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Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 119 :: Maio/2008 :: - |
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Novidades em mapas do Brasil Um link direto para os vinte mapas mais recentes Em breve: uma nova versão de Mapas do Brasil. |
GENTE QUE VALE UM MAPASonia Hirsch: sem Açúcar, com Afeto
Nesta nova seção de Constelar, você vai conhecer pessoas que, por viveram intensamente configurações do próprio mapa, acabaram fazendo a diferença em suas respectivas áreas de atuação. Com base na biografia, você pode escolher entre três mapas e depois conferir a resposta certa. O mapa que estréia esta seção é o da escritora Sonia Hirsch, um dos nomes mais conhecidos do país na área de alimentação natural. Sonia Hirsch nasceu em São Paulo, num momento qualquer dos anos 40. Começou a escrever em jornais aos 17 anos. Logo chegou à Editora Abril e depois à Editora Globo, onde dirigiu por alguns anos a divisão de histórias em quadrinhos da antiga Rio Gráfica. Nessa época também criou, dirigiu, produziu e musicou peças de teatro infantil. Só em 1976 Sonia mergulha de vez naquele que seria seu projeto de vida, como conta o site da editora CorreCotia: Entre 1976 e 1982 estudou alimentação e medicina natural e oriental. Retomou a atividade jornalística com o objetivo de escrever sobre seu novo campo de conhecimento: a alimentação como base da saúde. Em dezembro de 83 publica seu primeiro livro, PRATO FEITO, pelo selo Ibase-Codecri. Logo saem mais três pela Editora Rocco - SEM AÇÚCAR COM AFETO, MAMÃE EU QUERO e O MENINO QUE NAO QUERIA COMER - e um autopublicado, DEIXA SAIR, em dezembro de 1985. Desde então vai resgatando os contratos e passa a ser sua própria editora. A partir da fundação de sua própria editora, a CorreCotia, Sonia publica mais de uma dezena de livros, todos num estilo único, envolvente, bem diverso da sisudez habitual dos livros de dietas. E tudo isso embalado em produções gráficas caprichadas, onde as ilustrações têm tanta importância quanto o texto. Os livros de Sonia apelam para os sentidos. Não são apenas gostosos de ler, mas também de olhar e de apalpar. Os textos, sempre uma delícia. Entretanto, Sonia não foi a pioneira sobre o tema no Brasil, já que livros sobre dietas e princípios de alimentação saudável sempre existiram. Se recuarmos no tempo, vamos encontrar a velha Editora Germinal, fundada em 1947 pelo anarquista português Roberto das Neves. A Germinal lançou no Brasil a primeira tradução da Macrobiótica Zen, de George Ohsawa, além de uma dezena de outros títulos na área de vegetarianismo, medicina natural e nutrologia. No início dos anos 70, novos concorrentes chegaram ao mercado com uma enxurrada de títulos inéditos. Um bom exemplo foram as publicações da Editora Ground, sem falar do grande número de revistas e jornais alternativos que difundiam os conceitos de alimentação natural, integral e orgânica. Todavia, os trabalhos sobre alimentação sempre eram tratados como obras técnicas, cheias de tabelas de nutrientes e notas de rodapé repletas de informações científicas. A grande contribuição de Sonia Hirsch foi a mudança de perspectiva. Em vez de tratar a alimentação exclusivamente como uma questão de saúde, coloca em primeiro plano a relação entre comida, prazer e criatividade. Pela primeira vez o foco saía da dieta e incidia sobre gente de carne e osso e suas complicadas motivações. Confira este trecho de Mamãe, eu quero, segundo livro da autora: Botou pra arrotar? Arrotou? Golfou? É normal. Golfada é uma sobra pequena de leite, diferente do vômito, que é grande e sai com muita força. Golfar acontece de vez em quando. Mas arrotar tem que ser sempre, até duas ou três vezes depois de mamar, ou mesmo no meio da mamada, senão o bebê fica agoniado. E ele dorme, come, cresce. Logo abre os olhos, logo dá um risinho, vai ficando com um jeito que é só seu. Acorda somente pra mamar ou porque está molhado e se sente incomodado. Não está pronto pra ir à luta, tem que ser cuidado, e sobretudo tem muito direito ao que é seu: como diz minha mãe, aquele leite ali do peito o bebê trouxe com ele. É dele, não lhe pode ser negado. - Ah, mas me disseram que meu leite é fraco... Fraco? Estão aí os organismos mundiais de saúde para atestar: mesmo o leite da mãe anêmica, aquela típica biafrense, é nutritivo para o filho. As reservas biológicas da mãe se escoam todas para o filho. Mãe, só tem uma. Leite, só de mãe. A linguagem coloquial, o toque afetivo e a ênfase nas situações do cotidiano fazem a diferença. Não é por acaso que a CorreCotia ostenta um catálogo de 13 títulos, com mais de 250 mil exemplares vendidos. Alguns livros já chegaram à 12ª edição, coisa rara no Brasil. Cabe destacar que Sonia não corresponde ao estereótipo acadêmico da especialista, sendo muito mais a divulgadora capaz de fazer com que o conhecimento técnico especializado se torne acessível a todos. Independente, autodidata, competente como administradora, franca e assertiva, essa jornalista-escritora construiu seu próprio nicho profissional e, graças ao estilo único, vem ajudando milhares de leitores a refletir sobre alimentação adequada e qualidade de vida. Mais alguns comentários sobre o trabalho de Sonia Hirsch publicados em outros sites: Em torno do fogão, a conversa é calorosa. Na panela, a colher gira, gira, os sabores vão se fundindo e as emoções também. Meditando na Cozinha é uma experiência para ser compartilhada como pão e vinho. (...) Guiada pela percepção apurada da vida e da alimentação, típica de Sonia, sinto aromas, vejo fumaça nas chaminés, entendo os desejos e as falas do corpo. E sou feliz. Vocês também serão! (Alda Palma, diretora da revista Bons Fluidos) Sonia Hirsch escreve como quem cozinha, cozinha como quem escreve: temperando, mexendo, misturando, num ritmo e estilo muito pessoais que resultam numa das sopas de letrinhas mais saborosas da literatura brasileira de não-ficção. (...) O segredo do sucesso, claro, está na receita. E a receita de Sonia Hirsch é justo não ter receita. Ela faz cada livro artesanalmente, como quem cria um novo prato: experimentando o texto, testando as cores, provando os papéis, acertando o ponto. Suas obras estimulam a gente a se cuidar melhor, e ainda ter prazer no processo. (Gabriela Dias) Qual é o mapa?Seguem-se três mapas. Um deles é o da escritora Sonia Hirsch. Agora, que você já tem todas as dicas, faça sua análise e clique em uma das opções no final da página! Mapa 1 - Sol em Peixes, Ascendente em Virgem, Lua em Capricórnio. O Sol é o planeta mais angular e Netuno está na casa 1. Será este o mapa correto? Mapa 2 - Sol em Sagitário oposto a Urano; Ascendente em Capricórnio; Lua em Peixes, oposta a Marte. Netuno no Meio do Céu e Vênus no Ascendente são os planetas mais angulares. Você escolheria este mapa? Mapa 3 - Netuno em Libra no Ascendente; Lua em conjunção com Júpiter em Sagitário, ambos opostos a Urano em Gêmeos; o Sol em Aquário, oposto a Plutão e Saturno em Leão, no eixo das casas 5 e 11. Que tal esta carta?
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