Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 89 :: novembro/2005 :: - |
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PERFILJaques Wagner, o articulador de Lula
A astróloga baiana Gicele Alakija, seguidora da linha cármica, estudou em 2002 o mapa do então candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner. Hoje Wagner é um dos políticos mais em evidência no governo Lula e tem de lidar, na prática, com o que Gicele define como sua "dificuldade para ocupar espaços públicos".
Jaques Wagner tem o Sol em Peixes com Lua em Câncer e Ascendente em Gêmeos. É uma pessoa com tendência ao crescimento, pois nasceu no meio do dia, o que lhe confere uma posição do Sol no ponto alto do mapa, o que indica também tendência a aparecer, a tornar-se público. O Nodo Sul está na casa III e o Nodo Norte na IX, mostrando também uma promessa de expansão, assim como o Sol em conjunção com Júpiter. O Saturno retrógrado em Virgem em oposição ao Sol em Peixes pode fazer com que ele sinta intimamente uma dificuldade de ocupar espaços públicos, os espaços formais. Ele pode demorar: tem o desejo, quer, mas precisa de um empurrão. Pode ter de esperar um pouco mais, porque esse Sol em oposição a Saturno simboliza alguém que precisa construir. E como tem a Lua em conjunção com Urano, ele constrói em prol do coletivo. Já traz uma popularidade de vidas passadas, mas precisa trabalhar melhor a relação entre o cuidar dos outros e o próprio aparecer. Essa Lua em conjunção com Urano é comum em pessoas que trabalham pelo social, conferindo um carisma e um visual esteticamente bonito, que agrada; é uma imagem em princípio bem aceita (Sol em Peixes em conjunção com Júpiter na X). Jaques Wagner - 16.3.1951, 13h (HV)
- Rio de Janeiro, RJ - 22s54, 43w15. Netuno está oposto a Marte e a Vênus: Jaques Wagner tem um carisma maior do que supõe, e provavelmente ele próprio não tira proveito desse carisma por causa de Saturno oposto ao Sol e porque Netuno, que rege o Sol, está retrógrado. É provável que agora, com a idade, ele tenha uma noção melhor do impacto que causa, mas provavelmente antes ele podia não ter clareza das suas reais possibilidades. É como se não confiasse muito. Por um lado essa é uma boa postura, porque ele pode trabalhar a humildade, que é um dos seus aprendizados. Nascendo com Sol em Peixes em oposição a Saturno retrógrado em Virgem, Jaques Wagner tem um karma com autoridade, com responsabilidade; precisa aprender a diferenciar autoridade de autoritarismo. Por outro lado, corre o risco de não ocupar claramente os espaços formais de autoridade, ou seja, assume as tarefas mas não quer o cargo, por medo, insegurança... Mas o desafio do destino coloca-o sempre em situações onde precisa assumir posições de autoridade em prol do coletivo, para ter a oportunidade de sair do egocentrismo de vidas passadas. Com Netuno na cúspide da casa V, Saturno na casa IV regendo a VIII, ele tem karma com crianças e com família. Tem um resgate a fazer com família e com criança. Não se trata necessariamente de sua própria família, e sim de uma família ampliada; é como se o povo fosse sua família (Netuno na V regendo a X). É um trabalho que envolve o desafio de uma ampliação para o social. Estando a Lua e Urano na casa I, muita coisa do passado dele (outras vidas) vai ser retomada, reforçando um projeto de vida voltado para o social. Com Urano regendo a casa IX, seu projeto de vida tem relação com os estudos, com as idéias; tem que reavaliar princípios morais, éticos e filosóficos para levá-los ao seu trabalho social e político. Para chegar ao seu projeto de vida, ele precisa antes "sair da casca", trabalhar autoridade, imagem. O Marte em Áries na casa X traz um lado competitivo, de auto-afirmação, mas para colocar todo esse potencial para fora Jaques Wagner é provavelmente motivado pelas questões e problemas que atingem o coletivo (oposição a Netuno). Ele pode ter um conflito entre o que é conquistar para si e o que é conquistar para o social (conflito também expresso por Lua/Urano em quadratura com Marte). Com a Vênus em Áries na casa XI, ele é um guerreiro que luta pelos grupos, abrindo caminhos, sempre com a determinação de conseguir o que se propõe para reverter para o coletivo. O Ascendente em Gêmeos, com Mercúrio em Áries na casa X, mostra um projeto relacionado com uma vida de trabalho voltada para conquistar através das idéias, das palavras, do conhecimento e das ações sempre voltadas para o social. Para isso, tem que vencer medos que podem aprisioná-lo: medo de exercer autoridade, de lidar com autoridade; é uma insegurança básica (Saturno oposto ao Sol e Saturno na casa IV). A mãe pode ter feito papel de pai, uma mãe afetiva por causa dessa Lua em Câncer, mas talvez cheia de imprevisibilidades. Uma mãe mais preocupada com as questões práticas do dia-a-dia, como estrutura da família, cuidados básicos, cheia de princípios, regras e ordens. Pode ter sido uma família política, não necessariamente pertencendo a partidos políticos, mas que participava ativamente de reivindicações (Lua/Urano e Ceres, que rege a IV, em Aquário). Lilith em Gêmeos no Ascendente traz um desafio
com o conhecimento. Por exemplo: ele pode comprar muitos livros e não
conseguir lê-los, querer muitas informações mas não
conseguir acompanhá-las, assimilá-las. Além do mais,
Mercúrio, dispositor de Gêmeos, está em Áries:
Jaques Wagner tem um desafio com a impaciência, com o começar
as coisas e não terminar. Acaba sofrendo as conseqüências
na prática, no social. O trabalho vai obrigá-lo a rever
essa impaciência, essa inconseqüência com o uso do conhecimento.
O karma passado pode aí estar relacionado com o costume de ouvir
a metade e já passar adiante como informação completa.
O trígono de Marte e Venus em Áries com Plutão em
Leão reforça o carisma. Wagner tem também um Plutão
de casa III retrógrado, mostrando um karma com a expressão
das idéias, o que significa que na vida atual ele precisa amadurecer,
ter metas, direção, para manifestar o seu conhecimento.
Indica também que ele deve usar o seu poder em prol do coletivo.
É uma encarnação voltada para o social e coletivo,
a ser concretizada pelo trabalho, com uma ênfase na questão
de cuidar, proteger e abrigar crianças e famílias. Outros textos de Gicele Alakija. |
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