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olhar brasileiro em Astrologia
Edição 85 :: Julho/2005 :: - |
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A CRISE DO MENSALÃOO que Constelar antecipou
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Em momentos diferentes, artigos de Constelar anteciparam alguns dos processos que hoje ocupam as primeiras páginas dos jornais. No caso de Carlos Hollanda, as previsões apontaram até o mês em que as denúncias tomaram conta dos jornais.
Na edição de janeiro de 2005 Constelar publicou a matéria Presságios 2005, com previsões de diversos astrólogos. Nesta matéria Carlos Hollanda antecipou claramente a crise que viria. Seguem abaixo a previsão original e o comentários sobre os fatos que a confirmaram:
Um terceiro fator se ajusta à preocupação com o sistema de comunicação e ensino: a Lua progredida entra em quadratura com o Saturno brasileiro a partir de fevereiro, indo até agosto, tendo foco no mês de maio. Não seria uma questão pertinente àqueles setores se Saturno não estivesse na terceira casa do mapa. E falando em Saturno, planeta relacionado às altas instâncias de poder, podemos estar diante de um processo que envolve e falhas estruturais na cúpula governamental. Talvez escândalos ou boatos capazes de gerar boa dose de incômodo aos porta-vozes do governo. As duas últimas vezes em que isso ocorreu foram em 1991, em meio ao governo Collor, quando o dinheiro das cadernetas de poupança ainda se encontrava confiscado, e em 1978, logo no início, começa o movimento pela formação do Comitê Brasileiro de Anistia (CBA), pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Em 1991 Collor chegou a mandar a Receita e a Polícia Federal invadir a sede do jornal Folha de São Paulo. É importante lembrar, contudo, que o fato de um aspecto se repetir astrologicamente não significa uma repetição de fatos e expressões das outras épocas em que ele ocorreu. Entretanto, permanece a idéia de crises entre o governo e o sistema de comunicação do país.
A crise do mensalão começou com uma denúncia de corrupção nos Correios, onde um funcionário Maurício Marinho foi filmado recebendo uma propina de R$ 3.000,00. Correios são assunto de casa 3 (sistemas de comunicação), onde Saturno se encontra no mapa da independência do país.
A divulgação da gravação em que Marinho recebe a propina e diz agir sob o comando do deputado Roberto Jefferson foi feita no dia 14 de maio, pela revista Veja. O resultado foi a instalação de CPI para investigar as irregularidades. As investigações posteriormente colocaram sob fortes suspeitas o empresário Marcos Valério, dono de agências de publicidade (outro assunto de comunicação e, conseqüentemente, de casa 3).
O grande motor para aceleração das investigações vem sendo a imprensa, o que confirma a idéia de "crises entre o governo e sistema de comunicação".
De fato, desde novembro fala-se em reforma e na rearticulação de algumas pastas ministeriais. Isso tende (...) a prosseguir até fins de 2005 e início de 2006, mas com focos nos meses de fevereiro, maio e dezembro. (...) A quadratura de Plutão com Mercúrio não se restringe à analogia com os ministérios, muito embora os relacionados às comunicações e à educação sejam alguns dos mais enfaticamente manifestos sob a simbólica crítica que tal configuração representa.
Com a divulgação das primeiras denúncias envolvendo membros do PT, a imprensa começou a questionar, ainda em maio, a possível saída do ministro José Dirceu (que efetivamente renunciou em junho). Os desdobramentos da crise colocaram em pauta outra vez a reforma ministerial, sendo que o primeiro ministério a ter divulgado o nome do possível novo ocupante foi o das comunicações, onde desponta o nome do senador mineiro Hélio Costa.
Já Fernando Fernandes, em matéria de janeiro de 2003, quando da posse de Lula, fez uma avaliação bem mais otimista do que os fatos vêm-se revelando. Mesmo assim, alguns parágrafos daquele artigo de 2 anos e meio podem ser associados aos fatos do momento.
Associa-se Lua fora de curso à idéia de não-ação (o que concorda com o sentido de paralisia, de travamento, da oposição Lua-Saturno). Assim, a pior possibilidade indicada pelo mapa da posse seria a de um governo que na prática não chega a parte alguma, não realizando as mudanças pretendidas.
E, no final do artigo:
A Lua fora de curso pode não ser o impedimento à ação, mas o sinal de que só existe uma ação possível, que é o enfrentamento de questões que antecedem de muito esta geração.
Apesar de bem sucedido do ponto de vista econômico, o governo Lula ainda não cumpriu as principais promessas de campanha, relacionadas ao fim do desemprego, da fome, da violência urbana e da injusta distribuição da terra. E, com a crise desencadeada em maio de 2005, efetivamente chegou-se a uma situação de paralisia políica, só restando ao presidente enfrentar alguns problemas já assolam há muitas décadas a vida político-administrativa do país: a corrupção, o nepotismo, o uso da máquina administrativa para desvio de recursos públicos etc. Não são problemas novos, mas a situação tornou-os mais agudos do que nunca.
Utilizando a estrutura de casas da Proclamação da República (...) é possível apreender de imediato a importância do interaspecto que coloca o Sol da posse de Lula sobre o Meio do Céu e o Júpiter da carta republicana. Além do mais, Vênus (que, nunca é demais recordar, rege a carta da posse) está em conjunção com o Sol da República, em Escorpião. A conclusão é óbvia: o que há de melhor e de pior nas instituições republicanas será vitalizado e materializado.
Efetivamente, as piores suspeitas da continuidade de práticas condenáveis na vida político-partidária materializaram-se diante da opinião pública, inclusive com provas testemunhais e documentais. Esperemos que, ao longo das investigações, as instituições revelem também o seu lado melhor, contribuindo para a extirpação das práticas negativas.
Haverá no governo Lula um esforço concentrado de disseminação de novos paradigmas culturais mediante o uso dos meios de comunicação de grande alcance, como a televisão. Pode-se pensar até mesmo em alguma forma de intervenção ou ampliação de controle sobre os veículos de comunicação (...).
Uma das situações que, nos meses anteriores à crise, mais irritou os meios de comunicação de massa e a opinião pública foi a tentativa do governo de aprovar uma nova lei de imprensa, mais rigorosa e com dispositivos que foram entendidos como tentativa de intervenção e controle sobre os veículos de comunicação. Este foi exatamente um dos assuntos que contribuíram para desgastar a imagem do ministro José Dirceu.
A última coisa que muitos eleitores de Lula esperariam ver seria o novo presidente apelando para medidas de força, mediante o acionamento de dispositivos militares. Contudo, esta possibilidade é muito forte, devendo ser considerada quase inevitável, ao menos em momentos específicos dos próximos quatro anos. (...) Provavelmente questões internacionais já exigirão maior atenção às Forças Armadas ao longo dos próximos meses. Aos poucos, a estrutura e organização das Forças Armadas deverão ser mobilizadas para apressar a execução de alguns projetos que enfrentarão maior resistência, ou para garantir a própria segurança interna do país. Será um governo civil, mas que precisará - como, aliás, já ocorreu em outros momentos cruciais da República - de uma sólida base militar.
O governo Lula já mandou mais tropas para o exterior do que qualquer outro governo desde o fim do regime militar. Na maioria, tais tropas destinaram-se ao Haiti, onde o Brasil lidera as forças de paz. As Forças Armadas também foram mobilizadas para ações pouco usuais, como a intervenção federal nos hospitais públicos do Rio de Janeiro, onde a Marinha montou um completo hospital de campanha em pleno centro da cidade.
Leia o perfil de Roberto Jefferson.
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