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Intensidade emocional e beligerância No trecho anterior temos alguns dados comparativos e introdutórios. Abaixo, iniciam-se as interpretações.
Apesar de ser claramente visível a intensidade emocional e até mesmo uma certa beligerância no mapa da Revolução Solar, em vista da oposição entre Lua e Marte e do Ascendente em Escorpião, o dispositor final do mapa é Vênus. Disso decorre que, por mais incisivo que o presidente esteja (Sol em Gêmeos em conjunção com Marte e oposição à Lua), ele tende a buscar apoio e união (conjunção Sol-Vênus) até mesmo quando deseja tomar atitudes drásticas (Ascendente Escorpião e Sol-Vênus-Marte-casa 8). É como se desejasse converter as opiniões alheias (Mercúrio na casa 9 e em quincunce com Urano) de acordo com uma visão mais protecionista (Mercúrio, o dispositor do Sol e de Vênus, em Câncer) e certamente mais desconfiada e dramática do que de costume (dispositor final do mapa na casa 8).
Antes mesmo da reunião com os 26 ministros de Defesa, FHC, juntamente com os outros presidentes latino-americanos, viu-se pressionado por William Cohen, ministro de Defesa norte-americano, no sentido de oferecer apoio, se não operacional, pelo menos político. Os governos americano e colombiano tentaram, sem sucesso, obter esse compromisso na reunião de presidentes da América do Sul realizada em Brasília no fim de agosto. Segundo reportagem do jornal O Globo, o principal alvo dessa nova ofensiva americana é o Brasil, o maior país da América do Sul e o que mais poderá sofrer conseqüências da repressão ao narcotráfico e à guerrilha em território colombiano. Este sentimento de intrusão nos assuntos particulares e "caseiros" é característico do posicionamento de Netuno e Urano na casa 4 da Revolução Solar de FHC. Aliás, é Urano quem rege esta casa, cuja cúspide encontra-se em Aquário. Recebendo uma quadratura de Saturno, um sextil da Lua e um trígono do Sol, entendemos que FHC dificilmente se submeterá a imposições.
Uma combinação dos significados da Lua em Sagitário e da conjunção Sol-Vênus no mapa da Revolução Solar de FHC.
Tanto uma forma de analisar quanto a outra favorecem a interpretação sobre assuntos que regulam as finanças e investimentos em parceria. Como tratamos do presidente da República, fatalmente tais interesses extrapolarão o nível individual e terão impacto sobre a economia do país. Estamos presenciando isso na venda de bancos estaduais, como o Banestado, comprado pelo Itaú, nas pressões para demissões em massa na Caixa Econômica Federal e no fortalecimento das negociações em torno de investimentos de outros países no meio ambiente. FHC também tem a preocupação de consolidar o bloco econômico do qual fazemos parte. Outro fator bastante plausível nesta combinação é uma aproximação maior dos assuntos que envolvem o uso otimizado de energia. Este uso é da energia derivada do petróleo e de formas alternativas, como uma potencialização das pesquisas em torno de energia eólica (aproveitamento dos ventos), como acontece no Ceará. Este raciocínio pode ser justificado pelo trígono entre o Sol em Gêmeos e Urano em Aquário, ambos signos aéreos, sendo Urano regente de assuntos de tecnologia de vanguarda, especialmente as que lidam com aerodinâmica. No que tange ao incremento das pesquisas e exploração do petróleo, fatalmente temos que falar de Netuno e Plutão. A ênfase em atributos escorpianos leva também à consideração das condições de Plutão no mapa. Na casa 2 e em sextil com Netuno, temos um bom potencial para novos recursos provenientes deste setor, especialmente no campo da pesquisa, já que estamos falando de planetas que se posicionam em signos renovadores por excelência: Sagitário e Aquário. Unem-se os atributos filosóficos aos científicos na busca por melhorias sócio-econômicas de uma maneira raramente vista na História do Brasil. No que tange à parte econômica, temos a dialética entre as casas 2 e 8 da Revolução Solar de Fernando Henrique. Plutão e negociações financeiras: crise na Caixa Econômica?
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