Uma
Copa sob tensão
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Fernando
Fernandes |
A abertura oficial da Copa de 2002 teve lugar em
Seul, na Coréia, às 8h30 da manhã (horário
de Brasília) do dia 31 de maio de 2002. Os céus de
maio e do início de junho caracterizaram-se por um grande
acúmulo de planetas em Gêmeos e Câncer, em alguns
momentos formando alinhamentos com a oposição Saturno-Plutão,
presente nos céus desde 2001. Além de Gêmeos
e Câncer, só há planetas no mapa da abertura
da Copa em Sagitário (Plutão) e em Aquário
(Lua, Netuno e Urano).
Ninguém duvidará de que a configuração
mais importante nos céus deste período é a
oposição Saturno-Plutão. Pois ei-la alinhada
com o eixo Ascendente-Descendente do mapa da abertura da Copa, cujo
Ascendente encontra-se em Sagitário, menos de quatro graus
à frente da posição de Plutão.
Do ponto de vista esportivo, isso pode significar
que potências já estabelecidas no mundo futebolístico,
como Brasil, Itália, Alemanha e Argentina - os países
favoritos, enfim - serão superadas por novas forças
cujo crescimento tenha passado mais ou menos despercebido nos últimos
anos. Se o país vitorioso não for uma completa "zebra",
ao menos algumas das grandes forças do futebol sairão
da Copa com o prestígio bastante abalado.
A presença da oposição Plutão-Saturno
no eixo do Ascendente é um dado preocupante, pois sinaliza
que a Copa do Mundo, como evento coletivo, não estará
imune ao clima de paranóia e de confrontação
com grupos terroristas que se estabeleceu desde o atentado ao World
Trade Center e a Guerra do Afeganistão. Isto pode significar
que há risco de atentados na Coréia e no Japão?
O risco existe, mas, se algo ocorrer, não deve impedir que
a competição chegue a seu término. Júpiter,
regente do Ascendente, está em Câncer, no final da
casa 7, recebendo uma conjunção de Vênus, regente
do Meio-Céu. Além de ser um aspecto de distensão,
mostra também um evento que atinge seus objetivos - e mediante
uma conjunção que une planetas considerados tradicionalmente
benéficos.
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Abertura da Copa 2002 - 31.05.2002, 8h30
(hora de Brasília) - Seul, Coréia do Sul - 37n33,
126e58. |
Por outro lado, Júpiter forma um quincunce
com Plutão no Ascendente e há ainda outro em formação,
envolvendo Júpiter e a Lua em Aquário. O quincunce
é um aspecto que mostra a necessidade de esforço para
correção de situações de erro, simbolizando
também algo como "muita fumaça para pouco fogo",
ou um grande desgaste de energia do qual não resulta muito
lucro. Como Júpiter está em Câncer, signo ligado
à necessidade de segurança, e como a Lua é
significadora natural de massas humanas, podemos prever um esforço
descomunal para garantir a proteção das equipes e
da torcida que comparecerá aos estádios.
É uma Copa a ser disputada sob tensão.
É muito provável que, ainda durante sua realização,
atos de violência ocorridos em locais distantes criem uma
sobrecarga de expectativas negativas que aumente ainda mais a paranóia.
No mapa da abertura, Plutão rege a casa 12 e a Lua está
em conjunção com Netuno. São diversos significadores
de invisibilidade, de eventos de natureza enganosa, que ocorrem
às escondidas ou que simulam ser o que não são.
A Parte da Fortuna na casa 8, dos poderes ocultos, dá bem
a idéia do clima dominante. Muito mais importante que as
seleções que estarão em campo serão
as notícias sobre crises internacionais, provisoriamente
empurradas para o rodapé dos jornais para dar lugar ao noticiário
esportivo. Quem vai ganhar a Copa não tem assim tanta importância.
Mas tudo o que acontecer com o Paquistão, a Índia,
a Argentina, o Oriente Médio, a Colômbia, os Estados
Unidos, a Rússia, a campanha eleitoral brasileira - enfim,
tudo o que acontecer no mundo real - deve ser acompanhado com extrema
atenção. A reiteração da oposição
Plutão-Saturno traz consigo intolerância e radicalização.
Neste quadro, a festa da Copa do Mundo é apenas uma pausa.
E uma pausa bastante nervosa...
Trânsitos e progressões
nas chances do Brasil
Como estão nossos jogadores?
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