Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 146 :: Agosto/2008 :: - |
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ATENDIMENTOO astrólogo, o cliente e a trajetória de vida
Um astrólogo que começou a carreira atendendo amigos adolescentes e daí chegou a seus pais levanta a questão: é possível auxiliar alguém com mais experiência de vida do que nós? Confesso que dos meus 15 aos 17 anos já era envolvido de forma intensa com os cursos de Astrologia, em um período onde cheguei a ser reprovado no colegial em função da dedicação a cálculos de mapa astral, de revolução solar, progressões, além dos cursos de interpretação e supervisão na extinta escola GEA (Grupo de Estudos de Astrologia) de São Paulo entre 1992 e 1994. A sede e uma vontade adolescente precoce de assumir o papel de astrólogo em tão pouca idade fizeram com que eu assistisse diversas palestras naquela onda de espaços esotéricos, especialmente em São Paulo nos meados dos anos 90, para observar como era a postura dos astrólogos em palestras e cursos. Até mesmo a maneira de como alguns faziam atendimentos solicitei para ver quando era possível. Como a maior parte dos astrólogos que começam a praticar leitura de mapas, utilizei pessoas próximas para colocar em prática a experiência dos cursos, supervisões e aulas tidas naquela época. A grande característica das pessoas cujos mapas observei era a idade: em função do meio de amizades e do meu círculo de relacionamentos, o período do colegial fez com que me deparasse com os mapas astrológicos das adolescentes de 15, 16, 17 anos das minhas salas de aula do colegial, também dos cursos de informática ou até de espaços esotéricos e palestras que eu frequentava. Eram inevitáveis as curiosidades de adolescente, os assuntos de namoro, de vestibular e outros mais e a separação de pais. Porém, conforme a confiança adquirida por parte das moças e mesmo dos rapazes, que também eram curiosos, as pessoas adultas da família eram indicadas para novas análises astrológicas. É por causa de tais lembranças que proponho aqui uma reflexão da importância do astrólogo quanto ao tempo de vida e à idade de seus consulentes. Há que lidar com bom senso e consciência na abordagem de determinado assunto ou de algo a dizer para alguém que possa ter mais experiência de vida que nós. Proponho uma reflexão sobre até quanto podemos auxiliar alguém com mais experiência e de que maneira isso pode ser feito. Após uma determinada época, e mesmo remunerado pelas consultas, fazia questão, junto à minha ilustre e jovem clientela, de que os pais autorizassem meus atendimentos, até porque, na maioria dos casos, eles eram os responsáveis pelo pagamento. De algum modo, minha postura serviu de argumento para que os pais curiosos adquirissem interesse na consulta astrológica. Sempre deixava ciente, antes de atendê-los, o meu tempo de experiência, a minha frequência maior em observar os mapas dos mais jovens e mesmo indicava o nome de profissionais mais experientes, se fosse o caso. Mas, por insistência dos filhos, as consultas aconteciam e de maneira satisfatória. Porém, desde então, quase 20 anos depois, sempre reflito e proponho que cada astrólogo faça o mesmo sobre a importância da idade e da maturidade daquele que o busca para uma consulta. Há ocasiões em que aquele que nos procura precisa apenas lembrar as coisas que já sabe e perceber no astrólogo um porta-voz para auxiliá-lo nisto. Saiba mais sobre Guilherme Salviano. |
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