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olhar brasileiro em Astrologia
Edição 149 :: Novembro/2010 :: - |
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PERFIL ASTROLÓGICOOs quatro Ascendentes de Dilma Rousseff
Qual o Ascendente de Dilma Rousseff? Sem indicação de horário na certidão de nascimento e com depoimentos familiares conflitantes, a nova presidente tem quatro Ascendentes possíveis. Conheça todas as hipóteses. Dilma Rousseff, recém-eleita primeira mulher a ocupar o cargo mais elevado da República, pode ser mais um caso de presidente sem mapa conhecido. Dilma nasceu em Belo Horizonte, em 14 de dezembro de 1947. É o que diz a certidão, e é só. Nenhuma indicação de horário. As teorias não se fizeram esperar. Neste artigo, apresentamos as seis hipóteses possíveis, que envolvem quatro diferentes Ascendentes. Antes disso, porém, vale a pena considerar as informações que podemos extrair da carta de Dilma sem considerar as casas, e que já dizem muito sobre a personalidade da futura governante. [foto extraída do site oficial de campanha] Deuses de raios e trovõesIndependentemente do horário exato do nascimento de Dilma, seu mapa apresenta quatro fatores que serão importantes em qualquer domificação: O peso de Júpiter - Considerando o jogo de regências, Júpiter em Sagitário é o dispositor final da carta, o que lhe dá enorme importância. Júpiter é o único planeta em domicílio (ou seja, no seu próprio signo), mantendo controle direto ou indireto sobre todos os demais planetas. O fator Urano - Considerando a teoria dos modelos de distribuição planetária, o mapa de Dilma pode ser considerado uma Locomotiva, já que os planetas se espalham por um arco superior a 130 graus e deixam vazia a porção restante da carta. A Locomotiva é um modelo do tipo "trator", que tende a invadir o território de outras pessoas e impor seu ponto de vista de maneira pouco flexível. O planeta que se destaca no modelo Locomotiva é aquele que "puxa a fila" no sentido horário, ou seja, o primeiro a cruzar os ângulos naquele dia. Este papel, no mapa de Dilma, é desempenhado por Urano em Gêmeos, um planeta que já se destacaria, de qualquer forma, por encontrar-se em oposição ao Sol. A importância simultânea de Júpiter e Urano aponta para alguém que se sente à vontade com o poder e tende a exercê-lo fazendo uso de ações rápidas, diretas, fulminantes e em grande escala. Júpiter rege o trovão e Urano, o raio. Há ousadia e desejo de estabelecer um novo paradigma. Do ponto de vista mítico, tanto Urano quanto Zeus (Júpiter) ocuparam em momentos diferentes o posto de deus supremo. Neste sentido, Dilma não deverá ser apenas uma servil continuadora da obra de Lula, mas deixará uma marca pessoal, que poderá levar a grandes erros ou grandes acertos. [direita: Zeus em sua representação grega.] Muito Fogo - Do ponto de vista da distribuição dos planetas por elementos, temos uma forte ênfase no elemento Fogo, seguido pelo elemento Terra, e absoluta falta de planetas no elemento Água. A predominância do fator Fogo reforça a importância de Júpiter e também do Sol, destacando o caráter voluntarioso, combativo, impessoal e impositivo. A combinação do Fogo com o elemento secundário, a Terra, dá uma combinação comumente encontrada em administradores e pessoas que exercem funções de chefia com base no carisma pessoal. Por outro lado, a falta de planetas em Água sinaliza uma dificuldade de compreensão das necessidades da massa e das reivindicações de aliados e adversários. O mapa revela falta de "jogo de cintura", algo que Dilma poderá compensar pela escolha criteriosa de auxiliares mais aptos para o trabalho de negociação (e desde que esteja disposta a ouvi-los). Disposição para a mudança - Considerando, finalmente, as quadruplicidades, Dilma tem um elevado percentual de planetas em signos mutáveis, ao mesmo tempo em que se apresenta carente da quadruplicidade fixa. O resultado é uma boa capacidade de adaptação a novas circunstâncias, às vezes com abandono radical de caminhos que não parecem funcionar a contento. Dilma é pragmática e não faz o gênero "murro em ponta de faca": estratégias ineficientes podem dar lugar a outras com surpreendente rapidez, e é provável que vejamos em Dilma algumas guinadas radicais ao longo de seu governo. Contudo, a falta do elemento Água indica que falta à nova presidente sensibilidade para conciliar interesses divergentes ou "costurar" acordos e alianças. A hipótese do Ascendente em LibraA primeira hipótese para a carta astrológica de Dilma Rousseff começou a circular entre astrólogos cariocas ainda no início de 2010, e considerava o horário das 2h da madrugada do dia 14 de dezembro de 1947. Segundo esse mapa especulativo, o Ascendente de Dilma estaria no final de Libra, com o eixo Escorpião-Touro interceptado nas casas 1 e 7.
Se este mapa for verdadeiro (o que não nos parece muito provável), Vênus passa a ter também um forte peso na carta, seja como regente do Ascendente, seja como planeta mais angular. A Lua em Capricórnio (um signo prático e administrador) regendo Câncer no Meio do Céu estaria de acordo com a reputação de "mãe do PAC", criada em torno de Dilma. O ponto mais forte em favor desta hipótese é a coincidência entre o possível Ascendente de Dilma no final de Libra e o Ascendente do Descobrimento do Brasil. Governantes cujos mapas apresentam fortes interaspectos com o mapa do Descobrimento tendem a manter com a população brasileira uma conexão mais profunda e durável do que aqueles cuja sinastria é mais forte com o mapa da Independência, ou da República. A hipótese do Ascendente em EscorpiãoO astrólogo brasiliense Maurice Jacoel, presidente da Central Nacional de Astrologia, levanta uma nova hipótese baseada, segundo ele, em revelação de Dilma a um contato confiável (e não revelado): Amigos, tomo a liberdade de dizer que tive um contato confiável, 90% de certeza direto da Dilma. Sem chance de ser invenção. Ela confirma Ascendente Escorpião com nascimento às 2h15. Vejam que no dia 3 [primeiro turno da eleição] a Lua estava em Leão na casa X e no dia 31 [segundo turno] esteve novamente na casa X em conjunção com Saturno. Vênus e Marte no Ascendente no dia 31, Vênus e Marte na XII no dia 3. De acordo com a proposta de Maurice - um profissional criterioso e bem informado -, o Ascendente de Dilma estaria nos primeiros graus de Escorpião, e numa posição particularmente importante para o país: em conjunção com o Marte radical da carta da Independência. Essa hipótese destaca a importância de Plutão (que regeria o Ascendente e ocuparia o Meio do Céu) e dá um grande peso para o eixo casa 2-casa 8, mostrando Dilma, antes de tudo, como uma gestora financeira e formuladora de políticas econômicas. Se a proposta de Maurice estiver correta, a presença de signos de Água nos dois ângulos principais da carta ameniza um pouco a absoluta carência de Água na distribuição dos planetas pelos signos. Ameniza também a carência de fatores em signos fixos. Já a Parte da Fortuna em conjunção a Netuno na 12 recordaria a experiência da prisão e da clandestinidade, situações que Dilma enfrentou na juventude. |
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