A Escrita Celeste
AUTOR: Luís Miguel Carolino
EDITORA: Access (fica em Botafogo - RJ: 2535-1724
ou 2537-1780 ou pelo e-mail: accessed@centroin.com.br)
PÁGINAS:100 páginas
VALOR: R$18,00
SINOPSE
Durante os séculos XVII e XVIII, os almanaques
astrológicos tiveram um grande sucesso junto à sociedade
européia. Editados anualmente, em grandes tiragens, com o
título sugestivo de Prognósticos e Lunários
dos Tempos, estas pequenas obras forneciam um leque variado de informações,
que iam desde o calendário das festas religiosas até
as previsões dos astrólogos para o ano futuro. A Escrita
Celeste trata da constituição desse tipo de literatura
popular, explicando a sua difusão na sociedade da época
e buscando as razões que explicam o sentido da evolução
deste gênero literário-científico entre os séculos
XVII e XVIII, numa época em que a astrologia e astronomia
começavam a divergir e em que a astrologia perdia lentamente
os foros de ciência.
CAPÍTULOS
a. a Astrologia e a Filosofia
b. a Astrologia e a Religião
c. a Astrologia e a Sociedade
d. a estrutura e os elementos do almanaque
e. preços e locais de venda
f.. os Autores
g. os Editores
h. os Leitores
i. da utilidade do almanaque à diversão do leitor
j. a crise da Astrologia
k. os almanaques e a utilidade da Astrologia Rústica
O Instinto Geométrico
o processo astrológico a partir de Kepler
AUTOR: Horst Ochmann
EDITORA: Sulinas
PAGINAS:531 páginas
VALOR: R$ 57,00
SINOPSE
Em 1610, Johannes Kepler - astrônomo, matemático
e astrólogo - publicou um dos seus oito escritos maiores:
o Tertius Interveniens. Nesta obra, Kepler lança o conceito
do Instinto Geométrico, que alude explicitamente à
relação da natureza humana com os corpos celestes.
Expressado em terminologia moderna, este conceito enuncia a presença
de uma interface que estabelece o contato da Genética com
a Astrofísica, tendo, como pano de fundo mediador, a Geometria.
Por quase 400 anos as Ciências Naturais não
produziram evidências quanto a um princípio supra-estrutural,
tal com o conjecturado por Kepler. Só a partir da década
de 1980, com as descobertas feitas pela Genética e pela Bio-Informação,
passou-se a levar em conta que há um arranjo geométrico
no código genético - e que ele transmite informação,
pois dele emanam reações que se estendem até
o comportamento humano.
Vemos, assim, que este conceito do Instinto Geométrico
hibernou - como idéia incubada - por quatro séculos,
até que pudesse ser demonstrado nos termos do conhecimento
científico. Vemos também que é em confronto
com este tipo de conhecimento que passa a ser examinado o conteúdo
dogmático da Astrologia, chamado de Tradição
Astrológica. Deste exame resultou o livro, de Ochmann, que
pretende retirar do excesso fantasioso desta Tradição
algum conteúdo que seja assimilável pelo conhecimento
científico.
Para o autor, é neste particular que se situa
o ponto crítico de todo o conhecimento astrológico:
seu arcabouço teórico é inexistente ou vulnerável
enquanto não for esclarecida a relação entre
a estrutura biológica do Homem e a estrutura do Cosmos. Diz
ainda que o próprio Kepler teve clara noção
desta falta de esclarecimento - e isto em tempos em que as Doutrinas
ainda não precisavam responder ao desafio de provar a sua
validade.
Por isso, o autor do livro tenta completar o raciocínio
kepleriano, fundado em 1610, valendo-se do conhecimento da Astrofísica,
Genética, Embriologia, Bio-Comunicação, Física
de Informação e Matemática, bem como de algumas
descobertas histórico-antropológicas que envolvem
o conhecimento astrológico. Faz inclusive um levantamento
sobre o seu desenvolvimento desde 6000 AC, na antiga Suméria,
quando o conhecimento foi transmitido a este povo por uma raça
superior extraterrestre - tornando o assunto muito mais polêmico
do que ele já é, muito embora seu apanhado histórico
seja louvável, ainda mais considerando a escassa bibliografia
brasileira sobre o assunto.
CAPÍTULOS
a. objeções a Astrologia
b. problemas e consequências capitais
c. o pivô do problema
d. a controvérsia entre História e Lenda
e. as fontes do conhecimento transmitido
f. a Astrologia folclórica
g. a sistematização da Astrologia
h. sentimento de abandono e mecanismo de defesa
i. a procura incerta de uma Tradição Astrológica:
sec XX a XVI
j. a procura incerta de uma Tradição Astrológica:
sec XVI a IV
k. a procura incerta de uma Tradição Astrológica:
antes do sec IV
l. evolução pontuada por intervenção
extra-terrestre
m. as hipóteses cosmológicas, de Nast e Bernal
n. um ensaio sobre as "primícias"
o. evolução cósmica, princípio antrópico,
astrologia
p. introdução à meta-estrutura do instinto
geométrico de Kepler
q. por que Kepler?
r. o sistema solar: um organismo
s. condições astrofísicas
t. teorias bioletrodinâmica
u. Haarp: da teoria ... à prática
v. e... depois de Kepler
w. tentanto descrever o inimaginável
x. evolução e determinismo sociobiológico
y. genética e informação: genética é
(sic) informação
z. geometria e informação: geometria é (também)
informação
aa. além dos limites da percepção e da cognição
ab. a "matriz geométrica" interpretada pela física
moderna
ac. o efeito astrológico
ad. as raízes do "sentido"na ação
física
ae. em busca do alhures
af. Tertius Interveniens: anos 1610 e 2000
ag. Após Kepler: o que resta da Astrologia... em 2030?
|