Lua e Vênus: |
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A Lua e a economia do país A Lua é um dos indicadores da economia e da satisfação das necessidades básicas do ser humano. Esta visão é reforçada pela exaltação da Lua em Touro, signo, por excelência, vinculado ao conceito de recursos e de manutenção financeira. Quando este símbolo se encontra em Sagitário, o signo da expansão, das leis, da abundância e dos significados filosóficos, pode-se esperar um certo crescimento tanto em nível cultural quanto em nível financeiro. Não devemos esquecer de que a Lua, no mapa de uma entidade coletiva, é relacionada ao povo. A participação de cidadãos brasileiros comuns no cenário mundial tende a ser intensificada. Como isso pode ocorrer? Analisando a posição de Júpiter, ainda no mapa de progressão secundária, vemos que ele se encontra em Touro. Podemos, portanto, estar participando mais das decisões mundiais nos assuntos econômicos e legislativos através de alianças comerciais e, principalmente, culturais entre países. Um número maior de brasileiros pode vir a ser solicitado para ensinar técnicas alternativas para viabilizar estilos de propaganda e apoio ao ensino. Ao mesmo tempo, podemos assumir doutrinariamente um novo modelo de disseminação de conhecimento. A proximidade de Sol e Marte não se dá apenas em uma das técnicas estudadas. Tanto no mapa revolucionado do presidente FHC quanto no mapa progredido do Brasil (progressão secundária), as conjunções são bastante evidentes. Disso decorre um forte senso de pioneirismo e, é claro, um vínculo mais forte com as Forças Armadas, inclusive com o apoio popular (na Revolução Solar do Brasil: Lua em trígono com Marte). As Forças Armadas brasileiras perderam muito do apoio e do carisma desde a época da Ditadura. Hoje, a tendência é retornar o respeito pela instituição. O Marte da Revolução Solar de FHC está em Câncer, que é regido pela Lua, o que corresponde a uma dinamização dos anseios populares no sentido de defender o território. No mapa do presidente, vimos o mesmo de forma individual: quando os integrantes do Movimento dos Sem Terra ameaçaram invadir as terras da família do presidente em Minas Gerais, imediatamente as Forças Armadas foram acionadas. Toda a polêmica gerada por Itamar Franco não foi suficiente para mobilizar a opinião popular contra a atitude. Aliás, as exigências de Itamar estavam bem de acordo com a oposição da Lua com Marte, na Revolução Solar de Fernando Henrique. No Retorno Solar de FHC vemos um fator curioso que podemos relacionar à discordância dos estados nordestinos quanto à adoção do horário de verão: trata-se de Urano em Aquário e na casa 4, em quadratura com Saturno em Touro e na casa 7. Normalmente Urano e Saturno representam fatores conflitantes. A quadratura reforça tal conflito. Saturno, conforme mostra a mitologia greco-romana, é o deus do tempo (Cronos). Saturno, no simbolismo astrológico, está intimamente associado às medidas e à organização de estruturas, cronogramas (termo que vem de Cronos = tempo) e regras de funcionamento. Urano está associado a modificações radicais nessas estruturas, imprevistos, novidades que alteram um planejamento cuidadoso e repetitivo. A casa 4, no mapa de uma entidade coletiva, está associada a questões do interior de um país, à alimentação e ao abastecimento de recursos. O mapa do presidente mostra nuances que afetam a vida de todo o país, quase tanto quanto o mapa institucional. Sendo assim, não só os cronogramas são alterados, como os acordos que envolvem controle de atividades no tempo são confrontados por idéias contrárias. Isso também se aplica ao abastecimento de energia. Estamos falando da relação entre este Urano, potencializado pela posição que ocupa (seu domicílio em Aquário) e Saturno em Touro e na casa 7. A finalidade do horário de verão é promover um controle financeiro. Saturno (capacidade de controle) está em Touro (sentido financeiro: economia de recursos) e na casa 7 (acordos, tratados, associações). FHC foi forçado a assinar um decreto liberando os estados nordestinos, exceto a Bahia, do compromisso (casa 7 + Saturno) de manter seus relógios adiantados em uma hora. A decisão pretende dar um fim à polêmica sobre os benefícios ou não da medida, que tem levado o Executivo e o Judiciário de alguns estados do Nordeste a se rebelar (Urano em quadratura com Saturno).
Saturno está conjunto a Júpiter. A opção por não tomar uma medida repressora, além de seguir os ditames constitucionais (Júpiter = leis), mostra que a disposição do governo central é fortalecer laços através do oferecimento de flexibilidade. No mapa radical do Brasil, esse processo de discordância entre poderes estaduais e o poder central pode ser mostrado pela quadratura da Lua progredida (progressão secundária) com o Sol radical na casa 7. Apesar das crenças em contrário, é possível que o Brasil tenha um certo crescimento econômico a ser iniciado já em outubro. Na progressão secundária da Lua, ela faz trígono com Vênus radical do mapa da Independência a partir de 15 de novembro, estendendo-se até o final do mês de março. Isso, além de ser uma confirmação dos potenciais associativos mostrados no mapa do presidente, mostra que não só nas Olimpíadas as mulheres terão maior desempenho. As questões trabalhistas, as eleições, destaques científicos e artísticos inclinam-se para o elemento feminino da sociedade. Eis outro trecho de Progressão Lunar e Kabbalah referente a este aspecto: Vale a pena estimular o potencial desta progressão, uma vez que é o princípio ativo de excelentes acontecimentos na vida social e material, especialmente quando se trata de dinheiro e afetividade. Como há facilidade para atrair romances e parcerias pela ampliação do magnetismo pessoal, muita gente consolida laços na forma de casamentos ou noivados. É um dos períodos mais proveitosos da progressão da Lua. Na fase crescente (expansão, como é o caso da progressão mostrada na página anterior) a Lua funciona como semeadora das benesses de Vênus: dar amor, afeto, carinho, partilhar, tolerar. Mulheres costumam beneficiar o aspectado através de soluções práticas e rápidas para problemas até então difíceis de lidar. Vênus, no mapa de um país, está associado a: a) Galerias de arte; Vênus no mapa radical do Brasil está na casa 6, donde podemos esperar um forte potencial de crescimento para atividades que envolvem a ecologia e a saúde. O embelezamento arquitetônico das principais cidades também está na pauta, apesar de isso fazer parte de um processo que leva de meses até anos. Em todo caso, alguns projetos paisagísticos e de incentivo à arte dramática podem ser aprovados justamente nesta época. Aqui falamos do posicionamento de Vênus em Leão. Com todo este potencial, é de se esperar uma redução significativa nos índices de desemprego para a população brasileira. É comum, a cada fim de ano, a indústria e o comércio contratarem funcionários temporários, o que pode fazer com que o prognóstico pareça óbvio. Entretanto, este fortalecimento tende a ser mais durável e, acima de tudo, marcado por uma busca incessante de igualdade de direitos para as mulheres, que continuam, em sua maioria, ganhando salários menores do que os dos homens. Não devemos esquecer de que a Lua progredida está na casa 10 do mapa radical. Fazendo uma associação entre o que diz o mapa progredido e a Revolução Solar do Brasil, vemos que a Lua do mapa revolucionado também se encontra na casa 10. Isso faz pensar na possibilidade de haver um crescimento na importância de bairros boêmios tradicionais como Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Tais bairros, com jeito de centros culturais e galerias de arte, com os casarões antigos, pertencentes a mecenas preservadores da cultura, ateliês, trabalhos de artesanato espalhados pelas ruas, são tipicamente venusianos. As ONGs que tratam de cultura tendem a estar na berlinda durante o período. Além da parte mais sublime de Vênus, que é a que trata das artes e do amortecimento de conflitos, nota-se, desde já, um interesse maior em ampliar o poder aquisitivo da população. A capacidade de ser receptivo, isto é, de magnetizar, de atrair coisas e pessoas para si, enfim, de atrair benefícios também é um atributo do símbolo de Vênus. Tem-se discutido, em outubro, sobre uma melhoria perceptível no salário mínimo. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, deixou claro que o governo não se interessa em limitar o salário mínimo definitivamente. O deputado Aloizio Mercadante (PT-SP) e o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) pressionam o governo, como tem mostrado o noticiário, a aumentar o salário mínimo e ainda apontam um caminho para o reajuste dos servidores públicos em janeiro próximo. Malan afirma o seguinte: "Se um aumento maior para o salário mínimo e um reajuste geral para os servidores forem prioridades do Congresso, junto será preciso decidir onde cortar outros gastos do governo federal ou então aumentar impostos". Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a defesa do salário mínimo de US$100 (R$182,00) deverá ser retomada com força em novembro, após o segundo turno das eleições municipais. O SIVAM e os acordos internacionais
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