Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 170 :: Agosto/2012 |
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BAHIA, LUA DO BRASILDe Roma a Brasília, passando
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Fernando Fernandes |
As três capitais do Brasil desde o período colonial, Salvador, Rio de Janeiro e Brasília, têm em comum o mesmo Ascendente e o mesmo Meio do Céu. Ainda mais: essas três capitais reverberam o simbolismo astrológico da antiga Roma, mostrando que o Brasil ainda não chegou a completar sua desvinculação com a Europa.
Estabelecer um paralelo entre as fundações de Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Roma pode parecer um delírio, mas eis os fatos: os registros históricos indicam que a cidade de Roma foi fundada em algum momento do ano de 753 a.C. Na falta de uma data precisa, é impossível determinar as posições dos planetas rápidos, mas os trânsitos dos mais lentos podem servir como ponto de partida para a compreensão do grande ciclo histórico que ali se iniciava. Ao longo de todo aquele ano, Plutão e Saturno estiveram em Escorpião, enquanto Netuno atravessava os graus intermediários de Gêmeos em sextil com Urano em Leão.
O mito de fundação de Roma apresenta os gêmeos Rômulo e Remo alimentados por uma loba. Este animal, carnívoro e agressivo, pode ser considerado um símbolo de Marte, planeta que rege Áries e Escorpião. A fundação de Roma dá-se em plena era de Áries, e o elemento Escorpião surgirá, com toda a clareza, através da imagem da águia imperial romana. Muito tempo depois, na Idade Média, a morte de Carlos Magno leva à fragmentação e à partilha de seu império entre os três filhos. Dos três reinos resultantes, um – a Lotaríngia – desaparece rapidamente, tragado pelos outros dois. Restam o reino da França e o da Germânia, que se estendia pelos atuais territórios da Itália, Alemanha e Aústria, abrangendo Roma e os territórios do papado. Este reino irá adotar, poucas décadas depois, a denominação de Sacro Império Romano Germânico, numa evidente tentativa de extrair sua legitimidade de dois símbolos da Roma Imperial: o poder temporal dos césares e o poder espiritual da Igreja Católica. O símbolo do Sacro Império é a águia de duas cabeças, a mesma que mais tarde identificará também o poder dos czares russos. Note-se que Kaiser, em alemão, e Czar, em russo, significam exatamente César.
Agregue-se a isso um componente leonino, presente na exteriorização do poder dos césares na Roma Imperial, e temos os quatro signos enfatizados pelos planetas lentos no ano da fundação de Roma:
a) Escorpião, o signo da águia imperial agressiva e controladora;
b) Leão, o signo do imperador;
c) Gêmeos, o signo da duplicidade, como veremos a seguir;
d) Peixes, signo de Netuno e do Cristianismo católico, que faria de Roma sua sede.
Quarta Cruzada: as antigas metades ocidental (de origem romana) e oriental (o Império Bizantino) entram numa luta fratricida. De novo, uma briga de gêmeos.
Em sua primeira fase histórica, Roma é fundamentalmente regida por Gêmeos. Na República Romana havia a figura dos dois cônsules, além de outros elementos de duplicidade. Os grandes legados da cultura romana são o Direito, significado por Júpiter, regente de Sagitário, signo oposto a Gêmeos; e o latim, que seria a língua (Gêmeos) internacional da Europa por mais de um milênio após a queda do império. Na fase da decadência de Roma, houve a divisão entre Ocidente e Oriente, de onde surgiria depois o Império Bizantino, e a duplicidade de línguas oficiais (grego em Constantinopla e latim em Roma). Mais tarde, a própria igreja católica dividir-se-ia em duas com o Grande Cisma de 1054, que cria a Igreja Ortodoxa Grega. Este cisma, diga-se de passagem, foi reativado nos anos 1990 com a guerra na antiga Iugoslávia, onde as forças da Otan, lideradas por países da Europa Ocidental (fusão das culturas latina e germânica) combatem a Sérvia, país de religião ortodoxa grega. Repete-se o que aconteceu na quarta cruzada, quando os exércitos de católicos franceses, italianos, ingleses e alemães ocuparam Bizâncio e construíram ali um império latino de curta duração. Novamente, são as duas metades do Império Romano se desentendendo, tal como Rômulo desentendeu-se com Remo.
Por outro lado, verifica-se com o tempo uma transformação do poder romano, que deixa de ser militar e administrativo para transformar-se em controle espiritual durante a Idade Média, sob a forma do papado. Roma assume a vocação pisciana, já anunciada pela presença de Netuno em Gêmeos em sua fundação.
A ênfase em Gêmeos-Peixes e, por extensão, em toda a cruz dos signos mutáveis, transmite-se ao conjunto do mundo latino, vindo a caracterizar-se no pisciano reino de Portugal, que trilhou “oceanos nunca dantes navegados”, e em sua mercuriana colônia brasileira (Sol e Mercúrio em Virgem, Lua conjunta a Júpiter em Gêmeos no mapa da Independência).
Existe, portanto, uma continuidade natural nos planos político, cultural e religioso, fazendo com que a cultura latina transmita-se sucessivamente a Portugal e ao Brasil. Esta continuidade está expressa no mapa das três capitais brasileiras, todas com Gêmeos no Ascendente e Peixes no Meio do Céu!
Uma capital não é uma cidade qualquer: é a cidade que se identifica com o grupo hegemônico, com aquele que detém o poder. Como não houve jamais uma ruptura completa entre Brasil e Portugal – a própria independência do país deixou no trono uma dinastia portuguesa – é evidente que tal continuidade tenha um reflexo astrológico. Mesmo que o país, como um todo, apresente uma dominante Aquário-Escorpião-Virgem, suas sucessivas capitais preservam, desde o período colonial, uma constante vinculação com o modelo lusitano. Salvador (1549-1763), Rio de Janeiro (1763-1960) e Brasília (de 1960 até os nossos dias) guardam em sua casa 10 – a do governante e do padrão de administração – a marca da influência de Portugal e, ainda mais remotamente, da civilização católica do mundo latino, com Peixes na cúspide da casa 10. E todas têm seu Ascendente em Gêmeos, o signo que melhor expressa o mito do nascimento da civilização latina, na fundação de Roma.
Modernamente, comemora-se o aniversário de Salvador no dia 29 de março. Contudo, já vimos em outros artigos que a carta de 29 de março de 1549 explica a implantação do governo geral, e não a fundação de Salvador. Resta-nos a outra data, a de 1° de Maio de 1549, quando efetivamente a cidade começou a ser levantada em sua localização atual, conforme artigo de Alexey Dodsworth. Contudo, há duas possibilidades de horário a considerar: por volta de oito horas, quando começam as obras, e por volta de dez horas da manhã, quando as primeiras autoridades locais são empossadas. Os Ascendentes possíveis são por volta de 20º de Gêmeos (8h) e de 18º de Câncer (10h). Há vários argumentos em favor do primeiro horário. E o mais decisivo é o fato de que o Ascendente Câncer quebraria uma sequência de identidades astrológicas que começa com a fundação de Roma, passa por Portugal e Rio de Janeiro e termina em Brasília. Salvador também faz parte desta sequência e, necessariamente, deve refleti-la em seu mapa.
Publicamos em Constelar um detalhado estudo - Todos em uma só maré - reunindo evidências factuais e astrológicas em defesa de um mapa do Rio de Janeiro com Ascendente em Gêmeos e Meio do Céu em Peixes. A fundação do Rio reúne, aliás, os mesmos personagens da fundação de Salvador: um governador geral, um punhado de militares e um grupo de padres jesuítas.
O símbolo Gêmeos-Peixes mais conhecido do Rio de Janeiro é o Cristo Redentor (Peixes), de "braços abertos" (Gêmeos) sobre a Guanabara". Contudo, não é o único: o que não dizer do Morro Dois Irmãos (foto), visível de boa parte da Zona Sul?
Na verdade, Brasília tem dois mapas, fruto de duas solenidades de inauguração separadas por algumas horas. A Brasília-cidade foi inaugurada precisamente à meia-noite do dia 21 de abril de 1960, numa festa popular. Esse mapa, analisado em Constelar por Maurice Jacoel no artigo Utopia Aquariana, tem Ascendente em Aquário e explica o cidade da forma como é vista por seus habitantes. Trata-se de uma carta de grande importância local, mas que não define a natureza da capital federal.
A transferência da capital para a nova cidade acontece algumas horas depois, na manhã de 21 de abril, em solenidade que conta com a presença do presidente Juscelino Kubitschek e de autoridades do mundo inteiro. Este segundo mapa, com Ascendente em Gêmeos e Peixes no Meio do Céu, reverbera as cartas do Rio de Janeiro, de Salvador e até de Roma, vinculando Brasília a uma longa tradição das civilizações mediterrâneas.
Os brasilienses, ou seja, os moradores da cidade, tendem a dar mais importância ao mapa com Ascendente em Aquário. Contudo, para todos os demais brasileiros Brasília vale, antes de tudo, como referência política: é a capital federal, instituída sob um mapa com Ascendente em Gêmeos, como suas antecessoras.
A marca Gêmeos-Peixes, dois signos duplos, pode ser observada na presença de elementos duplicados nas três capitais do Brasil. Em Salvador, há a Cidade Alta e a Cidade Baixa, como se fossem, na verdade, duas cidades geminadas, cada uma com seu próprio perfil. No Rio, há o fenômeno da dupla fundação: a cidade é implantada em 1565 junto ao Morro Cara de Cão e transplantada, exatamente dois anos depois, para o Morro do Castelo. Durante mais de dois séculos, existiu uma estrada que ligava a que era então chamada “cidade velha” (na Urca) à Cidade Nova (no Castelo). Em Brasília, os elementos duplos são tantos que saltam aos olhos:
a) a planta de Brasília tem o formato de um pássaro, com duas asas idênticas: a Asa Norte e a Asa Sul, unidas pelo eixo monumental (Gêmeos);
b) há um famoso monumento em Brasília, o dos candangos, que mostra duas figuras quase idênticas e unidas. Remete ao mesmo tempo aos trabalhadores que construíram a cidade e ao símbolo tradicional de Gêmeos;
c) o centro da cidade, cruzamento dos dois grandes eixos, é uma estação rodoviária cercada por dois shopping centers (Gêmeos, Gêmeos, Gêmeos);
d) a cidade conta com um enorme setor de “habitações geminadas” nas duas asas (SHGS e SHGN).
Contudo, os elementos arquitetônicos mais reveladores são o edifício do Congresso Nacional e o Palácio da Alvorada. No Congresso, vemos duas finas lâminas verticais unidas por uma passarela (Gêmeos). Ao lado delas, duas cúpulas, uma côncava (Senado) e outra convexa (Câmara) pousadas sobre uma lâmina d’água. É o próprio símbolo de Peixes! Já o Palácio da Alvorada – assim como o do Planalto e outros saídos da prancheta de Oscar Niemeyer – usa e abusa de uma forma arquitetônica que lembra um peixe em posição vertical (as paredes de sustentação externa do palácio). Estes são os cartões postais da cidade, carregados de significado astrológico.
Os monumentos geminianos de Brasília: a estátua dos candangos (o próprio glifo de Gêmeos!) e as lâminas idênticas do Congresso Nacional.
Note-se que as imagens piscianas predominam exatamente onde está a sede da administração (casa 10), a Praça dos Três Poderes, enquanto as geminianas marcam a cidade como um todo.
Outras grandes cidades brasileiras, que nunca foram capitais, já se caracterizam por diferentes signos nos ângulos. A marca registrada dos núcleos que surgiram do ciclo do bandeirantismo e, portanto, mais longe da influência direta de Portugal, é a ênfase em signos de Marte ou de Saturno nos ângulos. Caso de São Paulo, por exemplo, uma mescla de Marte, Saturno e Urano. É como se fossem dois processos de desenvolvimento do país: um mais ligado a Portugal, outro mais “caboclo”.
Salvador: o elevador Lacerda, cuja arquitetura lembra o glifo de Gêmeos, une as duas partes da cidade. Próximo, um monumento que também tem elementos duplos, mais uma vez lembrando Gêmeos e Peixes.
Tudo isso faz crer que o Brasil ainda não encontrou sua capital definitiva. Quando o país acordar de vez e romper os últimos laços com a cultura européia, surgirá uma nova capital com a cara desta civilização mestiça dos trópicos. E não será Brasília, onde os valores de Roma e de Lisboa ainda estão surpreendentemente presentes.
Consideremos agora o mapa de Salvador, calculado para as 8h25, hora local, do dia 1.5.1549, o do início dos trabalhos de construção: o Ascendente é Gêmeos e seu regente, Mercúrio, encontra-se na casa 11, em Touro, conjunto a Sol e Júpiter e em sextil com a Lua e Marte em Câncer na 1. Trata-se de um horário já retificado, tendo por base a verificação de trânsitos e progressões que mostram ser a carta das 8h25 bem mais plausível do que a das 8h LMT. É provável, aliás, que Nóbrega tenha arredondado o horário que cita em sua carta, ou que se refira ao momento em que os primeiros trabalhadores chegam ao canteiro de obras, e não ao do início destas, propriamente dito.
Salvador - início da construção da cidade - 01.05.1549, 8h25 LMT.
Mercúrio em Touro, signo de Vênus, pode explicar o sotaque cantante e descansado do soteropolitano. Responde também por um comportamento coletivo que valoriza o lazer, a sensualidade, a culinária farta, a economia de esforços e de movimentos, traços que acabaram associados, na visão caricatural do baiano, à preguiça. Tudo isso exagerado pela presença de Júpiter junto a Mercúrio[1]. Este stellium em Touro (Netuno também está lá) e a importância de Júpiter e Mercúrio, cada um regendo dois ângulos da carta cada um, é o retrato da exuberância, da vitalidade e dos exageros da cultura soteropolitana, uma cidade um tanto “over” na afirmação de tudo o que é taurino e venusiano: a música, a sensualidade, o otimismo de uma postura “devagar e sempre” diante da vida.
Há um grande trígono em Terra, unindo Sol, Saturno e Urano. Saturno é um dois únicos planetas em domicílio nesta carta. A solidez terrena do trígono enfatiza ainda mais o prático, o sensual, o econômico (gastar energia só com o essencial ou o que dá prazer), além de contribuir para a compreensão da importância de Salvador como conjunto urbanístico e arquitetônico. É uma cidade com igrejas em profusão, e igrejas ricamente decoradas, exageradamente suntuosas, como a refletir a conjunção Netuno-Júpiter em Touro e o trígono Sol-Saturno em Terra.
Outro significado que cabe reter é o da casa 11 como a das associações voluntárias de indivíduos movidos por afinidades e interesses comuns. Com a tripla conjunção Vênus-Júpiter-Netuno na 11, um desses fatores de motivação é, certamente, diversão envolvendo música e dança. Salvador tem uma das maiores concentrações nacionais de blocos e agremiações carnavalescas. Outra motivação é a defesa de interesses religiosos (Netuno, Júpiter) ou de grupos socialmente excluídos (Vênus regente da 12 na cúspide da 11). Na verdade, tudo isso se juntou em Salvador, que foi palco, desde o período colonial, do surgimento de inúmeras confrarias e sociedades secretas de escravos, muitas delas envolvidas em frequentes revoltas. Basta lembrar o caso dos malês (negros muçulmanos), que fizeram seguidas rebeliões até 1835, quando foram definitivamente exterminados ou deportados.
Muitas dessas sociedades reuniam elementos de ordem social e mística, sendo que os terreiros afro-brasileiros podem ser considerados um assunto de casa 11, já que não são apenas templos, mas verdadeiros clubes que atuam numa esfera muito além da religiosa. E acrescenta Alexey Dodsworth, astrólogo nascido em Salvador:
Este acúmulo na Casa 11 sugere também outra característica muitíssimo nítida em Salvador: a funcionalidade dos "sistemas de troca por amizade". Por aqui, desde que me entendo por gente, "amigos cuidam de amigos". Eu nunca precisei pagar dentista, pois sempre tive pelo menos três para cuidar de mim, que se ofendiam se eu sequer fizesse menção de pagar a eles com dinheiro. Eles queriam é que eu fizesse o mapa deles, em troca! Esta forma de "troca" é uma das coisas mais características da cidade. Trocamos bens de serviço, mas não bens de consumo. A mãe da Maria costura minha roupa, e eu faço o mapa do neto dela, que quando cresce vira geriatra e vai cuidar da minha mãe... E assim por diante.
Outra tradução possível é entender o stellium de casa 11 aplicando-se às muitas associações políticas, literárias e culturais, de uma forma geral, que sempre surgiram na cidade. Pode-se pensar que a reunião de Sol, Vênus, Júpiter, Mercúrio e Netuno nesta casa fala da idéia de reunir pessoas para promover a beleza, celebrar a forma, discutir questões estéticas. A arte, em Salvador, costuma estar associada a movimentos grupais. O tropicalismo, com todos aqueles baianos apresentando-se sempre em grupo, e o conjunto musical Novos Baianos são exemplos disso. Outro ponto: é uma arte voltada para valores sensoriais e para a celebração da natureza (Touro). A questão de expressar-se criativamente é vital para esta cidade, já que o regente da 5, Marte, está na 1, em conjunção com a Lua: sensibilidade à flor da pele e prevalência de conteúdos femininos.
A Lua é o outro planeta em domicílio, além de Saturno, e ocupa um lugar de destaque, na casa 1. Lua em Câncer é a “cara” da cidade, a primeira impressão, a marca identificatória da Bahia. Em primeiro lugar, Lua é útero, e Salvador é a matriz arcaica do Brasil plantada à beira da Baía de Todos os Santos – um ambiente físico igualmente canceriano.
Em segundo lugar, Lua é mãe e é alimento. A imagem estereotipada de Salvador no resto do Brasil é a da gorda baiana vestida a caráter (uma imagem nostálgica e conservadora, que remete ao Brasil colonial) fazendo e vendendo quitutes em seu tabuleiro. Quando não, é a mãe de santo, produto típico de uma sociedade marcada pela ancestralidade e pelo matriarcalismo. Mesmo no Rio, a baiana virou um personagem folclórico, sinônimo de tradição e preservação das raízes (as alas das baianas das escolas de samba).
Finalmente, Lua é África. Tradicionalmente, atribui-se à raça negra uma regência de planetas femininos, Lua e Netuno em especial. E a lunar Salvador, extensão transoceânica dos velhos reinos iorubanos de Oió e Ifé, é a maior metrópole africana da América do Sul.
Marte em conjunção com a Lua é um fator de erotização desta cidade feminina. Marte é dispositor de Vênus em Áries, que por sua vez dispõe de todo o stellium em Touro. Surge esta Lua, portanto, como o mais importante planeta no mapa de Salvador, metrópole que mistura os enraizamentos ancestrais de Câncer com a voluptuosa vitalidade de Touro.
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