Como vivenciar o próprio mapa? Para tornar
esta vivência possível mesmo para quem não tenha
conhecimentos de Astrologia, a astróloga e psicóloga
Angela Schnoor criou o exercício da Vila, uma grande
metáfora de signos, planetas e casas.
Há alguns anos, venho desenvolvendo alguns
exercícios com o intuito de facilitar a compreensão
da astrologia em sua aplicação individual, assim como
seu uso em situações terapêuticas (terapia do
Acolher).
A sabedoria que a astrologia propicia para a compreensão
da vida e do si mesmo, contida no sistema dos conceitos astrológicos,
não poderia, em minha concepção de vida, ficar
restrita à leitura de um outro ser, mesmo que fosse o melhor
astrólogo do universo.
Considero que, através de formas simples e
lúdicas, sem jargões e dependências, seja possível
a compreensão do mapa individual a partir do dentro de cada
um. Ou seja, o conhecedor da linguagem astrológica poderia
despertar naquele que o procura uma visão de si mesmo mais
acurada, pois que direcionada por uma sabedoria milenar, mas a partir
da interpretação da pessoa em questão e pela
ótica de sua verdade interior.
Assim sendo, haveria a possibilidade do insight e
do desenvolvimento interior que o estudioso da astrologia quase
sempre encontra, sem que o cliente tenha que chegar a esta sabedoria
pela mesma linguagem, o que nem sempre é o caminho de todos.
Esta forma de Vila veio naturalmente pela disposição
das casas na Mandala astrológica. O restante do exercício
segue os padrões da astrologia, mas será exposto para
a pessoa numa inter-relação entre sua imaginação
e capacidade de brincar e os conhecimentos astrológicos,
sem o uso da linguagem específica.
Penso que, os astrólogos e terapeutas terão
muito a aprender com a riqueza de interpretações de
seus "orientandos". Confesso que tenho tido grandes professores.
VILA... (nome da pessoa)
Este instrumento tem como objetivo o auto-aprendizado,
através da mandala astrológica pessoal, a partir da
analogia com uma vila, suas casas, moradores e a relação
entre eles.
É um exercício envolvente, pelo fato
de ser lúdico e colocar o mapa natal compreensível,
em linguagem simples e familiar a todos. Portanto, torna-se adequado
para crianças, além de atender a adultos e jovens.
A partir das instruções dadas pelo
orientador, a pessoa vai construindo a sua Vila, que passará
a ter o seu nome, por exemplo, Vila Maria, Vila Antônio...
O trabalho deve ser feito em conjunto, de acordo com as instruções
do profissional que orienta, mas criando espaço para a fantasia
e a percepção que o indivíduo tem de si mesmo.
É importante que se tenha uma noção
de conjunto do mapa natal da pessoa, assim como dos trânsitos
e progressões, caso haja o desejo de aprofundamento no trabalho.
A vila pode ser construída em etapas, iniciando-se
o processo pelo elemento (casas, moradores ou relacionamentos) que
mais estiver motivando a pessoa no momento.
Instruções para
as etapas do processo
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