários outros freqüentadores de uma maison de rencontre de caráter particularmente equívoco (...) Sua reputação de crueldade e impiedade disseminou-se rapidamente e o próprio povo parecia sempre propenso a identificá-lo como Jack the Ripper (...) A aparência física do duque de Clarence era altamente significativa. A extravagância com que se vestia, diz ele, sugere claramente paranóia (...) Numa das fotos que dele conservo, Albert está usando colarinhos engomados de dez centímetros de altura (...) extravagância relacionada com seu pescoço anormalmente longo (...) Sir Charles (Comissário de Polícia Charles Warren), que era arguto e bem relacionado com a aristocracia, não poderia ignorar as circunstâncias que representavam mais que uma coincidência entre as atividades de Jack the Ripper e os notórios desatinos de Albert Victor Christian Edward, duque de Clarence e Avondale, filho de Eduardo VII e da rainha Alexandra, neto da rainha Victoria e irmão mais velho de George V.
Não podia deixar de saber que "S" - ou melhor Albert, isto é, Jack the Ripper - contraíra uma forma de sífilis altamente virulenta ao visitar as Índias Ocidentais, quando era ainda adolescente. Tal fato foi comprovado por sir William Gull, o médico real. Também devia saber que aos 21 anos, como era apropriado, Albert fora comissionado num regimento cujos oficiais eram aristocratas. Entretanto, meses depois - o que nada tinha de apropriado - ele renunciou à sua comissão. Disso sir Charles fora imediatamente informado, uma vez que a renúncia se seguiu ao varejamento, pela polícia, de uma casa suspeita em Cleveland Street, freqüentada por uma estranha combinação de aristocratas, prostitutas e homossexuais. Depois dos cinco primeiros assassinatos, "S" foi entregue à família e examinado por uma junta de especialistas. Comprovada sua insanidade mental, foi discretamente internado num sanatório particular, de onde conseguiu escapar alguns meses depois, para voltar a Londres e cometer o mais terrível de seus crimes. (...) Morreu em 1892, aos 28 anos. Sua morte, na ocasião, foi atribuída pelos médicos que firmaram o certificado de óbito, à "gripe, agravada por complicações pneumônicas". Desde então, todos os inquéritos e investigações feitos por particulares para estabelecer a verdadeira identidade de Jack the Ripper esbarram no polido desinteresse da Scotland Yard, que se limita a fornecer aos pesquisadores os dados contidos em seus arquivos gerais abertos ao público. Oitenta e tantos anos depois, entretanto, a Scotland
Yard não se dá ao trabalho de desmentir as conclusões
do Dr. Stowell, o que é altamente significativo para os que estão
a par dos métodos de trabalho da polícia metropolitana londrina.
Seu silêncio, de fato, equivale a uma confirmação
da revelação." Além desse artigo do jornal O Estado de S. Paulo, também foram considerados: 1. Algumas informações do livro Jack, o Estripador, de Frank Spiering (Livraria Francisco Alves Editora, Rio de Janeiro, 1982), a saber:
Da mesma obra foram obtidas também as datas e os
horários aproximados dos crimes cometidos pelo estripador. Outros
fatos relatados e considerações do autor no texto deste
estudo aparecem com citação da fonte. Prince Albert Victor Christian Edward, generally know as Eddie, was born, two months early, at nine o'clock in the evening of 8 january 1864 after Bertie and Alix had spend the day ice-skating. Possivelmente o nascimento ocorreu pouco depois, em torno das 21h02, hora local, pois para esse horário o Grau Simbólico do Ascendente é mais significativo e melhor correlacionado com o que se conhece da vida do príncipe. 12 VIRGEM Volosfera - Uma mulher e um homem, os olhos tapados, se deixam levar por um amor adolescente; a mulher está coberta de jóias, e o homem leva um cinto recheado de ouro. São seguidos por dois ladrões com capotes, um negro que vai jogar sobre eles um laço, e um branco que delineia o gesto de lhes torcer o pescoço. Tebaico - Um homem de cara negra, vestido de vermelho (Ver estudo do autor, sobre Graus Simbólicos). Como se sabe, essas imagens devem ser entendidas e analisadas em seus significados, de forma ampla e de forma particular, considerando suas partes e componentes, inclusive as palavras, isoladamente (Jack usava bandana vermelha no pescoço quando cometeu alguns de seus crimes, conforme Spiering). |
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