Como a Astrologia
Gallica chegou ao Brasil
Em julho de 1989, formou-se
um grupo de seis pessoas que se cotizaram para microfilmar
o livro na França. Sou apenas um dos membros desse
grupo, de que também faz parte o José Maldonado
Gualda, assim como o Zeferino Pina Costa e o Sérgio
Mortari. Após o microfilme ter chegado ao Brasil foram
aceitas mais seis pessoas, que pagaram valores menores para
cobrir despesas de reprodução das imagens do
microfilme para papel e destas para reproduções
xerográficas, para cada um do conjunto de doze membros
do grupo.
Treze anos depois, seguindo
a fórmula adotada pela Biblioteca Nacional Francesa,
conseguimos transformar o microfilme da Astrologia Gallica
do Morin em arquivos digitalizados, nos formatos PDF e TIFF.
Agora falta o mais difícil: a tradução
para o português dos capítulos (ou livros) ainda
não publicados em francês ou inglês.
Para facilitar a coisa,
essa futura tradução poderia até ser
apenas verbal (gravada) - ficando a digitação
para outra etapa. Depois será só redigir eventuais
notas explicativas, ou corretivas (se for o caso), envolvendo
possíveis posições planetárias
imprecisas.
A idéia é,
então, solicitar, através de Constelar, a colaboração
gratuita para tradução de páginas da
Astrologia Gallica, do latim para o português. Os colaboradores
receberiam, por exemplo, duas ou quatro páginas por
vez. Após enviá-las de volta traduzidas, receberiam
outras duas ou quatro páginas (cada fotograma do livro
contém duas páginas). No final, após
o término da tradução do livro, todos
os tradutores receberiam a obra completa, em formato digital.
Se acharem conveniente, posso coordenar esse trabalho de enviar
por e-mail as imagens PDF ou TIFF e de receber de volta os
textos traduzidas, no formato do Word (.doc).
Fica ainda outra questão:
a propriedade do livro traduzido. Pessoalmente, acredito que
o livro traduzido seria de todos os envolvidos, para efeito
de edição impressa. Mas, nenhum deles poderia
reivindicar direitos autorais sobre a tradução
em forma eletrônica. Cada um dos envolvidos, como os
que se cotizaram para trazer ao Brasil o microfilme, os tradutores,
os autores de notas etc. - cada um receberia uma cópia
do livro eletrônico traduzido, podendo reproduzi-la,
repassando essas reproduções da forma que julgasse
conveniente.
Pessoalmente me daria
por satisfeito, e bem pago, se tivesse essa obra digitalizada,
completa, em português. Mas a decisão deve ser
do grupo, dentro de critérios a serem previamente estabelecidos
pelos atuais envolvidos.
Creio que a inserção
em Constelar de alguns excertos do texto em latim poderá
levar mais facilmente ao objetivo de estimular a tradução
da Astrologia Gallica para o português ou outro idioma
ocidental contemporâneo. Creio também que todos
gostariam muito se Constelar pudesse ir disponibilizando para
download as partes que fossem sendo traduzidas desse livro
(com os devidos créditos aos tradutores).
Raul
V. Martinez
|