Um
olhar brasileiro em Astrologia
Edição 164 :: Fevereiro/2012 :: - |
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EM CIMA DOS FATOSO terremoto social do Egito
Uma partida de futebol do clube de maior torcida da África se transforma em tragédia, com 74 mortes num conflito de torcedores. O mapa do Egito está sob pressão desde a Primavera Árabe - e continuará assim por mais alguns meses. O Egito tem estado continuamente nos noticiários desde janeiro de 2011, quando os protestos populares da Praça Tahir conseguiram derrubar os trinta anos de corrupção do regime de Hosni Mubarack. O novo governo militar não conta com as simpatias da população, que vê poucos avanços no campo da democracia. Há riscos de que o país caia nas mãos de um regime teocrático como no Irã, e o clima geral de insegurança e de crise econômica reúne ingredientes de guerra civil. Foi nesse conturbado contexto que o mais popular clube de futebol egípcio, o Al-Ahly do Cairo, enfrentou a equipe local da cidade mediterrânea de Port Said, na noite de 1º de fevereiro. Uma provocação entre torcidas organizadas - talvez insuflada por agitadores políticos - acabou resultando num conflito generalizado, com a morte de mais de 70 torcedores e ferimentos em outros mil. O que está acontecendo com o Egito? Uma análise da carta do país à luz dos trânsitos permite observar que não se trata de uma crise episódica, mas de uma transformação bem mais radical. O conhecido astrólogo inglês Nicholas Campion propõe como carta do Egito aquela levantada para a Proclamação da República, em 18 de junho de 1953, às 23h30. A prática de levantar a carta nacional para a data da instalação do regime político vigente é muito comum entre astrólogos britânicos e americanos, mas nem sempre corresponde à verdade histórica. Seria como, no caso brasileiro, rejeitar o mapa do Grito do Ipiranga para trabalhar exclusivamente com o da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Mais lógico investigar o momento em que o país alcança sua autodeterminação, seja pela libertação do jugo estrangeiro (como ocorreu no Brasil em 1822), seja pela divisão de um país maior em unidades políticas menores (como ocorreu em 2011 com o Sudão do Sul). No caso egípcio, província do Império Otomano até o século XIX e protetorado da Inglaterra desde a época da construção do Canal de Suez, a autodeterminação veio com a independência do Reino Unido e com a instauração de uma monarquia local, em 1922. Aí, duas datas são possíveis: 28 de fevereiro, quando o Reino Unido reconhece unilateralmente o fim do protetorado; e a noite de 14 para 15 de março, quando assume o trono o novo rei Fuad I (foto). Considerando que o ato de 28 de fevereiro ocorreu em Londres, sem qualquer participação popular egípcia, ficamos com a segunda data, a da subida ao trono do rei Fuad. Esse é o mapa que levantamos abaixo. No círculo externo estão as posições planetárias do momento aproximado em que estourou o conflito no estádio de Port Said, do que resultaram pelo menos 74 mortes. O que vemos aí? O Egito independente tem um Ascendente Sagitário e um Meio do Céu em Libra. Saturno, planeta significador de estruturas políticas, ocupa cúspide da casa 10. Na comparação da carta nacional com a da tragédia esportiva, quatro interaspectos chamam a atenção de imediato: Independência do Egito - 14 de março de 1922 - 22h43 UT - Cairo, Egito - 031e15, 30n03.
Segundo fontes desencontradas (nenhum site de notícias divulgou a hora exata do início do conflito no estádio), os planetas mais angulares no momento em que as mortes de torcedores começaram a ocorrer eram exatamente Marte e Urano (21 horas, hora local). Trata-se de planetas associados a explosões de violência, incêndios e acontecimentos rápidos e inesperados, de forma geral. Por mais dolorosas que sejam, essas não serão as únicas transformações no país que já foi dos faraós. Exceto pelas pirâmides, é bem provável que o Egito jamais volte a ser o mesmo. Outros artigos de Fernando Fernandes. |
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