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olhar brasileiro em Astrologia
Edição 92 :: Fevereiro/2006 :: - |
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PRESSÁGIOS 2006: CONFIRMANDO PREVISÕESO impagável George W. Bush
Queda de braço com o Google, ameaças ao Irã, ao Hamas e a grupos terroristas do mundo inteiro: mal 2006 começou, George W. Bush começou a confirmar as previsões mais pessimistas apresentadas em Constelar. As previsões divulgadas na edição de janeiro de Constelar começam a confirmar-se, graças ao limitado repertório de opções políticas do presidente George W. Bush (ao lado em ilustração de Carlos Hollanda). Se bem que símbolos astrológicos sejam abertos, oferecendo uma variada gama de possibilidades de tradução, Bush - ou Mr. Danger, como o provocativo presidente venezuelano Hugo Chávez prefere chamá-lo - comporta-se sempre de acordo com a possibilidade mais óbvia, num grau de previsibilidade que faz a alegria de qualquer astrólogo. Vejamos o que foi dito sobre os Estados Unidos na edição de janeiro de Constelar (disponível na internet desde a virada do ano): Trata-se de um mês (janeiro de 2006) perigoso para os EUA, sendo que a ativação mais crítica é exatamente a Lua progredida na 8 em oposição a Plutão radical na 2, aspecto que costuma indicar a emergência de temores ou suspeitas que alimentam um clima emocional propício à tomada de decisões radicais ou baseadas na força. O aspecto seguinte, que envolve Urano, apenas reforça a tendência para ações intempestivas. Efetivamente, foi um mês cheio de adrenalina. Precisamente em 20 de janeiro de 2006, data em qua a oposição da Lua progredida a Plutão se tornou exata, estourou na imprensa a revelação de que o Google, mais importante site de buscas do mundo, estava envolvido em uma queda de braço com a administração George W. Bush por ter-se negado a cumprir uma intimação do governo norte-americano que fere a política de privacidade da companhia. O governo exigia, segundo a Folha Online de 20/1/2006, "uma lista com todos os termos digitados na caixa de buscas durante uma semana específica". Além disso, o Google deveria repassar também "cerca de 1 milhão de endereços virtuais contidos em seu banco de dados e selecionados a esmo". Em outras palavras, Bush cobrava do Google uma colaboração direta para exercer controle (Plutão) sobre os interesses dos internautas (ou seja, cidadãos comuns - Lua) e sobre a troca de informações por meio eletrônico - censura, enfim. Seria a onipresença do Estado, tal qual o Big Brother imaginado por George Orwell em seu romance 1984. A desculpa do governo não podia ser mais esfarrapada: o objetivo seria rastrear possíveis pedófilos em busca de pornografia infantil (uma desculpa "lunar", já que a Lua rege a infância...). Dias depois o grupo palestino Hamas, de orientação bem mais radical do que o Fatah, que detinha o poder até então, ganhou as eleições para a renovação do parlamento da Palestina, com direito a formar um novo governo. Nada mais natural que Bush reagisse: O presidente americano foi firme em relação ao movimento radical Hamas, vencedor das recentes eleições palestinas, reforçando a necessidade de seu desarmamento e a total rejeição ao terrorismo, da mesma forma que exigiu que o grupo reconheça a existência de Israel. (Folha Online, 31/1/2006) Como o Hamas não reconhece Israel nem pretende abdicar do uso de armas, eis formada uma nova interface de conflitos, de desdobramentos imprevisíveis. Voltando ao texto da edição 91 de Constelar: O contato Lua-Plutão remete a questões econômico-financeiras (casas 2 e 8), incluindo bancos e fundos de pensão. Fala também de empréstimos, de deficit público e da estabilidade da moeda. Considerando que os Estados Unidos tem hoje o maior deficit público do mundo, podem vir à tona revelações ou eventos capazes de abalar a economia do país e de levar o governo Bush a medidas de emergência. Agora, aos fatos. Se bem que não tenham ocorrido abalos imediatos na economia americana, janeiro de 2006 caracterizou-se por dois fatos que poderão trazer problemas num futuro próximo: a) Bush reiterou em diversas ocasiões a disposição de não desocupar militarmente o Iraque, aproveitando para insinuar também a possibilidade de intervenção em outras regiões do mundo, como o Irã. A guerra vem-se constituindo num sorvedouro de recursos para os Estados Unidos, além de aumentar o já enorme deficit público do país. b) Alan Greenspan, 79 anos, deixou em 31 de janeiro a presidência do FED (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos), após comandá-lo por 18 anos e meio. A propósito, a Folha Online publicou: Economistas e governos prendem a respiração, com a expectativa da troca, devido à incerteza sobre a atuação do presidente do banco para manter a estabilidade financeira americana - uma das principais atribuições da instituição. Contudo, outros assuntos tiveram destaque ainda maior para os Estados Unidos neste janeiro de 2006. Voltando ao texto da previsão de Constelar, edição 91: Como a ativação de Plutão traz à tona suspeitas reais ou imaginárias, e considerando o quadro internacional vivido pelos Estados Unidos nos últimos anos, pode ser o momento da eclosão de novos atos terroristas ou de tomada de ações militares com base em supostos perigos. Mas qual inimigo, dos muitos que George Bush cultiva, tem maiores chances de representar o papel de Plutão para os Estados Unidos em 2006? Quem pensou no Irã tem boas chances de estar com a razão (...). O sempre previsível George W. Bush mais uma vez deu razão às previsões ameaçando Irã e terroristas da Al-Qaeda sem meias palavras: "O governo iraniano desafia o mundo com suas ambições nucleares, e os países do mundo não devem permitir que o regime iraniano tenha armas nucleares", defendeu, acrescentando que "a América continuará a reunir o mundo para fazer frente à esta ameaça". (Folha Online, em 1/2/2006, transcrevendo trechos do discurso anual sobre o Estado da União, proferido por Bush na véspera) Bush também disse que seu país continuará no Iraque "para ganhar", descartando "uma retirada brusca" (...). "Uma brutal retirada de nossas tropas do Iraque seria abandonar nossos aliados iraquianos à morte e à prisão (...) daria poder a gente como Bin Laden e Zarqawi em um país estratégico, deixando em evidência que a palavra dos Estados Unidos vale pouco", acrescentou. (Idem) E, finalmente, mais um trecho das previsões de Constelar: Cabe observar ainda que, seja por progressão secundária seja por arcos solares, o Sol dos Estados Unidos entrou há pouco mais de um ano em Peixes, depois de passar trinta anos em Aquário. O Sol em Peixes dá uma nova coloração à política externa americana, incorporando um forte elemento de messianismo ("salvar o planeta" do "eixo do mal"). Ainda veremos muito George Bush defendendo o que define como a "missão americana" de preservar os "valores da democracia" ou coisa que o valha. Agora, eis o que publicou a Folha Online de 31/1/2006: O presidente americano, George W. Bush, vai reafirmar, no discurso do Estado da União que faz nesta terça-feira, a intenção dos Estados Unidos de "liderar os eventos no mundo". "No exterior, nossa nação está comprometida com um objetivo histórico, de longo prazo: nós buscamos o fim da tirania no mundo. (...) "Não podemos abandonar nossos compromissos e recuar para nossas fronteiras. Se deixarmos quem nos ataca em paz eles não vão nos deixar. Vão simplesmente mudar o campo de batalha para nossa própria costa", diz o discurso. Em resumo: mais uma vez George W. Bush se comporta de acordo com o óbvio e dá razão às previsões mais pessimistas. E é bom não esquecer que a oposição Lua-Plutão se mantém ativa ainda durante algumas semanas, e que seus efeitos podem se desdobrar ainda ao longo de alguns meses. Em todo o período, é bom prestar atenção em Mr. Danger. Outros artigos de Fernando Fernandes. |
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