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PREVISÕES
PARA 2001 e 2002
Céus
de Impávido Colosso
João C. Acuio
O gigante "deitado eternamente em berço esplêndido" vai ser sacudido e acordado por trânsitos de Plutão. Esta é a principal previsão que João C. Acuio faz para os próximos dois anos da vida do país. Ver antes Essa é uma das funções da Astrologia. Por isso, agora, no final do ano, um bando de astrólogos é intimado a dar palpites sobre o que nos espera em futuro próximo. Já estão soprando aos ventos que o próximo ano será governado por Marte - o Deus da Guerra. Só esqueceram de dizer que o ano astrológico começará apenas quando o Sol ingressar no signo de Áries, isto é, no final de março. Mas tudo bem. O que é a verdade perto do tilintar das máquinas gráficas? De qualquer forma, é extremamente genérico dizer que um período é regido por um deus ou outro. Que para todos os nativos de Virgem acontecerão determinadas coisas. Ou para os de Touro, o ano será de viver o amor etc etc. Quanto mais genérico, menos preciso. E afinal de contas, o que é o amor? Será que é a mesma experiência para todos? Evidentemente que não. Portanto, o mais correto e preciso - e ao mesmo tempo, arriscado para quem o faz - , é avaliar individualmente cada carta astrológica. Aqui, vamos espiar o mapa do Brasil. Quanto a você, economize dinheiro com revistas e procure um astrólogo. À Luz do Céu Profundo O Brasil nasceu sob o céu de São Paulo, no dia de 7 de setembro de 1822, às 16:30h, aproximadamente. Foi aquele momento de Independência ou Morte. É este mapa que está aí, marcando um Sol em Virgem, Lua em Gêmeos e Ascendente em Aquário. O Brasil é um país menino, já que sequer fez 180 anos. Astrologicamente isto é relevante, porque Plutão - o Deus da Transformação, ainda nem completou uma volta, retornando ao seu ponto de origem. E é com ele que a gente começa a ver o que está acontecendo com a terra brasilis.
Plutão é o deus que governa o inferno da mitologia grega. Este é um inferno diferente daquele do mundo cristão, já que lá é onde se decide quem ou o que vai morrer e quem ou o que virá à luz. Esse Inferno é ambivalente, portanto, há tanto o Bem quanto o Mal. O Deus e o Diabo na Terra do Sol. A palavra de Plutão é como a morte, irrevogável. E ele agora está sobre as nossas cabeças. Os dois primeiros meses serão inesquecíveis, assim como os últimos três do próximo ano. Plutão estará fazendo quadratura com o Sol, e isto significa que o país será sacudido e será cobrado a tomar atitudes irreversíveis. Não tem essa de deitado eternamente em berço esplêndido. Mais uma vez, o Brasil conhecerá a morte e a crise. Mas não se assuste: essa é a vocação do Brasil. O presidente que se cuide, porque este momento poderá abalar tanto a sua saúde quanto a direção que o país vem tomando. Essa quadratura também ocorrerá em agosto-setembro de 2002. Portanto, Fernando Henrique acabará o seu mandato com a presença de Plutão e como alguém que entra na história por promover mudanças radicais e irreversíveis na estrutura do país (vide privatizações), postura que está alinhada com a alma deste princípio disfarçado de planeta. E quer saber? O Ascendente em Áries do Presidente está junto ao Plutão do mapa do Brasil, potencializando ainda mais a presença plutoniana. Para você ter uma idéia do que estou dizendo é só lembrar o ano de 1964, no qual Plutão estava sobre o Sol do país. Lembrou? Este é o ano do golpe militar em que a nação pôde conhecer em sua "personalidade" o potencial de destruição vindo das sombras e porões. Ninguém dá valor à luz se não sentir a escuridão. Em 1968, quando este mesmo deus estava sobre Mercúrio - o planeta da comunicação - foi instituído o AI-5, que proibiu qualquer manifestação de livre-expressão, entre outras coisas. Um aspecto de efeito semelhante acontecerá no ano de 2005. Agora que Plutão faz novamente outro contato, ele poderá trazer à tona o que os homens fizeram com a sua força durante os anos 60 e 70. Por isso, esses ares de paranóia (outro traço plutoniano) rodando pelo Brasilzão. Basta ver a nova lei sobre regulamentação de programas na TV, ou agências de espionagem do poder por dentro do poder. Sem falar de grupos de luta armada que podem estar-se organizando.
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