Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 103 :: Janeiro/2007 :: - |
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PRESSÁGIOS 2007Uma panorâmica de 2007-2008
Do marcado otimismo do Fogo ao realismo categórico da Terra: assim caminhará o mundo de março de 2007 aos primeiros meses de 2008. A estação anual dos eclipses prossegue ativando o eixo Virgem-Peixes, com a exceção de um eclipse, que começa a ativar o setor de Aquário. A temática do serviço - própria dos signos mutáveis em jogo - vislumbra, ainda timidamente, um novo modelo de pensamento (Aquário). Os eclipses de 2007:
A carta anual (ingresso do Sol em Áries) mostra um desenho singular, em função do fato de que nove dos dez planetas se localizam em um arco de quase 135º que se desdobra entre Júpiter em 19º23' de Sagitário e Vênus em 03º44' de Touro. As energias planetárias, então, ficam "encerradas" entre dois benéficos localizados em seus domicílios, o que diminui a habitual tensão da sesquiquadratura crescente. Frente a este arco planetário, localiza-se Saturno, que, retrógrado e exilado em Leão, parece fazer um infrutífero esforço para manter sua autoridade ante a irreverente conjunção de Marte e Netuno em Aquário. Júpiter, em trígono e sextil, respectivamente, aos extremos da oposição, é um fator mediador, podendo assim somar seu sentido da justiça e compreensão à discussão sobre o poder que se estabelece entre Leão e Aquário. Mercúrio, em seu exílio de Peixes, vê ampliada sua presença pela conjunção a uma estrela fixa de primeira magnitude, Fomalhaut, de natureza Vênus/Mercúrio. O matiz venusiano da estrela, somado ao sextil que realiza com Vênus, repercute o papel pacífico, embora pouco discriminativo do planeta. Os períodos de retrogradação de Mercúrio se estendem:
Vênus, por sua vez, efetua um só retrocesso, de 27 de julho a 8 de setembro, entre 02º56' de Virgem e 16º36 de Leão. Apesar de sua boa configuração por signo e aspectos, não deixa de ter uma tarefa pesada, já que é o único planeta presente em Terra na carta anual. A carência deste elemento dificultará concretizar e dar forma aos assuntos que se apresentarão ao longo de 2007. É um ano caracterizado por uma vitalidade intensa, se considerarmos que Plutão envia aspectos às luminárias e que os três fatores ocupam signos de Fogo. Sua quadratura separativa com o Sol e o trígono crescente e aplicativo com a Lua, ambos em Áries, gera processos de intensidade. Intensidade que se vê um tanto minguada na medida em que o regente das luminárias, Marte, encontra-se em Ar e conjunto a Netuno, mas um tanto ocupado em sustentar sua própria batalha com Saturno. Quanto aos aspectos de Marte:
Como no lapso anterior, Júpiter segue relacionado por aspectos com Saturno e Urano. Em 11 de dezembro realiza a conjunção com Plutão, para ingressar em 18 de dezembro em Capricórnio. Embora cada ano, aproximadamente, Júpiter passa ao signo seguinte, neste caso não é um trânsito qualquer, pois abandona seu domicílio para entrar no território de sua queda.
Vale então, dedicar um parágrafo para compreender a mudança de qualidade em sua manifestação. Um planeta em domicílio, no dizer dos astrólogos que nos precederam, é um senhor dono de si mesmo e de seu reino; não recebe ordens de ninguém nem se subordina aos desejos de outros. Pelo contrário, um planeta em sua queda encontra-se à mercê do regente do signo e, embora não perca força de expressão, confunde os objetivos. No caso que nos ocupa, Júpiter fica sob o domínio de Saturno, que estará em Virgem desde 2 de setembro de 2007. O que significa "confundir seus objetivos"? Que Júpiter, em vez de ampliar horizontes procurando novas verdades, põe sua capacidade a serviço de argumentar as razões do consenso, do paradigma aceito pela sociedade da época (Capricórnio). Quando, em 7º de Capricórnio, realizar o trígono a Saturno em igual grau de Virgem, em janeiro de 2008, talvez sintamos que as perspectivas se estreitaram e que, em nome do pragmatismo próprio do elemento Terra, restam poucas opções para o desacordo. Todavia algo mais nos oferece esse mês de janeiro de 2008: no dia 26, Plutão ingressa também em Capricórnio. Sintetizando, o período 2007-2008, que se inaugura
com um marcado otimismo e uma atitude positiva, própria do Fogo,
vai girando, à medida que transcorrem os meses, até o realismo
categórico da Terra, devido aos ingressos no dito elemento de Júpiter,
Saturno e Plutão. Outros textos de Silvia Ceres. |
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