Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 174 :: Dezembro/2012 |
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BIOGRAFIA ASTROLÓGICABenjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu, pela segunda vez primeiro-ministro israelense, é um dos dirigentes mundiais cujos mapas precisamos analisar com cuidado para termos uma percepção mais ampla dos riscos do momento atual. Ao longo de décadas, desde a criação do Estado de Israel, em 1948, a política do país com relação aos vizinhos muçulmanos vem oscilando entre momentos de tentativa de acordo e de completa intransigência, na dependência da avaliação de riscos à segurança vigente em cada momento. Neste movimento pendular, o atual primeiro-ministro Benjamim Netanyahu situa-se no lado mais rigoroso, seja por suas convicções políticas, seja por sua carta astrológica. Ao contrário de outros dirigentes do Oriente Médio, Netanyahu tem dados de nascimento bem conhecidos, o que torna possível fixar seu Ascendente em Sagitário, ou nos primeiros graus, como propõe o Astrodatabank ( mapa abaixo), ou nos graus intermediários, como preferem alguns pesquisadores. De qualquer forma, não há dúvida: Bibi, como é conhecido, é um tipo jupiteriano, seja pela regência sobre o Ascendente, seja pela quadratura deste planeta com o Sol em Libra. Júpiter em Capricórnio na casa 2 mostra alguém cuja escala de valores está montada em cima de dados concretos, objetivos. Essa postura um tanto cética tende a manifestar-se, em especial, na carreira e na vida pública, já que Saturno em Virgem - um posicionamento no estilo "ver para crer" - ocupa a casa 10. É fácil perceber que Netanyahu é um negociador duro, apesar da ênfase libriana. Além do Saturno dominante, encontramos também em sua carta Mercúrio regendo o Meio do Céu (Virgem) e a casa 7 (Gêmeos). Se o Meio Céu fala da vida pública, a casa 7 mostra como o líder israelense lida com os adversários e estabelece acordos. Mercúrio está em Libra na casa 11, o que parece prometer uma disposição conciliadora. Contudo, este Mercúrio forma um aspecto de quadratura com Urano de casa 8 e uma conjunção com Netuno. A quadratura com Urano indica diálogo difícil, intransigente, além de uma impaciência que não é muito amiga de negociações demoradas e compromissos. Já a conjunção com Netuno, regente de Peixes no Fundo do Céu, mostra que Netanyahu tem uma visão idealizada de suas raízes étnicas e herança cultural. Tudo isso se traduz como dificuldade para lidar com o diferente. Benjamin Netanyahu - 21.10.1949, 9h30 (+03:00) - Jerusalem, Israel. Vênus, planeta de extrema importância nesta carta (dispõe do Sol, da Lua, Netuno e Mercúrio em Libra), encontra-se na casa 1, em Sagitário. Os melhores recursos pessoais e o poder de sedução e envolvimento estão a serviços de objetivos pessoais e de uma visão de mundo egocêntrica. Benjamim "Bibi" Netanyahu é um homem persuasivo (Vênus na 1), leal aos ideais de seu partido Likud (stellium em Libra na 11) e fiel ao ideário conservador (Saturno no Meio do Céu, Júpiter em Capricórnio, Vênus no moralista Sagitário em aspecto com Plutão). Sempre foi contra a desocupação da Faixa da Gaza e defende ações incisivas para consolidar o domínio de Israel nas áreas ocupadas desde a guerra árabe-israelense de 1967. Ao longo de 2013 o primeiro-ministro israelense vive o trânsito de Urano em Áries em oposição ao Mercúrio libriano. Essa ênfase uraniana reforça a quadratura já existente na carta natal e deixa o líder israelense ainda mais disposto a decisões precipitadas e atitudes radicais. Não é o melhor aspecto que poderíamos encontrar num líder político cuja área de atuação já é desde muito tempo um dos mais perigosos barris de pólvora do mundo. Netanyahu e o líder iraniano Ahmadinejad, tão diferentes em tantos outros aspectos, têm em comum ao menos a intransigência. Um dado digno de nota é que, na sinastria entre as cartas do primeiro-ministro israelense e do presidente iraniano, o Saturno de Ahmadinejad ocupa exatamente o Ascendente de Netanyahu, ao mesmo tempo em que o Saturno de Netanyahu se opõe ao agressivo Marte em Peixes de Ahmadinejad. O sentido é claro: são dois líderes que temem um ao outro, mantêm uma relação de desconfiança mútua e, na prática, funcionam, cada um, como um fator de contenção das ambições do outro. A retórica agressiva utilizada pelos líderes dos dois países esconde, pois, uma atitude antes de tudo defensiva (Saturno), onde - esperemos - haverá sempre uma chance para o bom senso. Outros artigos de Fernando Fernandes. |
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