Aspartame: "Tá
dominado. Tá tudo dominado."
Aspartame é o adoçante supostamente
dietético produzido pela NutraSweet, uma empresa do grupo
Monsanto. Médicos com bons conhecimentos de toxicologia (o
que não é o caso de todos) e adeptos da linha ortomolecular
defendem que essa substância, quando aquecida a temperatura
superior a 30 graus, sofre uma reação química
que libera no organismo o formaldeído, que é neurotóxico
e simula sintomas da doença de Alzheimer e da esclerose múltipla.
Entre tais sintomas estão a perda de memória, a fibromialgia
(dor muscular com movimentos), enxaqueca e perda progressiva da
mobilidade muscular. Além disso, o aspartame não é
dietético, por uma simples razão: o uso deste adoçante
provoca o aumento do desejo por carboidratos, levando o indivíduo
a comer em excesso enquanto seus neurônios estão morrendo.
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O aspartame é a combinação do
ácido aspártico e da fenilalanina, dois aminoácidos
que, por já estarem naturalmente presentes no cérebro
em pequena quantidade, não são retidos pela barreira
hematoencefálica, cuja função é proteger
o cérebro da passagem de substâncias neurotóxicas
e microorganismos. Assim, o aspartame tem "passe livre"
no cérebro, transformando-se numa excitotoxina, ou seja,
uma toxina excitante de efeitos mortais. Os resultados podem ser
a diminuição do limiar de convulsão, aumento
de ansiedade, insônia, agitação psicomotora
e outros efeitos não menos perigosos.
Cientistas americanos independentes denunciam há
algum tempo os riscos cada vez maiores do uso deste adoçante
artificial, mas a contrapropaganda da indústria tem sido
mais eficaz, até mesmo em função de generosas
parcerias, como a que leva a Monsanto a financiar a Associação
Americana de Diabetes e a Associação Americana de
Dietética, além de congressos e conferências
do Colégio Americano de Medicina.
O mapa da Monsanto
A Monsanto Chemical Works surgiu modestamente em
29 de novembro de 1901, em Chicago, Illinois. O pequeno alcance
de seus vôos iniciais em nada permitia antever o conglomerado
gigantesco de um século depois. Mas a carta solar do nascimento
da empresa, com o Sol em Sagitário, signo da propagação
para grandes distâncias, e um stellium de quatro planetas
no ambicioso signo de Capricórnio, já nos dá
algumas pistas da vocação para o crescimento. Mas
é na oposição Urano-Plutão que vamos
encontrar a chave que conecta este mapa com os grandes ciclos da
História Econômica e Social.
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Fundação da Monsanto - 29.11.1901,
Chicago, EUA - 41n51, 87w39. Carta solar. |
Em primeiro lugar, é preciso entender o sentido
da oposição entre Urano em Sagitário e Plutão
em Gêmeos. Trata-se do momento de máxima manifestação
- em consonância com o sentido de "lua cheia" do
aspecto de oposição - dos conteúdos do ciclo
Urano-Plutão iniciado com a conjunção no trigésimo
grau de Áries, em 1850. Foi a última conjunção
Urano-Plutão em signos de Fogo - a última de uma longa
série de quase 800 anos, iniciada em 1090.
Considerando que, ao longo dos dois mil anos da era
cristã, o signo de Peixes corresponde ao Ascendente do mapa
simbólico da Terra (a chamada era de Peixes, fruto da precessão
dos equinócios), a seqüência de conjunções
Urano-Plutão sempre em signos de Fogo (Áries e Leão)
tem uma tradução muito clara, como colocamos no curso
Eras
e Ciclos Planetários 2, da Escola
Astroletiva:
No período que mais nos interessa, aquele que
vai de 1090 a 1965, estas conjunções estão
nas casas 2 e 6 da era de Peixes, remetendo sempre a avanços
na forma de produção da riqueza e da organização
do trabalho. Historicamente, correspondem ao lento mas constante
processo de transição do mundo feudal e agrário
da Idade Média para o moderno capitalismo industrial. São
as conjunções burguesas por excelência e sinalizam
transformações violentas, os solavancos maiores que
se traduzem mais adiante como etapas de rápido progresso
no desenvolvimento das forças produtivas.
Em resumo: a história das conjunções
Urano-Plutão se confunde com a própria história
do capitalismo, desde a fase de acumulação primitiva
de capital, mediante a retomada do comércio e da vida urbana
na Idade Média, até a revolução industral
do século XVIII. Não por acaso, a invenção
e o registro da patente da primeira máquina a vapor acontecem
exatamente sob uma conjunção Urano-Plutão -
a de 1710.
A Monsanto e a diplomacia
do porrete
A Monsanto e o mapa do Brasil
O risco dos organismos geneticamente modificados
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