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ASTROLOGIA E ESPORTE

O Brasil é penta: cartão vermelho
para Constelar

Fernando Fernandes

 

Os acertos do primeiro artigo

Na edição de junho, distribuída no início do mês, Constelar apresentou artigos de três astrólogos sobre a Copa do Mundo reunidos na matéria A família Scolari vai à Copa. A maioria das colocações feitas no artigo Uma Copa sob Tensão estava correta. Confira:

· Se o país vitorioso não for uma completa "zebra", ao menos algumas das grandes forças do futebol sairão da Copa com o prestígio bastante abalado.

Correto. A final não foi uma "zebra", mas todos os demais favoritos (França, Argentina, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália) voltaram para casa muito antes da hora. Já Coréia, Turquia e Senegal surpreenderam positivamente.

· Há risco de atentados na Coréia e no Japão? O risco existe, mas, se algo ocorrer, não deve impedir que a competição chegue a seu término.

Na véspera do último jogo da Coréia, navios da Coréia do Norte atacaram de surpresa os da Coréia do Sul na costa do Mar Amarelo. Antes da partida Coréia x Turquia houve um minuto de silêncio pelas vítimas.

· quincunce mostra (...) um grande desgaste de energia do qual não resulta muito lucro. Como Júpiter está em Câncer, signo ligado à necessidade de segurança, e como a Lua é significadora natural de massas humanas, podemos prever um esforço descomunal para garantir a proteção das equipes e da torcida que comparecerá aos estádios.

O excesso de segurança realmente houve, e já era uma preocupação conhecida desde antes da Copa. Onde o desgaste excessivo com pouco lucro mostrou-se mais evidente foi no hipersofisticado esquema para venda dos ingressos, que acabou saindo pela culatra: filas imensas, pancadaria de torcidas fora do estádio (especialmente envolvendo brasileiros e cambistas) e muitos lugares vazios do lado de dentro.

· É muito provável que, ainda durante sua realização [da Copa], atos de violência ocorridos em locais distantes criem uma sobrecarga de expectativas negativas (...) notícias sobre crises internacionais, provisoriamente empurradas para o rodapé dos jornais (...)

Durante a Copa houve um recrudescimento dos atentados terroristas no conflito entre Israel e palestinos, assim como vários mortos em conflitos de rua na Argentina. O clima esquentou na fronteira entre Índia e Paquistão. Várias pequenas notícias deram conta de que tropas americanas e da Al-Qaeda continuam a enfrentar-se no Afeganistão. O presidente Bush diz que a guerra mal começou e alerta para possíveis novos atentados em território americano. Na economia, novos escândalos envolvem a situação contábil da Xerox e da MCI (controladora da Embratel), provocando quedas em Wall Street e um clima geral de desconfiança. Durante a Copa a Bovespa despenca muitos pontos, o dólar dispara e, no Rio de Janeiro, um jornalista muito conhecido é assassinado e a prefeitura é metralhada.

Tudo isso está de acordo com o mapa do início da Copa e com as configurações correntes ao longo do mês de junho. São tendências gerais corretas, cautelosas e "de pé no chão". Tudo o que faltou ao artigo seguinte, enfim.

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