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CONFIGURAÇÕES EM ASTROLOGIA COLETIVA
Saturno-Plutão, o quincunce
que desencadeia crises
Desprezado por muitos astrólogos, o quincunce Saturno-Plutão
pode ser um poderoso indicador de crises políticas e tensões
militares que se manifestam durante o aspecto ou no período imediatamente
posterior.
Alguns
entendem o quincunce como um fator de menor importância. Outros
o colocam como uma espécie de oscilação entre o trígono
(aspecto teoricamente harmônico) e a oposição (aspecto
teoricamente tenso ou complicado). Grande parte dos astrólogos,
no entanto, classifica o quincunce como um indicador de "ajustes",
uma espécie de necessidade de "focalizar lentes" e aprimorar
uma experiência ou percepção representada pelos planetas
que o formam.
Pelo que venho observando há anos, o quincunce está
longe de ser um fator de pouca importância na leitura de um mapa
astrológico. Tampouco indica calmaria ou isenção.
Se fizermos um rastreamento de eventos e épocas críticas
na história, ou, ainda, se o fizermos sobre nosso próprio
mapa astrológico, não será difícil encontrar
- em meio a quadraturas e oposições ou, até, sem
acompanhamento de qualquer outro ângulo significativo - quincunces
entre planetas que antigamente eram classificados como "maléficos".
Justamente ali. Esses quincunces também costumam ocorrer bem pouco
tempo antes do desencadear de problemas mais graves, sobretudo os de ordem
coletiva.
Antes disso, porém, vale a pena apontar alguns eventos
ocorridos durante e pouco depois desse aspecto entre os dois "maléficos".
Ao contrário do que se pode pensar, um quincunce
Saturno-Plutão nada tem de ameno. Ele costuma coincidir com problemas
de grandes proporções políticas, como:
- assassinato do presidente Kennedy, em novembro
de 1963;
- A crise dos mísseis soviéticos em Cuba
- fins de 1962 (o princípio da formação de um quincunce
Saturno-Plutão, juntamente com um de Saturno-Urano em andamento).
- Saturno quincunce plutão, em 1836-1837
- ocorre em meio a um dos mais conturbados períodos da história
do Brasil, durante o período regencial (1831-1840). Várias
manifestações sangrentas, como a Cabanagem (1835-1840)
e a Guerra dos Farrapos (1835-1845), estavam em andamento e o aspecto
não parece ter amainado nem um pouco a violência do processo.
Em outubro de 1836, por exemplo, bem na formação do quincunce,
as tropas legalistas derrotaram os farrapos na batalha de Fanfa. Bento
Gonçalves um dos mais importantes líderes, é preso
e enviado para o Forte do Mar, na Bahia.
O que vem "depois de amanhã"
O quincunce de Saturno com Plutão também parece
ocorrer com grande freqüência em épocas que antecedem
em poucos meses ou semanas o desencadear de grandes crises. Isso quando
o próprio aspecto não ocorre ele mesmo durante esse desencadear,
como vimos acima. Talvez pareça que enquanto dura o aspecto as
coisas corram tranquilamente, mas na verdade há um estado de grande
tensão que, como podemos averiguar na história, acaba desembocando
numa crise de maiores proporções, crise esta que não
seria visível sem o processo igualmente crítico, porém
semi-encoberto, que caracteriza o desenrolar do quincunce entre esses
dois planetas. Eis um material bom para se pensar a respeito:
- Golpe militar de 1964, no Brasil, que, aliás,
ocorreu durante uma quadratura de Saturno com Júpiter, logo após
o quincunce Saturno-Plutão.
- Em novembro de 1896, inicia-se a muito sangrenta Guerra
dos Canudos, pouquíssimo tempo após o término da
órbita do aspecto de Saturno em quincunce com Plutão.
- Segunda metade de 1968: Saturno quincunce Plutão
- dois meses antes do AI-5, medida tomada pelo governo militar que ampliou
ao máximo a repressão em função das reações
de grupos opositores, intelectuais, artistas e parte da população
interessada em reaver direitos políticos.
O quincunce Saturno-Plutão de 2005
Não dá para fechar os olhos às correlações
entre o quincunce Saturno-Plutão (ajudado por uma quadratura de
Saturno-Júpiter) e os últimos acontecimentos da política
internacional nos primeiros meses de 2005:
- Explosões de bombas em Madri, Espanha, no dia
10 de fevereiro de 2005. 42 feridos. O grupo ETA assumiu a autoria.
- Coréia do Norte afirma que já possui armas
nucleares, despertando antagonismos estadunidenses.
- Condolezza Rice com os olhos furibundos voltados para
o Irã e seu programa nuclear, que os dirigentes daquele país
dizem ser para fins pacíficos de geração de energia.
- Fidel Castro, em discurso no dia 11 de fevereiro de 2005,
antecipando uma possível invasão ou ação
hostil dos Estados Unidos contra Cuba e Venezuela.
- Houve, porém, o aparente caso de conciliação
entre israelenses e palestinos. Contudo, apesar dos encontros entre
Ariel Sharon e o novo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas,
e das promessas de paz ou combate ao terrorismo, os mapas de ambos não
estavam representando, pelos ciclos planetários em curso, um
desfecho tão desejável para as relações
entre os dois povos. Abbas, não deve fazer uma diferença
tão grande assim em relação a Arafat na condução
das negociações de paz entre grupos terroristas (ou a
eliminação destes) e o exército israelense.
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Hollanda.
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